NOSSAS REDES

MUNDO

Kremlin diz ‘não ter dúvidas’ de que EUA entenderam mensagem após lançamento de novo míssil balístico contra Ucrânia

PUBLICADO

em

Kremlin diz 'não ter dúvidas' de que EUA entenderam mensagem após lançamento de novo míssil balístico contra Ucrânia

— Não temos dúvidas de que a atual administração em Washington teve a chance de se familiarizar com esse anúncio e o entendeu — disse o porta-voz russo, Dmitri Peskov, a repórteres.

  • Novas alianças: Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor de segurança nacional sul-coreano
  • Novo artefato: O que se sabe sobre o novo míssil balístico russo Oreshnik, usado em ataque na Ucrânia

O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, visitou nesta sexta-feira um posto de comando do Exército na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, onde forças de Kiev ocupam centenas de quilômetros quadrados desde agosto.

Nas últimas semanas, as forças russas obtiveram ganhos significativos em várias áreas da frente oriental. As tropas se aproximaram, entre outras, de Pokrovsk, cuja queda pode abrir caminho para a tomada da região de Donetsk; Kurakhove, que abriga um grande depósito de lítio; e Kupiansk, um importante entroncamento ferroviário.

— Nós frustramos quase toda a campanha deles para 2025 — disse Belousov, acrescentando que Moscou “destruiu as melhores unidades ucranianas” e fez outros avanços no terreno.

Nesta sexta, os militares capturaram outra aldeia próximo a Kurakhove, informou o Ministério da Defesa da Rússia. À AFP, uma fonte do Exército ucraniano reconheceu que os russos estão “avançando de 200 a 300 metros por dia” e descrevendo a situação em torno da cidade de Pokrovsk como “pior”.

O conselho da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Ucrânia se reunirão na terça-feira em Bruxelas para discutir a escalada. Em entrevista coletiva, o chanceler ucraniano, Andriy Sybiga, disse que seu país espera “obter resultados concretos e significativos” na reunião.

Ex-presidente russo divulga suposto ataque com míssil hipersônico na Ucrânia

O Parlamento ucraniano (chamado de Verkhovna Rada) adiou uma sessão marcada para esta sexta devido ao risco crescente de um ataque russo contra o distrito de Kiev, onde estão localizados os edifícios governamentais, disseram vários legisladores.

“Isso não significa que eles [os ataques] acontecerão, mas há um aviso. E, como nada importante foi planejado para sexta-feira, a sessão foi adiada para a próxima semana plenária”, afirmou o parlamentar Yaroslav Zheleznyak, em uma postagem no Telegram, citada pela CNN.

  • Entrevista: Uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia pode forçar Rússia a negociar paz, defende líder diplomático dos EUA para o Ocidente

De acordo com o jornal Ukrainska Pravda, os parlamentares foram aconselhados a limitar sua presença na área e instados a garantir a segurança de seus familiares, mantendo-os longe do distrito governamental. A próxima sessão está marcada para dezembro.

Ataques russos deixaram ao menos duas pessoas mortas na cidade de Sumy, que faz fronteira com a região russa de Kursk, informou o prefeito Artem Kobzar em uma publicação no Telegram. A administração militar da região explicou que um prédio residencial foi atingido por um drone russo. Além dos mortos, pelo menos 12 pessoas ficaram feridas.

  • Entenda: Como o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia pode afetar a guerra na Ucrânia

Autoridades ucranianas relataram na quinta-feira que a Rússia havia utilizado um míssil balístico intercontinental (ICBM), associado aos arsenais nucleares do país. Contudo, especialistas ocidentais questionaram a afirmação e apontaram que se tratava de um míssil de médio alcance, algo confirmado por Putin no pronunciamento.

Segundo o líder russo, o alvo do ataque foi um dos “maiores e mais conhecidos complexos industriais desde os tempos da União Soviética, que ainda hoje produz tecnologia de mísseis e outras armas”, na região de Dnipropetrovsk. A ação, destacou, ocorreu “em resposta” ao uso dos mísseis ATAMCS fornecidos pelos EUA à Ucrânia.

  • Relatório: Conflitos globais crescem 65% nos últimos três anos e impactam economia e segurança alimentar

Putin declarou que os mísseis hipersônicos, incluindo o “Oreshnik”, “atacam alvos a uma velocidade de Mach 10 (10 vezes a velocidade do som), que é de 2,5 km a 3 km por segundo” e que “os modernos sistemas de defesa aérea disponíveis no mundo e os sistemas de defesa antimísseis criados pelos americanos na Europa não interceptam tais mísseis”.

