POLÍTICA
Glauber Braga anuncia ‘greve de fome’ até votação…

PUBLICADO
6 meses atrásem

Pedro Pupulim
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou que permanecerá, em protesto, no Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados e que não irá comer até que a análise do pedido de sua cassação seja deliberada.
Glauber Braga foi acusado pelo partido Novo de ter expulsado da Câmara, em abril de 2024, com empurrões e chutes, um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).
“Hoje já iniciei [a greve], estou o dia inteiro em jejum. Tomei sim a decisão de usar a tática mais radical que o militante político pode fazê-lo. Vou permanecer aqui nessa sala, no Congresso Nacional, até a finalização do processo. Não vou me alimentar até o fechamento desse processo. E quem quiser chamar de ‘greve de fome’, chame de ‘greve de fome’, ou chame como queira. Mas eu vou dar manutenção a uma ação de não rendição ao Orçamento Secreto, a Arthur Lira e companhia. Essa por hoje é a minha fala”, declarou.
Depois de seis horas do início da sessão, o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), aprovou um requerimento de encerramento da discussão. Por 14 votos contra quatro, o pedido foi aprovado sob protestos de parlamentares aliados de Glauber Braga.
Eles alegam que houve uma “manobra” para que a sessão fosse estendida ao limite. No início de sua gestão à frente da Câmara, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), prometeu que a Ordem do Dia teria início às 16h.
Durante esse período, pelo regulamento da Casa, é vedado o funcionamento de quaisquer comissões, sejam permanentes ou temporárias.
“É uma vergonha sem tamanho que a Câmara dos Deputados e o Conselho de Ética, expresso por Vossas Excelências, majoritariamente, tenham um acordão, que inclui lamentavelmente o presidente da Câmara dos Deputados. A Ordem do Dia não ter começado às 18 horas e 18 minutos ainda, é a expressão de que eles querem levar essa farsa até o fim”, afirmou a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR

Matheus Leitão
Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
Digital Completo
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES
Revista em Casa + Digital Completo
Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Relacionado

Felipe Barbosa
Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Digital Completo
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES
Revista em Casa + Digital Completo
Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Relacionado
POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

PUBLICADO
6 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- ACRE2 dias ago
Curso de extensão da Ufac sobre software Jamovi inscreve até 26/10 — Universidade Federal do Acre
- ACRE5 dias ago
Ufac entrega equipamentos e veículo no campus Floresta, em CZS — Universidade Federal do Acre
- ACRE4 dias ago
Oficina da Ufac aborda mudanças climáticas em escolas de seringais — Universidade Federal do Acre
- ACRE2 dias ago
PZ e Semeia realizam evento sobre Dia do Educador Ambiental — Universidade Federal do Acre
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login