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Ibovespa cai com Petrobras (PETR4) e China, mas índice acumula leve alta na semana; dólar recua a R$ 5,69 – Money Times

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Ibovespa fechou em queda pressionado mais uma vez pela desvalorização das commodities; na semana, índice ficou em tom positivo (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os “pesos-pesados” do Ibovespa (IBOV) pesaram sobre o índice mais uma vez, em dia de desvalorização das commodities. Nesta sexta-feira (17), o principal índice da bolsa brasileira caiu 0,22%, aos 130.499,26 pontos.

Na semana, porém, o Ibovespa avançou 0,40%. 

Já o dólar à vista (USBRL) terminou a sessão a R$ 5,6989 (+0,69%). No acumulado dos últimos cinco pregões, a moeda norte-americana avançou 1,49%. 

No cenário doméstico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez novas declarações.

O chefe do Executivo disse que o governo editará uma medida provisória para dar R$ 150 milhões de garantia para a criação de uma linha de crédito de R$ 1 bilhão de reais para empresas que comprovarem que foram afetadas pelo apagão que atingiu a região metropolitana de São Paulo na semana passada.

Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que os R$ 150 milhões virão do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e que a linha de crédito será concedida por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

O ministro afirmou, ainda, que a liberação de recursos não terá impacto nas contas públicas.

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Altas e quedas do Ibovespa 

Entre os ativos negociados no Ibovespa, Marfrig (MRFG3) liderou os ganhos da sessão. Os papéis subiram mais de 6% durante a sessão após o Goldman Sachs iniciar a cobertura da empresa e recomendar a compra das ações.

Os analistas do banco esperam que o endividamento (alavancagem) da companhia tenha uma melhoria significativa nos próximos 18 meses.

Minerva (BEEF3) e BRF (BRFS3) acompanharam o tom positivo e figuraram entre as maiores altas do índice.

Na ponta negativa, as ações cíclicas lideraram as perdas, pressionadas pela abertura da curva de juros. Vivara (VIVA3), Carrefour (CRFB3) e Pão de Açúcar (PCAR3) foram os destaques negativos.

Entre os pesos-pesados do Ibovespa, Vale (VALE3) Petrobras (PETR4;PETR3) acompanharam o desempenho das commodities.

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 1,55%, a 760,5 yuans (equivalente a US$106,95) a tonelada. Na semana, a perda foi de 3,12%.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, terminaram a sessão em baixa de 1,87%, a US$ 73,06 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, os futuros recuaram 7,56%.

No acumulado dos últimos cinco pregões, Marfrig (MRFG3) foi a ação com melhor desempenho do Ibovespa.  Santos Brasil (STBP3) foi a maior baixa semanal.

Exterior 

Nos Estados Unidos, Wall Street acompanhou novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e terminou a última sessão da semana em tom positivo, com ajuda do setor de tecnologia.

O presidente da unidade do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que será paciente ao cortar a taxa básica para garantir que a inflação não fique acima da meta de 2% do BC norte-americano.

“Precisamos fazer com que a inflação volte à nossa meta de 2%; não quero que cheguemos a um ponto em que a inflação fique estagnada porque não fomos restritivos por tempo suficiente, portanto, serei paciente e deixarei que os dados nos mostrem como a inflação e o emprego evoluem”, disse Bostic no Fórum do Conselho de Educação Econômica do Mississippi.

As ações da Nvidia estenderam os ganhos da véspera. Hoje o impulso foi dado pela elevação do preço-alvo para as ações da companhia pelo Bank of America (BofA).

O destaque do dia, porém, foi Netflix. Os papéis chegaram a subir mais de 10% durante o pregão após a empresa de streaming superar as estimativas de crescimento de assinantes no terceiro trimestre.

Em segundo plano, os investidores reagiram a novos dados econômicos. As construções de moradias iniciadas no país caíram 0,5% em setembro ante agosto, informou o Departamento do Comércio norte-americano. A expectativa era de recuo de 0,7% na base mensal.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +0,40%, aos 5.864,67 pontos – maior nível histórico de fechamento; 
  • Dow Jones: +0,09%, aos 43.275,91 pontos – maior nível histórico de fechamento;
  • Nasdaq: +0,63%, aos 18.489,55 pontos.

Wall Street teve a sexta semana positiva consecutiva. Os índices S&P 500 e Nasdaq subiram cerca de 0,6% nos últimos cinco pregões e Dow Jones avançou 0,5% na semana.

