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Investimento em educação cai para 4,2% do PIB na América Latina

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Investimento em educação cai para 4,2% do PIB na América Latina

Mariana Tokarnia* – Enviada Especial

Os investimentos nacionais e internacionais em educação estão diminuindo. É o que aponta o relatório de Monitoramento Global da Educação (GEM) 2024, divulgado nesta quinta-feira (31), pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo o documento, os gastos com educação, em âmbito mundial, caíram em média 0,4 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas globalmente.

Com isso, 59 de 171 países não cumpriram as metas de gastar pelo menos 4% do PIB e pelo menos 15% das despesas públicas com educação.

Nos últimos anos, a região da América Latina e Caribe, onde está localizado o Brasil, passou de uma média de investimento de 4,6% do PIB em educação em 2010 para 4,2% em 2022. 

A queda na América do Norte foi ainda maior, passou de 4,8% do PIB investidos em educação em 2010 para 3,8%.

Na contramão, o sul da Ásia foi a região que mais aumentou o investimento em educação, passando de 3,1% em 2010 para 3,6% do PIB em 2022. A África Subsaariana também aumentou o investimento no mesmo período, passando de 3,7% para 3,9%. 

O relatório mostra ainda que os gastos com educação por criança permanecem praticamente os mesmos desde 2010 e que a participação da ajuda internacional destinada à educação caiu de 9,3% em 2010 para 7,6% em 2022.

O índice GEM 2024 monitora as ações dos países para o cumprimento do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) referente à educação, o ODS 4, voltado para garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Os ODS são uma agenda mundial para acabar com a pobreza e as desigualdades. Eles foram pactuados pelos 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e devem ser cumpridos até 2030, por isso são conhecidos também como a Agenda 2030. Ao todo, são 17 ODS. 

Além do financiamento, o relatório traz novos desafios, como as mudanças climáticas. Segundo o documento, em todo o mundo quase 1 em cada 4 escolas primárias não tem acesso básico a água potável, saneamento e higiene. Segundo o texto, os governos também devem realizar investimentos mais amplos para oferecer aos estudantes e às escolas mais proteção relativa ao aumento das temperaturas e dos desastres naturais.

Outro ponto de destaque é o uso da tecnologia, que “ajuda os estudantes que antes não tinham acesso à educação, mas também traz novas questões”, diz o relatório, que aponta que existem grandes desigualdades entre os países em relação à familiaridade com atividades básicas realizadas em computadores.

Em países de alta renda, 8 em cada 10 adultos conseguem enviar um e-mail com um anexo, mas em países de renda média, apenas 3 em cada 10 adultos são capazes de fazer isso.

Em relação às atividades relacionadas a smartphones, em países de renda alta, 51% de jovens e adultos são capazes de configurar medidas de segurança para dispositivos digitais, em comparação com 9% em países de renda média.

Outro aspecto abordado é a violência nas escolas. “Em 2022, os ataques a escolas totalizaram cerca de 3 mil, agravados pela guerra na Ucrânia; e novamente em 2023, pela guerra na Palestina. Em julho de 2024, 61% das escolas em Gaza foram atingidas diretamente”, destaca o documento.

Lideranças

O foco desta edição do monitoramento é Liderança na Educação. Segundo os dados apresentados, o relatório conclui que diretores eficazes despertam o melhor dos estudantes e dos professores, além de garantir que as escolas sejam mais seguras, saudáveis e inclusivas.

“Líderes educacionais, muitas vezes negligenciados, conduzem a direção de suas instituições e equipes. Seus estilos de liderança variam muito, o que dificulta mensurar seu impacto. No entanto, é grande a necessidade de se ter bons líderes escolares, de sistemas e de políticas educacionais para ajudar a conduzir a educação na direção certa, particularmente porque as questões educacionais continuam sendo desafiadoras”, diz o texto.

O relatório aponta que uma liderança eficaz exige práticas de contratação justas, confiança e oportunidades de crescimento. Embora 76% dos países exijam que os diretores escolares sejam devidamente qualificados, apenas três em cada dez também exigem experiência em gestão para esse cargo.

