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Israel bombardeia prédio residencial em Beit Lahiya, norte de Gaza, matando 50 | Notícias do conflito Israel-Palestina

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Pelo menos 50 pessoas, um terço das quais crianças, foram mortas num ataque israelita na cidade de Beit Lahiya, no norte de Gaza, disseram as autoridades. bombardeios mortais atingiu as partes central e sul do território palestino sitiado.

O Gabinete de Comunicação Social do Governo de Gaza disse no domingo que as forças israelitas atacaram um edifício residencial de vários andares que albergava seis famílias palestinianas deslocadas à força em Beit Lahiya.

O Diretor-Geral do Ministério da Saúde, Munir al-Bursh, disse à Al Jazeera que quase 30 por cento das vítimas do “massacre” de Beit Lahiya eram crianças. Ele disse que dezenas de outras pessoas ficaram feridas e teme-se que muitas outras estejam presas sob os escombros.

Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil Palestina em Gaza, disse à Al Jazeera que as equipes de emergência não conseguiram chegar ao local do ataque devido ao ataque de mais de 40 dias Vitórias israelenses do norte de Gaza.

Com relatos de várias pessoas presas sob os escombros, o número de mortos deverá aumentar nas próximas horas.

Não houve comentários imediatos de Israel, que tem sido conduzindo genocídio no território palestino há mais de um ano.

Não foi a primeira vez que Israel atingiu Beit Lahiya, resultando em vítimas em massa. No mês passado, as suas forças bombardearam a residência da família Abu Nasr na cidade, matando pelo menos 93 pessoas.

No sábado, Israel também atacou a escola Abu Assi, gerida pelas Nações Unidas, no campo de refugiados de Shati, matando 10 palestinos e ferindo outros 20incluindo mulheres e crianças.

As consequências do ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza (Eyad Baba/AFP)

No mês passado, o exército israelita enviou tanques para Beit Lahiya e para as cidades vizinhas de Beit Hanoon e Jabalia, o maior dos oito campos históricos de refugiados da Faixa de Gaza, no que disse ser uma campanha para combater o Hamas.

Israel afirmou que a operação matou centenas de combatentes nessas três áreas. Mas as autoridades palestinas afirmaram que os ataques mataram principalmente mulheres, crianças e idosos, ao mesmo tempo que deixaram dezenas de milhares morrendo de fome sem acesso a comida, água e ajuda médica.

No início do domingo, ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 17 pessoas nos campos de refugiados de Nuseirat e Bureij, no centro de Gaza.

Hind Khoudary, da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, disse que “as explosões não pararam” nas partes centrais da Faixa durante a manhã de domingo.

“No Hospital Al-Aqsa, há 17 palestinos mortos no necrotério. As pessoas estão esperando para enterrar os mortos, mas há escassez de caixões em toda a Faixa de Gaza”, disse ela.

“Vimos mães chorando, despedindo-se dos seus entes queridos”, disse Khoudary, acrescentando que muitos dos mortos, incluindo quatro crianças, eram membros da mesma família.

Uma mulher palestina reage enquanto vítimas de um ataque israelense são transportadas para o Hospital dos Mártires de al-Aqsa, em Deir Al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, em 17 de novembro de 2024, em meio à guerra em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de BASHAR TALEB/AFP)
Uma mulher palestina reage enquanto vítimas de um ataque israelense são transportadas para o Hospital Al-Aqsa em Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza (Bashar Taleb/AFP)

Na cidade de Rafah, no sul de Gaza, um bombardeamento israelita matou cinco palestinianos, segundo os nossos colegas da Al Jazeera Árabe.

O Ministério da Saúde disse no domingo que pelo menos 43.846 palestinos foram confirmados como mortos em ataques israelenses desde 7 de outubro de 2023.

Entretanto, o Ministro dos Transportes da Palestina, Tariq Zourob, disse aos representantes do sector privado durante uma reunião na embaixada palestiniana no Cairo que, como resultado dos ataques israelitas, os danos nas infra-estruturas de transporte e comunicação em todo o enclave atingiram 4,8 mil milhões de dólares.

Pelo menos 300 mil toneladas de “resíduos sólidos” estão supostamente nas estradas que atravessam a Faixa de Gaza, disse Zourob, citado pela agência de notícias palestina Wafa, no domingo.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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