O míssil, confirmaram agências de inteligência ocidentais, levava explosivos convencionais, mas teoricamente tem capacidade para transportar uma carga conhecida como MIRV (Veículo de Reentrada Múltiplo Independentemente Direcionado, em inglês), que lhe permite transportar múltiplas ogivas, inclusive nucleares.

No domingo, após meses de intensa pressão de Kiev, o governo dos EUA autorizou o uso de seus sistemas de mísseis de longo alcance em ataques contra posições distantes da fronteira com a Rússia. Poucos dias depois, o Kremlin acusou a Ucrânia de disparar pela primeira vez os ATACMS, o que foi confirmado por autoridades ucranianas, em condição de anonimato, a veículos de imprensa.

Segundo Putin, já foram empregados “seis mísseis tático-operacionais ATACMS fabricados nos EUA”, além de um “um ataque combinado de mísseis dos sistemas Storm Shadow, fabricado no Reino Unido, e dos sistemas HIMARS, fabricados nos EUA” desde a terça-feira.

  • Veja: Vídeo divulgado por ex-presidente russo mostraria ataque na Ucrânia com míssil hipersônico

No pronunciamento, o presidente disse que o emprego de mísseis no conflito será decidida pelos próprios russos, “dependendo das ações dos Estados Unidos e dos seus satélites”, e que considera ter “o direito de usar as nossas armas contra alvos militares dos países que permitem o uso das suas armas contra os nossos alvos”. Disse ainda que a guerra na Ucrânia assumiu aspectos de “caráter global” e que o país está “pronto” para qualquer cenário.

Leia Mais

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Yoann Richomme segundo em Sables-d’Olonne

PUBLICADO

em

Yoann Richomme segundo em Sables-d'Olonne

Imoca “Paprec-Arkea” de Yoann Richomme em Sables-d’Olonnes (Vendée), 10 de novembro de 2024.

Para uma primeira tentativa, foi quase um golpe de mestre. Pouco menos de 24 horas depois de Charlie Dalin, Yoann Richomme cruzou a linha de chegada do Vendée Globe na costa de Les Sables-d’Olonne (Vendée) na quarta-feira, 15 de janeiro, às 7h12. Segundo colocado na volta ao mundo solo, sem escala e sem assistência, o capitão do Paprec-Arkea completou sua circunavegação em 65 dias, 18 horas, 10 minutos e 2 segundos. Este é o segundo melhor desempenho desde a criação do evento.

“É uma emoção incrível terminar uma turnê mundial, explicou Richomme ao microfone dos organizadores. Sinto como se tivesse saído há dois dias. Encontrei alguém mais forte que eu. Também sinto muito orgulho. Agora quero compartilhar isso com todos e celebrar com dignidade. »

Tirando uma fase ruim, no início de dezembro de 2024, onde acumulou mais de 500 milhas (cerca de 804 quilômetros) atrás de Charlie Dalin, capitão do Imoca Paprec-Arkéa41 anos, dificultou a vida do vencedor dos 10e edição até os últimos dias de corrida.

Em sua primeira participação na Vendée Globe o velejador deixou sua marca ao ser, em particular, o primeiro membro da frota desta safra 2024-2025 a cruzar o Cabo Horn (Chile), 24 de dezembro.

Ele só cedeu a liderança da corrida ao amigo e melhor inimigo Charlie Dalin no dia 30 de dezembro, que planejava recebê-lo em Les Sables-d’Olonne nesta quarta-feira. Sabendo que foi derrotado na vitória e garantido o segundo lugar, Richomme decidiu nas últimas horas dedicar algum tempo para cuidar da finalização. Recebido por vários barcos, Yoann Richomme deve navegar pelo canal Sables-d’Olonnes na manhã desta quarta-feira.

O mundo

Reutilize este conteúdo



Leia Mais: Le Monde

Continue lendo

MUNDO

Pix acima de R$ 5.000: Lula faz campanha contra fake news – 14/01/2025 – Mercado

PUBLICADO

em

Pix acima de R$ 5.000: Lula faz campanha contra fake news - 14/01/2025 - Mercado

Catia Seabra

Antes mesmo de assumir a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), o ministro Sidônio Palmeira encomendou às agências encarregadas da comunicação do governo uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento da Receita de transações por Pix.

Na terça-feira (13), um dia antes da posse de Sidônio, a Secom solicitou às agências a apresentação de uma estratégia de comunicação digital para combate à desinformação sobre a falsa taxação do sistema de pagamento.

O briefing enviado foi sucinto: informar que não haverá taxação de operações via Pix. O prazo para entrega das peças foi de menos de 24 horas, encerrando-se ao meio-dia desta terça-feira (14), data da posse de Sidônio.