Em relação ao gênero, o estudo mostra que ter mais mulheres em posições de liderança podem trazer resultados positivos para a educação. Em todo o mundo, parlamentares mulheres ajudaram a aumentar os gastos com a educação primária. No entanto, a porcentagem de ministras aumentou apenas de 23%, entre 2010 e 2013, para 30%, entre 2020 e 2023.

Embora muitas mulheres ensinem, muito poucas lideram escolas, mostra o texto.

“A proporção de diretoras na educação primária e secundária é, em média, pelo menos 20 pontos percentuais menor do que a proporção média de professoras. Apenas 11% dos países do mundo têm medidas em vigor para abordar a diversidade de gênero na seleção de diretores”.

O relatório foi apresentado na Reunião Global de Educação (GEM) 2024, que começou nesta quinta-feira (31) e segue até sábado (2), em Fortaleza. A GEM é organizada pela Unesco, que reúne a comunidade internacional de educação, incluindo atores governamentais e não estatais, para chegar a um acordo sobre estratégias de aceleração para os anos restantes da Agenda 2030.

*A repórter viajou a convite do Ministério da Educação 



Leia Mais: Agência Brasil



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Saiba quais artistas apoiam Kamala Harris e Donald Trump – 03/11/2024 – Ilustrada

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Saiba quais artistas apoiam Kamala Harris e Donald Trump - 03/11/2024 - Ilustrada

A campanha para a presidência dos Estados Unidos está chegando ao fim, com a votação marcada para a próxima terça-feira (5), e nos últimos meses a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump angariaram o apoio de dezenas de celebridades e artistas.

Harris foi quem reuniu o maior número de estrelas de Hollywood e grandes nomes da música, com destaque para o endosso público de algumas das maiores estrelas do pop, como Beyoncé, Taylor Swift e Billie Eilish. Já Trump conseguiu o apoio dos rappers 50 Cent e Azealia Banks, além do ator Mel Gibson.

Veja abaixo alguns dos principais nomes que apoiaram os candidatos à presidência americana

Kamala Harris

Como é costume nas eleições americanas, a candidata democrata dominou a preferência da classe artística. Até Arnold Schwarzenegger, que já foi governador da Califórnia pelo Partido Republicano, afirmou que desta vez vai votar na democrata.

Beyoncé, uma das maiores estrelas pop do planeta, participou de um comício de Kamala em Houston, no Texas, sua cidade natal. Falou por cinco minutos, fez um discurso em que evocou o voto das mulheres e cedeu o uso de sua música “Freedom” à campanha.

Taylor Swift, outro nome do panteão do pop atual, publicou um texto apoiando a democrata logo após o debate entre os candidatos na televisão americana. Ela fez um chamado para que seus fãs se registrassem para votar em Harris.

Outra dupla entre os gigantes do pop, Billie Eilish e seu irmão Finneas gravaram um vídeo para apoiar a democrata. Citaram os direitos reprodutivos das mulheres, a preocupação com o meio ambiente e a preservação da democracia como razões para escolher a candidata.

Além deles, o rapper Eminem discursou em comício de Harris, que foi endossada também pela cantora britânica Charli XCX —criadora do termo “brat”, de seu mais recente álbum, que marcou este ano—, Madonna, Neil Young, Olivia Rodrigo, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, Bad Bunny, Lizzo, Jennifer Lopez, Cher, James Taylor, The National, Megan Thee Stallion, Bon Iver e John Legend, entre outros músicos.

Entre as estrelas do cinema com Harris estão George Clooney, apoiador histórico do Partido Democrata, Scarlett Johansson, Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Don Cheadle, Will Ferrell, Julia Roberts, Leonardo DiCaprio , Sarah Jessica Parker, Whoopi Goldberg, Kerry Washington, Jane Fonda, Ben Stiller, Matt Damon, Lin-Manuel Miranda, Aubrey Plaza, Jennifer Aniston, Mel Brooks, Mark Hamill, Robert De Niro, Jennifer Lawrence, Bryan Cranston e Anne Hathaway.

