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Jornada da NBA da Alemanha – DW – 18/12/2024

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Não há muitos lugares onde Dennis Schröder não tenha jogado na NBA basquetebol. Em 2021, ele fez parte do Boston Celtics e, meio ano depois, ingressou no Houston Rockets. Poucos meses depois, ele se juntou a LeBron James no Los Angeles Lakersmas saiu depois de apenas um ano para assinar com o Toronto Raptors. Ele estava no Brooklyn Nets antes de ingressar recentemente no Golden State Warriors. Para o astro do basquete alemão Dennis Schröder, a vida como profissional da NBA tem sido repleta de trocas e relocações que o levaram a atravessar América do Norte.

Ao trocar Nova Iorque por São Francisco, Schröder trocou as costas dos EUA. Os Warriors já são o oitavo time da NBA em doze anos para o capitão do Seleção alemã campeã mundial. Esta é a quarta vez que ele se muda em uma temporada.

Pouca influência e opinião nas mudanças de equipe

Depois que o armador do Warriors, De’Anthony Melton, rompeu o ligamento cruzado anterior, a equipe precisou encontrar um substituto rapidamente, e encontrou um em Schröder depois que uma troca foi feita com o Brooklyn.

Se Schröder queria fazer a mudança nem sequer era uma questão – e ele provavelmente não teria agido por sua própria vontade.

“A vida é legal aqui, moramos no Brooklyn, em um bom bairro”, disse ele há poucos dias em entrevista ao “Süddeutsche Zeitung” (SZ). “Tem um parque infantil mesmo à porta, os meus filhos já têm amigos que encontram todos os dias.”

Dennis Schröder com sua família após vencer a Copa do Mundo de basquete
Ganhar a Copa do Mundo de basquete com a Alemanha ajudou a diferenciar Dennis Schröder de muitos outros jogadores internacionais da NBA.Imagem: firo Sportphoto/Intime/picture Alliance

Schröder ficou chocado quando descobriu sobre seu ofício. Ele só havia ingressado no Nets no início do ano e se sentiu em casa depois muitas mudanças durante as últimas temporadas. “Eu estava de mau humor”, disse Schröder – até que seu filho de cinco anos, Dennis Jr., disse: “Tivemos sorte, pelo menos agora é um bom time”.

Schröder candidato ao título com os Warriors

Ironicamente, Schröder tem mais chances de chegar aos playoffs, já que os Warriors estão lutando por um lugar entre os seis primeiros na Conferência Oeste, enquanto os Nets nem estão na disputa.

Espera-se que Schröder substitua Melton em boa forma e, talvez, ao lado do superastro Stephen Curry, ajude a garantir que os Warriors possam lutar novamente pelo título que foi deles em 2015, 2016, 2018 e 2022. Schröder teve média de 18,4 pontos e 6,6. assistências por jogo pelo Brooklyn nesta temporada. Melton, que desempenhou um papel importante para os Warriors até sua grave lesão, fez 10,3 pontos e 2,8 assistências.

Dennis Schröder bloqueia Steph Curry em jogo entre Alemanha e EUA
Dennis Schröder desfere um bloqueio monstruoso em Steph Curry, que agora é seu companheiro de equipe em San FranciscoImagem: Tilo Wiedensohler/camera4/picture Alliance

Ainda não se sabe se a família de Schröder também o seguirá até São Francisco. Afinal, sua esposa Ellen e seus três filhos acabaram de se estabelecer Nova Iorque. De qualquer forma, a verdadeira casa dos Schröder não é nos EUA, mas na cidade de Braunschweig, no norte da Alemanha. Schröder nasceu lá em 1993 e, como filho de uma mãe oriunda de Gâmbia e um pai alemão foi descoberto por um treinador de clube em uma quadra de basquete ao ar livre aos onze anos.

Concentre-se no basquete após a morte de seu pai

Schröder era um adolescente rebelde com um grande ego e muita confiança. Ele frequentemente discutia com seus treinadores e companheiros de equipe. Depois que seu pai morreu de ataque cardíaco em 2009, Schröder, na época com 16 anos, concentrou-se totalmente no esporte porque havia prometido ao pai que chegaria à NBA.

Dois anos depois, ele jogava pelo Braunschweig na BBL (Basketball Bundesliga). Pouco depois, suas boas atuações também chamaram a atenção de olheiros norte-americanos. Em 2013, ele se mudou para o Atlanta Hawks na NBA. Schröder só se tornou internacional pela Alemanha depois de se mudar para os EUA.

‘Casa de verdade’ em Braunschweig

Schröder manteve uma estreita ligação com o basquete em Braunschweig. Quando seu antigo clube estava em dificuldades financeiras, há alguns anos, Schröder investiu o dinheiro que ganhou na NBA e tornou-se co-sócio do clube. Ele é o único acionista desde maio de 2020. “Braunschweig é minha cidade natal, quero retribuir algo à região”, disse Schröder, explicando a mudança.

Dennis Schröder jogando basquete da Bundesliga em 2011
Dennis Schröder começou sua carreira no basquete em Braunschweig, AlemanhaImagem: Eibner-Pressefoto/picture aliança

Seu investimento garantiu à equipe um Bundesliga licença e, portanto, o futuro de Braunschweig como cidade do basquete.

“Estou convencido de que podemos desenvolver a localização e transformá-lo em um clube de ponta na liga”, disse Schröder na época. No entanto, essa esperança ainda não foi completamente concretizada. O Braunschweig nunca chegou aos playoffs desde que Schröder assumiu, mas o clube ainda não enfrentou a ameaça de rebaixamento da Bundesliga também.

Schröder pode ter que retornar ao time antes Braunschweig pode retornar ao topo do jogo alemão. Há alguns anos, Schröder certa vez formulou o retorno ao seu clube de origem como uma meta esportiva que ele possivelmente gostaria de cumprir.

“É um sonho, adoraria realizá-lo”, disse ele há alguns anos. “Não sei exatamente quando, é claro, mas está na minha lista de desejos. Definitivamente quero jogar em Braunschweig novamente.”

Na NBA aos 40 anos?

Mas antes disso, Schröder quer continuar a sua vida como profissional da NBA enquanto puder. Com seus oito anos de experiência na liga, seus bons números médios, seu estilo de jogo rápido e um título de campeão mundial, o alemão de 31 anos conquistou um status que o diferencia de muitos outros jogadores.

“Estou cuidando do meu corpo, cuidando da minha forma física para poder continuar jogando assim”, disse Schröder ao SZ. “Também estou melhorando minha dieta, então acho que posso fazer tudo isso até os 40 anos.”

No entanto, apenas alguns jogadores conseguem realmente suportar o estresse de 82 jogos da temporada (excluindo playoffs) e muitas viagens por tanto tempo. Lenda do basquete alemão Dirk Nowitzki foi um deles, com o ex-jogador do Dallas Mavericks se aposentando após 21 temporadas na NBA.

“Se tudo der certo, é claro que quero encerrar minha carreira aqui”, disse Schröder em sua inauguração em São Francisco. Mas seu contrato com os Warriors só vai até o final da temporada, então talvez outra parada esteja prevista para o jogador alemão da NBA.

Este artigo foi adaptado do alemão



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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