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Governador Gladson vai à Brasília pedir socorro

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Na próxima semana o governador Gladson Cameli, do Acre, integrará o cordão da romaria de governadores pedindo ajuda da União para equilibrar suas contas.

Pouco mais de dois anos após uma ampla renegociação de dívidas com a União, os Estados querem um novo socorro do governo federal. Os governadores pedem novamente a suspensão dos pagamentos da dívida com o Tesouro Nacional para que tenham “condição mínima de respirar” e adotar as medidas de ajuste que permitirão a redução das despesas, sobretudo com folha de pagamento.



O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que o Regime de Recuperação Fiscal foi desenhado apenas para um Estado – só quem aderiu até hoje foi o Rio de Janeiro – e defendeu uma regra mais ampla para que seja possível conceder os benefícios do programa (que incluem a suspensão do pagamento da dívida) de acordo com a situação fiscal de cada ente.

“Não estou transferindo responsabilidade. Mas nós não podemos tratar todas as situações iguais. Tem perfil de governo que está numa situação, outros governos estão em outra. Então o que nós queremos agora é pelo menos ter capacidade de ter um mínimo de adiamento de pagamento para que a gente saia de um sufoco imediato”, defendeu.

Com experiência em negociações no Congresso, adquirida em seus mandatos como deputado e senador, Caiado disse que é possível votar “rapidamente” uma solução como essa, que dependeria de uma lei complementar para dar respaldo ao resgate.

“Desde que haja acordo com ministro, com presidente e com as bancadas, isso rapidamente se vota. Posso dizer que isso não é um problema. Se isso é um sentimento, e se existe parcela do governo federal, é matéria que entra na pauta, passa pelas comissões, vota na Câmara e no Senado e é sancionado pelo presidente. Você faz isso tranquilamente em 21 dias, três semanas, um mês”, afirmou.

Caiado esteve nesta quarta, 16, no Ministério da Economia, onde se reuniu com o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. Antes dele, outros três governadores bateram à porta do ministro Paulo Guedes para falar das dificuldades: Romeu Zema (Minas Gerais), Hélder Barbalho (Pará) e Mauro Mendes (Mato Grosso).

No caso de Mato Grosso, o governador anunciou que decretará hoje calamidade financeira no Estado e propôs à Assembleia Legislativa o aumento da alíquota previdenciária dos servidores de 11% para 14%. Já o Pará foi alertado de que terá sua nota de crédito rebaixada, a partir de maio, e não poderá contratar novos empréstimos com aval do Tesouro.

Barbalho, Mendes e Caiado disseram que vão ajudar o governo federal a aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional. Em Goiás, as despesas com pessoal (incluindo inativos) deve chegar a 82,99% da receita corrente líquida. No Pará, o rombo anual com aposentadorias e pensões do serviço público está em R$ 1,4 bilhão. “Estamos em sintonia nessa discussão”, disse Barbalho. No Mato Grosso, o déficit previdenciário chegará a R$ 1,6 bilhão em 2019. “Não dá para ficar protelando”, afirmou Mendes.

Redação/ Jornal a Tribuna

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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