Donald Trump

A maior estrela da música que já apoiou Trump, o rapper Kanye West desta vez não fez campanha para o republicano. Ele, aliás, chegou a lançar uma candidatura própria para a presidência dos Estados Unidos, há quatro anos, quando o ex-presidente também concorreu ao cargo. Agora, ele afirmou a um paparazzo que vai votar no ex-presidente, mas não deu motivos e nem discursou em favor do candidato.

Mas Trump conseguiu reunir alguns nomes de peso do rap em apoio à sua candidatura. O principal deles é 50 Cent, que postou a capa de seu álbum mais famoso, “Get Rich or Die Trying”, com o rosto do republicano. Lil Wayne e Kodak Black, que receberam indulto presidencial de Trump há três anos, estão com ele agora.

A cantora Azealia Banks, conhecida por apoiar o ex-presidente, também vai votar nele neste ano. “Ele já enfrentou quantas falências? Quantas esposas? Quantos programas de TV? Sério, nada pode derrubá-lo”, ela disse. O rapper DaBaby, em um podcast, afirmou que votaria no republicano, e o chamou de “gangster”. Lil Pump, estrela do rap de SoundCloud, apoiou Trump na eleição passada e faz o mesmo agora.

O candidato republicano também tem apoio de Kid Rock, que há anos endossa o ex-presidente, e de cantores da música country —em geral, mais conhecidos dentro do que fora dos Estados Unidos. Jason Aldean, Brian Kelley, Lee Greenwood e Chris Janson são alguns dos nomes desse estilo musical que tocaram em convenções do Partido Republicano.

No mundo do cinema e da televisão, o ex-presidente tem recebido apoios de gente menos famosa que na comparação com Harris. O ator Mel Gibson talvez seja o mais conhecido deles, mas a lista também inclui a atriz Drea de Matteo, estrela de “Sopranos”, John Schneider, de “Smallville”, Jim Caviezel, de “A Paixão de Cristo”, Taryn Manning, de “Orange is the New Black”, Dennis Quaid, de “O Dia Depois de Amanhã”, James Woods, de “Salvador”, Jon Voight, que também é pai de Angelina Jolie, e o comediante britânico Russell Brand, entre outros.



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Gary O’Donoghue, da BBC: ‘Eu sabia que eram tiros e então percebi que Trump havia parado de falar’ | Política dos EUA

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Gary O'Donoghue, da BBC: 'Eu sabia que eram tiros e então percebi que Trump havia parado de falar' | Política dos EUA

Hephzibah Anderson

BNascido em Norfolk em 1968 e ficando cego aos oito anos de idade, Gary O’Donoghue estudou filosofia e línguas modernas na Universidade de Oxford. Depois de se formar, ingressou na BBC como repórter júnior no Hoje programa, tornando-se mais tarde o principal correspondente político da Rádio 4. Agora correspondente sênior da BBC na América do Norte, O’Donoghue esteve presente no comício em Butler, Pensilvânia, onde Donald Trump foi atingido por uma bala; dele entrevista com a testemunha ocular Greg Smith posteriormente revelou lapsos de segurança surpreendentes. Com o dia das eleições na terça-feira e os americanos preocupados com a possibilidade de mais violência, O’Donoghue falou-nos do escritório da corporação em Washington DC. Ele divide seu tempo entre Washington DC, Londres e Yorkshire com sua parceira e a filha.

Onde você estará quando a América for às urnas?
Estarei cobrindo as eleições dia e noite, e as consequências depois, em Mar-a-Lago, sede de Trump.

Você acabou de voltar do estado indeciso de Michigan. Alguma ideia de como as coisas irão?
Sempre rimos quando as pessoas nos perguntam isso. Eu não faço ideia. É um clichê, mas é realmente decidido nesses estados indecisos. Em Michigan, a frase “o menor dos dois males” foi dita dezenas de vezes – e, a propósito, quando as pessoas dizem isso, geralmente estão votando em Trump.

