POLÍTICA
Governo destina R$ 500 milhões para tentar coibir…
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11 meses atrásem
Marcela Mattos
Em meio ao esforço para conter o avanço das facções criminosas, o governo reservou cerca de 500 milhões de reais para reforçar o monitoramento em portos e aeroportos brasileiros, uma das principais rotas para o escoamento de drogas e de armas para o exterior.
A medida acontece em um trabalho conjunto entre os ministérios da Justiça e de Portos e Aeroportos, a Receita Federal e a Polícia Federal. No ano passado, foi decretada uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que vigorou ao longo de sete meses também para tentar coibir, com a ajuda das Forças Armadas, as ações do crime organizado nesses locais.
“A gente tem trabalhado para cada vez mais trazer tecnologia e governança para fazer o monitoramento nos portos e aeroportos. Há um volume de investimentos de quase 500 milhões de reais nessa área de tecnologia para integrar cada vez mais as forças e diminuir o volume do tráfico de drogas nos portos e aeroportos do Brasil”, disse a VEJA o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Costa Filho detalha que a medida se dá principalmente por meio de um trabalho de inteligência e de monitoramento nas portas de entrada e de saída dos terminais.
Com uma atuação cada vez mais ousada, as facções têm recorrido até a mergulhadores para inserir maconha e cocaína em cascos de navios atracados em portos. Além disso, um problema crescente é o fato de eles aliciarem os funcionários das empresas que trabalham no local, o que impõe um desafio a mais à fiscalização.
De acordo com a Polícia Federal, mais de uma tonelada de entorpecentes que seriam traficados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) já foi apreendida em portos brasileiros neste ano.
Reforço também nas fronteiras
Além do incremento em portos e aeroportos, o governo também busca soluções para ampliar o monitoramento das fronteiras terrestres do país.
De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, há uma preocupação maior com o Norte do país, por onde há cada vez mais passagem de drogas. Segundo ele, o Ministério da Justiça está desenhando um plano de investimentos para melhor a fiscalização naquela região.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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