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Hidrelétricas: Governo lança regras de leilão – 20/12/2024 – Mercado
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Letícia Fucuchima
O Ministério de Minas e Energia publicou nesta sexta-feira (20) portaria com regras para um leilão de compra de energia de novas usinas hidrelétricas de pequeno porte, com início de fornecimento em 1º de janeiro de 2030.
No leilão denominado “A-5”, marcado para 25 de julho de 2025, serão negociados contratos regulados, na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 20 anos. Poderão participar empreendimentos enquadrados como CGH (central geradora hidrelétrica), PCH (pequena central hidrelétrica) e UHE (hidrelétrica) com potência igual ou inferior a 50 megawatts (MW).
O leilão atende a um pleito antigo dos investidores de PCHs, que vinham propondo certames específicos em função das características da fonte, afirmou Charles Lenzi, presidente da Abragel (Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa), que representa o segmento.
“Dentro da configuração da matriz elétrica, é importante que haja essa política pública, nesse viés de ter complementariedade com outras fontes renováveis limpas, que têm intermitência e variabilidade… introduzir uma fonte firme, que possa ser instalada de forma pulverizada, distribuída em todo o país”, disse.
A última contratação de PCHs pelo governo foi em leilão de energia nova em 2022, já com uma “reserva de mercado” para a fonte como forma de cumprir com a obrigatoriedade de compra de energia dessas usinas incluída na lei de privatização da Eletrobras.
Recentemente, o Congresso aprovou maiores volumes de compra obrigatória de energia de PCHs no âmbito do projeto de lei da energia eólica offshore. A medida foi incluída na emenda “jabuti” que envolve ainda extensão de contratos de usinas a carvão e incentivo para novas termelétricas a gás natural.
Segundo dados da Abragel, há cerca de 600 projetos de PCHs, somando 9 gigawatts (GW) de capacidade, já com autorizações da agência reguladora Aneel que aguardam oportunidades para contratação em leilões regulados.
“Esse leilão dá uma sinalização de perspectiva para o segmento, que estava relativamente abandonado”, afirmou Lenzi.
O presidente da entidade também avaliou que, embora os projetos de PCHs exijam investimentos mais elevados, a fonte é competitiva em relação a outras renováveis quando considerados os custos diretos e também indiretos.
A maior parte dos novos projetos de PCHs está localizada nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, próximos aos centros de carga, o que reduz os custos com a transmissão de energia, exemplificou.
Folha Mercado
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Ele diz, porém, não ter expectativa de “grande demanda” para compra de energia nesse leilão por parte das distribuidoras, diante de um quadro de sobreoferta de energia no país e uma redução do mercado das concessionárias com o avanço da geração distribuída solar e migrações para o mercado livre.
O Ministério de Minas e Energia lançou em maio uma consulta pública para avaliar a realização de certames de energia nova, com entrega de energia a partir de 2028 e 2030. Na época, porém, a proposta do governo era abrir a contratação também para as fontes eólica, solar e termelétricas, incluindo ampliação de empreendimentos existentes e soluções híbridas.
O setor elétrico aguarda ainda a realização de outro certame, voltado à contratação de mais potência para o sistema brasileiro, uma necessidade urgente, conforme avaliação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Esse leilão estava previsto para ser realizado neste ano, mas as regras finais atrasaram e até agora não foram publicadas.
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Coro da Ufac faz apresentação musical e celebra fim de ano — Universidade Federal do Acre
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17 de dezembro de 2025O Coro da Ufac realizou, por ocasião dos festejos natalinos, uma apresentação musical nesta terça-feira, 16, no auditório do E-Amazônia, campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Domingos Bueno, o evento reforçou o papel da música coral na formação cultural e acadêmica. O grupo é composto por 15 bolsistas, estudantes de diferentes cursos da instituição. O repertório contemplou obras do período renascentista à contemporaneidade, incluindo músicas de diferentes tradições e regiões do mundo.
Para a reitora Guida Aquino, a iniciativa valoriza a arte no ambiente universitário. “Quero parabenizar esse professor guerreiro”, disse. “A música e a arte trazem leveza para a universidade.” Bueno ressaltou a alegria do momento. “Foram alguns meses de trabalho duro, mas é prazo de estar com esse grupo. Agradeço também à reitora e ao professor Carlos [Paula de Moraes, pró-reitor de Extensão e Cultura] por abraçar a ideia.”

Segundo o pró-reitor, é preciso que iniciativas como essa ocorram na Ufac. “Esporte e cultura não são um luxo dentro na universidade, mas sim uma necessidade, pois são um veículo de sedimentação para que o aluno possa continuar estudando, formando-se e trazendo para a universidade uma formação crítica que nós tanto precisamos.”
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Residência em saúde da família e comunidade promove encontro — Universidade Federal do Acre
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12 de dezembro de 2025O Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Família e Comunidade, da Ufac, realizou seu primeiro encontro científico, com o tema “Saberes, Vivências e Experiências Exitosas”. A atividade ocorreu nesta quinta-feira, 11, nos auditórios Auton Perez e Tadeu Mello, no Centro de Convenções, campus-sede.