*Com informações de Reuters 

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Governo deve implantar seis unidades para atender mulher indígena

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Governo deve implantar seis unidades para atender mulher indígena

Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

O Ministério das Mulheres (MMulheres) firmou parceria, nesta segunda-feira (9), com a Universidade de Brasília (UnB), para elaborar diretrizes arquitetônicas para a construção da futura Casa da Mulher Indígena (CAMI), que irá atender mulheres indígenas em situação de violência.  

De acordo com a pasta, cada unidade deverá ter infraestrutura adequada às necessidades e demandas das mulheres dos diferentes biomas. O projeto deverá seguir as orientações do LAB Mulheres, Arquitetura e Territórios (LAB_M.A.T), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da UnB, e considerar edificações sensíveis à natureza.

Durante a cerimônia, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que, para a elaboração do projeto, a pasta já tem dialogado com lideranças dos povos indígenas, representantes de governo, como os ministérios dos Povos Indígenas, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, além da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).


Brasília (DF),09/12/2024 - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Sistema Nacional de Dados das Casas da Mulher Brasileira. A nova ferramenta será responsável por coletar e organizar, de maneira padronizada e estruturada, os dados referentes aos atendimentos realizados nas Casas em todo o país. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF),09/12/2024 - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Sistema Nacional de Dados das Casas da Mulher Brasileira. A nova ferramenta será responsável por coletar e organizar, de maneira padronizada e estruturada, os dados referentes aos atendimentos realizados nas Casas em todo o país. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília (DF),09/12/2024 – A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, anuncia projeto para Casa da Mulher Indígena – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“É um grande desafio a construção da Casa da Mulher Indígena, pois o que existe na Casa da Mulher Brasileira não poderá compor na Casa da Mulher Indígena. Portanto, são necessários diálogos com as mulheres indígenas nas oitivas, plenárias, assembleias e nas conferências realizadas em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas, porque a concepção arquitetônica e a política devem ser trabalhadas juntas e coletivamente”, disse. 

Historicamente, a violência contra mulheres indígenas não se limita ao âmbito familiar, mas ocorre em diversos setores da sociedade, influenciada por fatores históricos, culturais e sociais, relacionados, sobretudo, à violação dos direitos dos povos indígenas, agravados por racismo, e sexismo.

A reitora da UnB, Rozana Reigota Naves, antecipou que a assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) deverá preencher uma lacuna significativa nas políticas públicas voltadas às mulheres indígenas que enfrentam múltiplas formas de violência, muitas vezes, sem o suporte necessário. “A criação de um espaço arquitetônico sensível às realidades indígenas é um passo fundamental para mitigar as vulnerabilidades dessas mulheres, ao mesmo tempo que valoriza suas tradições e promove a autonomia de suas comunidades.”

“Temos de trabalhar em uma escuta ativa das comunidades indígenas e, sobretudo, promovendo que os resultados dessas pesquisas retornem às comunidades”, afirmou Rozana Reigota Naves.

Casas da Mulher Indígena

Ao todo, o ministério prepara a construção de seis Casas da Mulher Indígena, uma unidade em cada bioma brasileiro (Caatinga, Pampa, Pantanal, Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica). Nestes equipamentos públicos, serão oferecidos serviços específicos de acolhimento e atendimento às mulheres indígenas em situação de violência, com identidade tradicional, que leve em conta seus aspectos culturais e respeite a dignidade delas. 

Além do encaminhamento das vítimas à rede de atendimento especializada, o projeto em elaboração prevê que a atuação da equipe multidisciplinar deverá formar lideranças, bem como desenvolver ações educativas e de sensibilização nas comunidades sobre o tema.

Casa da Mulher Brasileira

A Casa da Mulher Brasileira é um dos eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, retomado pelo Ministério das Mulheres em março de 2023.

O objetivo dessas unidades é facilitar o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento à violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica.

Com foco no atendimento multidisciplinar e humanizado às mulheres, a Casa da Mulher Brasileira integra, no mesmo espaço, diversos serviços especializados: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; Juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; cuidado das crianças – brinquedoteca (acolhe crianças de 0 a 12 anos, que acompanham as mulheres, enquanto estas aguardam o atendimento); alojamento de passagem; central de transportes; promoção de autonomia econômica, por meio de educação financeira, qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho.