Uma pesquisa recente descobriu que um quarto dos americanos teme uma guerra civil após as eleições. Isso parece uma ameaça credível para você?
A ideia da América está sob enorme pressão. As divisões estão por toda parte – entre as costas e o centro, o norte e o sul, o urbano e o rural, o religioso e o não religioso. Eles estão tão arraigados que há muito pouca comunicação cruzada, muito pouca empatia. Acho isso incrivelmente triste. Eu acho que poderia haver uma guerra civil? Eu não, mas você seria um tolo se descartasse a violência. Quer dizer, já tivemos violência, não é?

O’Donoghue se protege enquanto reporta a cena da tentativa de assassinato de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, 13 de julho de 2024. Fotografia: BBC

Certo. O que passou pela sua cabeça enquanto você procurava abrigo em Butler?
Eu soube imediatamente que eram tiros e, de repente, percebi que Trump havia parado de falar. Esse é o “Oh merda!” momento. Sua mente está trabalhando a um milhão de quilômetros por hora – você não tem ideia se acabou ou não, e então você ouve os gritos começando e pensa: estamos em uma posição bastante exposta.

Você acabou conseguindo uma entrevista vital – com um homem usando uma viseira Trump coberto com cabelo falso e segurando uma lata de cerveja.
Não sei que preconceitos eu teria trazido se pudesse ver. Uma das vantagens de ser cego e estar no jornalismo é que você pode focar nas palavras. Eu sou um ouvinte. Se colocássemos no ar alguém que estivesse mentindo ou entendesse errado, isso poderia realmente ter inflamado a situação, mas Greg Smith foi consistente.

Os avanços na tecnologia devem ter tornado sua vida profissional ao mesmo tempo mais fácil e ainda mais desafiadora.
Acompanhando as informações e o mundo como ele é agora, sinto como se estivesse remando furiosamente sob a superfície o tempo todo. Você está ouvindo coisas principalmente em áudio, então é tudo linear, você não pode folhear da maneira que pode quando pode ver. Conto com a maravilhosa Iona (Hampson, produtora sênior de O’Donoghue) para me informar o que é tendência e o que estou perdendo, mas devo gastar 70% mais tempo do que meus colegas apenas tentando me manter atualizado.

Isso alguma vez te desanima?
Às vezes isso cobra seu preço, porque obviamente você está lidando com o mesmo tipo de vida que todo mundo tem. Eu estava em Chicago para fazer uma reportagem sobre o discurso de aceitação de Kamala Harris no DNC quando minha mãe morreu. Fiquei um pouco confuso recentemente porque percebi que não tinha pensado nela nenhuma vez em quatro ou cinco dias. A culpa era simplesmente terrível.

Como o jornalismo de radiodifusão mudou ao longo de sua carreira?
Quando comecei, não havia leis antidiscriminação. As pessoas poderiam dizer: “Você não pode ser repórter, você é cego”. Agora eles não podem dizer isso, o que torna mais difícil identificá-lo, mas ainda existem dinossauros por aí que acreditam nisso. Felizmente, as pessoas-chave do BBC entendo e eles ficam meio satisfeitos – quero dizer, sou o primeiro correspondente estrangeiro deficiente. Somos financiados publicamente, precisamos andar, falar, olhar, soar, cheirar como o país que paga nossos salários, certo?

Entrevistando Greg Smith em Butler, Pensilvânia. Fotografia: BBC

De onde vem a sua resiliência?
Perdi a visão aos oito anos e fui mandado para um internato, porque era lá que as crianças cegas eram educadas naquela época. Na verdade, foi a melhor coisa que já aconteceu comigo porque acabei estudando na Rolls-Royce. Mas a outra coisa que acontece é que você é forçado a construir alguma resiliência porque mil vezes por dia ocorrem microagressões, como as chamam hoje em dia.

Você falou sobre como sua mãe uma vez confidenciou que as coisas foram tão difíceis em sua infância que ela pensou em matar vocês dois. Presumivelmente ela não traiu nada disso na época?
Nenhum. Foi muito difícil e meus pais não eram pessoas instruídas, mas foram incrivelmente previdentes: sabiam que conseguir uma educação para mim me daria alguma independência na vida. Deve ter partido o coração deles me mandar embora, mas eles fizeram a coisa certa.