Essa urgência foi justificada pela rapidez com que se disseminou versão de que o governo passaria a tributar essas transferências por Pix. Na avaliação de integrantes do Executivo, a oposição está vencendo essa batalha nas redes sociais.

Nesta terça-feira (14), um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que o parlamentar critica a medida da Receita e afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência” atingiu mais de 100 milhões de visualizações no Instagram.

Segundo relatos levados ao governo, pequenos comerciantes passaram a recusar pagamento via Pix, exigindo dinheiro vivo.

As novas regras entraram em vigor no início do ano e determinam que operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, deverão notificar à Receita Federal operações que ultrapassem o montante de R$ 5.000 por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais no caso de pessoas jurídicas.

Essas transações abarcam o Pix, inclusive considerando operações entre contas do mesmo titular.

A norma já se aplicava para bancos tradicionais e cooperativas de créditos. Agora, passa a valer para novos integrantes do sistema financeiro.

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou um vídeo na sexta-feira (10) em que fazia um Pix para o estádio do Corinthians e rebatia fake news sobre taxação. O valor da doação foi de R$ 1.013, numa menção ao número de urna do PT, 13.

“Por que que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentira desde ontem em todas as redes sociais dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira”, disse.

O gesto do presidente e os comunicados oficiais não foram suficientes para aplacar o clima de desconfiança nas redes sociais e nas ruas. Há, entre aliados do presidentes, quem defenda a revogação da medida.

Em comunicado, a Receita reafirmou que não existe tributação sobre Pix e que a Constituição proíbe impostos sobre movimentação financeira.

“A Receita Federal, portanto, não cobra e jamais vai cobrar impostos sobre transações feitas via Pix. O que está ocorrendo é apenas uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e de pagamento”, disse o Fisco em nota.

A Receita justificou a medida apontando que ela aumenta o controle sobre operações financeiras e facilita o combate à sonegação de impostos e à evasão fiscal.

Mas a oposição se valeu da medida para afirmar que essa, na verdade, é a taxação do Pix.

Após ter repostado comentários críticos à medida, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi às redes afirmar que mobilizaria a bancada do PL contra a ampliação da fiscalização da Receita.

“Vendo que o Pix movimenta, por dia, mais de R$ 100 bilhões, Lula da Silva determina a Receita Federal ache uma forma de pegar parte desse dinheiro”, disse Bolsonaro. “Diaristas, camelôs, cabeleireiras, jardineiros, pedreiros, taxistas, palhaços de festa, ajuda a filhos/netos, vendedores de pipoca, etc”, poderão ser obrigados a entregar parte de seu ganho para o Imposto de Renda”, afirmou.

A Receita, no entanto, afirma que a medida visa melhorar o “gerenciamento de riscos pela administração tributária”.

“A Receita Federal busca aumentar a transparência e o monitoramento de operações financeiras, que podem ter reflexo tributário”, diz o órgão em artigo de perguntas e respostas divulgado depois que preocupações com o monitoramento ganharam força nas redes sociais.





Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

‘Locais de alto risco’: onde estão os hotspots ‘eternamente químicos’ do Reino Unido? | PFAS

PUBLICADO

em

'Locais de alto risco': onde estão os hotspots 'eternamente químicos' do Reino Unido? | PFAS

Leana Hosea and Rachel Salvidge

PAs substâncias er e polifluoroalquil (PFAS), mais conhecidas como “produtos químicos para sempre”, são uma família de mais de 10.000 produtos químicos sintéticos amplamente utilizados em produtos de consumo e processos industriais. Eles são persistentes e não se decompõem naturalmente no meio ambiente. Alguns são tóxicos, acumulam-se em organismos vivos e têm sido associados a diversas doenças, incluindo cancros, deficiência imunológica, perturbações hormonais e problemas de desenvolvimento.

Um relatório para a Agência Ambiental identificou mais de 10.000 “locais de alto risco” contaminados com PFAS. Investigações activas, acções legais e pedidos de remediação abrangente sublinham a urgência de abordar estes produtos químicos persistentes.

Aqui estão alguns dos principais focos de poluição.

  • Emitir: O PFAS das espumas de combate a incêndios poluiu as águas subterrâneas.

  • Ação: Angus Fire pode enfrentar uma ação legal movida pela Agência Ambiental e pelos residentes de Bentham pelos níveis mais elevados de PFAS detectados em águas subterrâneas até o momento no Reino Unido.

  • Resposta: Angus Fire se ofereceu para comprar casas adjacentes e diz que parou de fabricar, testar ou vender produtos de espuma com PFAS e tem trabalhado com a Agência Ambiental para lidar com a contaminação.