Atualmente, existem dez Casas da Mulher Brasileira em funcionamento: Campo Grande, Fortaleza, Ceilândia (DF), Curitiba, São Luís, Boa Vista, São Paulo, Salvador, Teresina e Ananindeua (PA).

Outras 17 unidades estão em construção, sendo dez centros de referência e atendimento à mulher e mais sete Casas da Mulher Brasileira em obras, localizadas em Manaus, Aracaju, Palmas, Vila Velha (ES), Goiânia, Macapá (AP) e Belo Horizonte (MG).

A meta do governo federal é ter, ao todo, 40 Casas da Mulher Brasileira em funcionamento, até 2026, em todas as unidades da Federação.



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Cármen Lúcia defende mais participação de eleitores maiores de 70 anos

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Cármen Lúcia defende mais participação de eleitores maiores de 70 anos

André Richter – Repórter da Agência Brasil

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, defendeu nesta segunda-feira (9) o aumento da participação de eleitores maiores de 70 anos nas eleições de 2026. Nessa faixa de idade, o voto é facultativo.

A ministra apresentou, no início desta noite, o relatório final de avaliação das eleições municipais de outubro. O documento revela as principais causas do aumento da abstenção no segundo turno do pleito deste ano, que ficou em 29,26% do eleitorado.

Cármen Lúcia afirmou que houve comparecimento de menos de 50% do eleitorado com idade acima de 70 anos e defendeu a realização de campanhas para aumentar a participação efetiva de idosos.

“Isso joga luz sobre os preconceitos que nós temos no Brasil, como o etarismo, em que a pessoa com mais de 70 anos não é convidada a votar com afinco, como fazemos com o eleitorado jovem. Nós temos depoimentos de eleitores que chegam para votar, a despeito das nossas campanhas de providências para acessibilidade, e são destratados nas filas”, afirmou.

A presidente do TSE disse que as alterações feitas nas comemorações do Dia do Servidor Público (28 de outubro) também podem ter contribuído para o aumento da abstenção, além da facilidade para o eleitor fazer a justificativa pelo aplicativo e-Título.

“Por questões de política, que podem interferir, e interferem, no resultado das eleições, isso fica a cargo de cada município resolver para quando vai flexibilizar. Se quer que se esvazie, ele passa para segunda ou para sexta naquele fim de semana que vai ter a eleição. Isso é feito para propiciar que a pessoa que vai para a serra ou para a praia não volte para votar”, completou.

Diplomação

Os candidatos eleitos no pleito municipal de outubro devem ser diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) até o dia 19 deste mês. As cerimônias de posse estão previstas para 1° de janeiro de 2025.



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Dólar sobe para R$ 6,08 após iniciar dia em queda

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Dólar sobe para R$ 6,08 após iniciar dia em queda

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Num dia de volatilidade no mercado financeiro, o dólar teve alta moderada e voltou a bater o recorde do Plano Real em valores nominais após iniciar o dia em queda. A bolsa subiu 1% e voltou a superar os 127 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) vendido a R$ 6,082, com alta de R$ 0,011 (+0,18%). A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a cair para R$ 6,04 antes das 12h, mas reverteu a tendência, com a piora do quadro no mercado internacional e a manutenção das incertezas no Brasil.

O mercado de ações teve um dia de mais tranquilidade. Impulsionado por medidas de estímulo económico na China, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.210 pontos, com alta de 1%. Os destaques foram os papéis de petroleiras e de mineradoras, os mais negociados na bolsa e mais beneficiados pela alta nas commodities (bens primários com cotação internacional).

Pela manhã, o anúncio de novas ações de estímulo pelo governo chinês ajudou os países emergentes, como o Brasil. Isso porque o país asiático é o maior comprador de produtos agrícolas e minerais do planeta. No entanto, o clima se inverteu durante a tarde, com o dólar ganhando força no mercado internacional, e as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano (considerados os investimentos mais seguros do mundo) voltando a subir.

No Brasil, continuaram a prevalecer as incertezas em relação a uma possível desidratação do pacote fiscal enviado pelo governo ao Congresso. Nesta segunda, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reuniu-se com deputados do PT para chegar a um acordo para a aprovação de medidas que restringem a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Durante o fim de semana, o partido soltou uma nota criticando a proposta da equipe econômica.

*Com informações da Reuters



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