Qual foi a notícia mais angustiante que você já teve para relatar?
O tiroteio na sinagoga de Pittsburgh. Eu já tinha cometido outros tiroteios em massa, mas havia tantos detalhes horríveis sobre o que aconteceu que cada nervo em mim estava gritando. Foi o mais perto que cheguei de perdê-lo no ar.

Existe uma história da qual você está especialmente orgulhoso?
A convicção de Trump. Basicamente, fiz todo o noticiário das 10 horas com Clive Myrie. O drama foi magnífico, mas o que me deixou particularmente satisfeito é que os anos de trabalho duro para entender a América significaram que eu poderia sustentar algo tão importante como isso, durante todo esse tempo.

O que você faz para descomprimir?
Estou continuamente relendo o multi-volume História de Oxford dos Estados Unidosmas a ficção é o que me acalma. Eu amo Colson Whitehead, Claire KeeganHenrique James.

Há alguma coisa que você sente falta no Reino Unido?
Londres, tortas de carne e chocolate de verdade. O chocolate americano é uma merda, como dizem.





Leia Mais: The Guardian

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Bagnaia vence o MotoGP da Malásia para forçar a batalha final pelo título com Martin | Notícias do automobilismo

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Bagnaia vence o MotoGP da Malásia para forçar a batalha final pelo título com Martin | Notícias do automobilismo

O italiano venceu o penúltimo MotoGP em Sepang para forçar um confronto final do campeonato com Jorge Martin no dia 17 de novembro.

Francesco Bagnaia, da Ducati, manteve viva a defesa do título de MotoGP com uma vitória no Grande Prêmio da Malásia, em Sepang, reduzindo a vantagem de Jorge Martin na classificação de pilotos para 24 pontos antes da última corrida da temporada.

O segundo lugar de Martin, da Pramac Racing, em Sepang, elevou-o para 485 pontos na classificação geral, enquanto Bagnaia está em segundo com 461. O companheiro de equipe de Bagnaia, Enea Bastianini, terminou em terceiro na corrida de domingo, mais de sete segundos atrás de Martin.

Depois de um início caótico, a corrida no Circuito Internacional de Sepang foi reiniciada por 19 voltas sob nuvens escuras e em condições sufocantes.

O polesitter Bagnaia teve uma largada limpa e manteve a liderança na primeira curva.

Nas três primeiras voltas emocionantes, Bagnaia e Martin jogaram a cautela ao vento e ficaram cara a cara em todas as curvas, enquanto a liderança trocava continuamente de mãos entre os dois rivais pelo título.

Bagnaia, que no sábado havia prometido dar tudo de si na corrida, conseguiu finalmente colocar espaço entre ele e Martin na quarta volta, vantagem da qual não abriria mão.

A vitória também ajudou Bagnaia a limitar alguns dos danos causados ​​pela queda no sprint de sábado.

“Gerenciar o calor foi a parte mais fácil hoje, honestamente”, disse Bagnaia, cuja vitória foi a décima na temporada.

“Jorge era muito agressivo. Mas o nosso ritmo foi muito bom e como sempre na corrida de domingo posso atacar, posso ser mais agressivo.

“Só precisamos entender por que no sábado estou lutando mais para fazer o mesmo.”

Martin terá o destino em suas próprias mãos na rodada final de 15 a 17 de novembro, que será realizada em Barcelona, ​​no Circuito da Catalunha-Barcelona, ​​depois que o Grande Prêmio de Valência foi cancelado devido a inundações catastróficas na região na semana passada.

No início do domingo, a corrida recebeu bandeira vermelha depois que Jack Miller, da Red Bull KTM, caiu na curva dois das primeiras voltas e bateu em Fabio Quartararo, da Yamaha, e no companheiro de equipe Brad Binder.

O australiano Miller recebeu atendimento médico na pista e estava consciente quando foi levado ao centro médico para fazer exames.

O piloto italiano da Ducati Lenovo Team, Francesco Bagnaia, lidera à frente do piloto espanhol da Prima Pramac Racing, Jorge Martin (L), durante o Grande Prêmio da Malásia de MotoGP no Circuito Internacional de Sepang, em Sepang, em 3 de novembro de 2024 (Lillian Suwanrumpha/AFP)



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