O evento foi concebido com o objetivo de fomentar o debate acadêmico, socializar experiências exitosas e valorizar as práticas integrativas no cuidado em saúde. A iniciativa reuniu residentes, egressos, preceptores, docentes, profissionais da área e estudantes, promovendo a integração entre ensino, serviço e comunidade.
Durante a solenidade de abertura, a coordenadora da residência, professora Mariane Albuquerque Lima Ribeiro, destacou o caráter histórico do encontro. “O programa tem 11 anos, já titulou 41 especialistas e só agora conseguimos realizar esse primeiro encontro. Os atuais residentes estão fazendo história. Queremos que o programa seja lembrado pelo compromisso que temos com a comunidade, com a gestão e, principalmente, com os residentes.”
Representando a reitora Guida Aquino, o assessor de Cooperação Interinstitucional, Kleyton Góes Passos, classificou o encontro como um marco histórico para a instituição. “Uma graduação sem residência fica vaga. É na residência que a identidade profissional se consolida. Participar desse momento é uma honra, porque sabemos a importância do trabalho desses profissionais que se formam no dia a dia da universidade.”
A coordenadora da Comissão de Residências Multiprofissionais do Acre, professora Sheley Borges Gadelha de Lima, reforçou o caráter científico do evento e a importância de dar visibilidade às residências. “Esse é um curso árduo, que exige muito dos residentes e preceptores. O evento é resultado de um sonho coletivo. Precisamos de mais espaços como esse, para que a universidade e a sociedade reconheçam nosso valor.”
Ela também fez um apelo pela continuidade do programa, alertando para a fragilidade da residência em saúde da família e comunidade. “Estamos num momento difícil. Há meses tentamos avançar para garantir o processo seletivo do próximo ano, mas não conseguimos. Precisamos fortalecer esse diálogo para que o programa não morra. A residência é resistência.”
Também participaram da abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira; o vice-diretor do CCSD, José Reinaldo Cajado de Azevedo; a vice-coordenadora da residência, Herleis Maria de Almeida Chagas; a tutora da residência, Marcela Maia Matos Selhorst; a preceptora Nairlane Sousa da Silva; e o chefe da Divisão de Aprimoramento e Capacitação da Semsa, Pedro Henrique Macedo Leitão, representando o secretário Rennan Biths de Lima.
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10ª Semana Acadêmica de Química celebra 20 anos do curso — Universidade Federal do Acre
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11 de dezembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Química da Ufac fizeram abertura de sua 10ª Semana Acadêmica nesta quarta-feira, 10, no Centro de Convenções, campus-sede. O evento prossegue até sexta-feira, 12, e marca os 20 anos de criação do curso, com o tema “20 Anos Construindo Conhecimento e Transformando Vidas”. A programação conta com palestras, minicursos, mesas-redondas e o CineQuim, exibindo filmes com abordagem científica.
Durante a cerimônia de abertura, o coordenador do curso, Alcides Loureiro Santos, destacou a importância da semana acadêmica como parte da comemoração pelos 20 anos da licenciatura em Química, iniciada em 2005. “Participei da primeira semana de Química como aluno e, hoje, estou aqui como professor e coordenador. Isso mostra a relevância e a continuidade do nosso curso.”
Ele também pontuou que o evento estimula o envolvimento dos estudantes na organização e participação de atividades acadêmicas, além de proporcionar trocas de experiência com docentes locais e de outros Estados, por meio de palestras remotas. “É uma oportunidade para ampliar horizontes e garantir uma formação de qualidade para nossos alunos.”
Representando a Reitoria e a Diretoria de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino (Diaden), Grace Gotelip levou os cumprimentos da reitora Guida Aquino, que está em agenda oficial em Brasília, e da pró-reitora de graduação, Ednaceli Damasceno, que se encontra em férias. Ela destacou o papel da Diaden nos bastidores da formação dos estudantes, com atuação direta em processos como a reformulação dos Projetos Pedagógicos de Curso, aproveitamento de estudos e regulação do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes.
Além disso, resgatou o contexto histórico da formação de professores no Estado antes da criação do curso. “Antes de 2005, não havia professores de Química na rede. As aulas eram assumidas por engenheiros, nutricionistas e farmacêuticos, até que programas de formação pedagógica passaram a preparar esses profissionais para a docência.” Segundo ela, foi apenas a partir de 2004 e 2005, com o programa de licenciaturas, que a Ufac formou seus primeiros professores de Química.

Grace destacou a importância da semana como espaço de reflexão, crítica e ressignificação da formação docente. “A semana acadêmica é um momento para repensar o que se está aprendendo. Ninguém sai igual de uma experiência como essa, nem professores, nem estudantes.”
Também participaram da abertura o vice-reitor Josimar Batista Ferreira; o coordenador do ProfQui/Ufac, Carlos Eduardo Garção de Carvalho; e a vice-coordenadora do curso de Química, Maria Eduarda de Brito.
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