  • Emitir: A contaminação com o ácido perfluorooctanóico (PFOA), químico ligado ao cancro, encontrado na terra e na água em torno da fábrica de PFAS da AGC Chemicals Europe em Thornton-Cleveleys, bem como na descarga do local para o ambiente protegido Rio Wyre.

  • Ação: Um relatório preliminar de um investigação multiagências descobriu que os níveis de PFOA excedem os limites seguros para o consumo privado de vegetais. O âmbito da investigação foi aumentado, mas a Agência Ambiental não procura um PFAS denominado EEA-NH4, que a agência diz que é tóxico, persistentee é conhecido por ser lançado em grandes volumes no local.

  • Resposta: A AGC eliminou gradualmente o PFOA em 2012, mas nega os atuais riscos de contaminação. Afirma que o PFOA nos efluentes provém de uma fonte legada e afirma que a monitorização das emissões está em curso para garantir que não haja riscos para o ambiente ou para a saúde.

  • Emitir: A Cambridge Water abasteceu mais de 1.000 casas no sul de Cambridgeshire a partir de um aquífero contendo altos níveis de PFAS, provavelmente poluído por espumas de combate a incêndio usadas no antigo Base da RAF em Duxfordagora propriedade do Museu Imperial da Guerra.

  • Ação: A Inspeção de Água Potável descobriu que a água contaminada em Cambridgeshire foi exacerbada por “suposições incorretas, erros, atrasos e informações incorretas” da Cambridge Water, minando a confiança no fornecedor.

  • Resposta: A Cambridge Water diz que os contaminantes não chegaram aos clientes porque misturou a água com outra fonte e pediu desculpas.

  • Emitir: A espuma de combate a incêndios é uma importante fonte de PFAS e das águas subterrâneas da faculdade de treinamento contra incêndios em Moreton-in-Marsh contém níveis elevados, assim como os rios próximos ao local. Um relatório da área ao redor da faculdade revelou níveis de perfluorooctano sulfonato (PFOS) que excedem os padrões de qualidade ambiental.

  • Ação: A faculdade está na lista da Agência Ambiental de sites problemáticos.

  • Resposta: A faculdade não respondeu aos pedidos de comentários.

  • Emitir: Relatórios encomendados pelo Ministério da Defesa mostram altos níveis de PFOS e PFOA nas águas subterrâneas e superficiais da RAF Benson, RAF Coningsby e RAF Waddington. Separadamente, a amostragem de fontes de água potável mostra contaminação por PFAS em locais próximos às bases da RAF em Marham e Mildenhall, que podem estar ligadas.

  • Resposta: O O Ministério da Defesa afirma: “garantir a segurança do nosso pessoal, do pessoal e do público é a nossa prioridade número um e é por isso que estamos a cumprir a legislação e regulamentos relevantes. À medida que a compreensão destes produtos químicos mudou, respondemos em conformidade. Demos prioridade a um programa de investigação dos nossos locais, que foi acordado com a Agência Ambiental.”

6. Aeroporto de Heathrow, Middlesex

Uma vista de parte de Heathrow. Fotografia: Apostila BAA/PA
  • Emitir: Altos níveis de PFOS e PFOA foram detectados em águas subterrâneas rasas no local devido a usos legais históricos de substâncias contendo PFOS, incluindo espumas de combate a incêndios. Os adjacentes River Crane e Yeading Brook falharam em seu status químico para PFOS. Os níveis dos rios são mais elevados a jusante do aeroporto, mas também são encontrados a montante, indicando outras fontes de contaminação.

  • Ação: O aeroporto afirma que monitora PFOS no aeroporto desde 2011. Eles pararam de usar espumas de combate a incêndio contendo PFOS em 2011 e pararam de usar espumas contendo PFAS em 2012.

  • Resposta: O aeroporto de Heathrow afirma ter investido mais de £ 30 milhões em sistemas de controle de poluição da água.

7. Estações de tratamento de esgoto, em todo o país

  • Emitir: As estações de tratamento de águas residuais podem ser fontes significativas de poluição por PFAS em resíduos tratados e não tratados. Pode provir de resíduos domésticos ou industriais e alguns PFAS podem até ser criados durante processos de tratamento de águas residuais, quando outras substâncias são decompostas.

  • Ação: Está em curso um programa de investigação química para tentar determinar quais as obras de tratamento que são uma fonte de PFAS e de outros produtos químicos preocupantes e por que razão são uma fonte de poluição.

  • Resposta: A indústria da água do Reino Unido apelou à proibição dos PFAS e apelou aos poluidores para pagarem pela mitigação da poluição. As estações de tratamento precisam de atualizações para lidar com produtos químicos complexos, que custariam bilhões de libras.

8. Aterro sanitário da pedreira Stowey, Somerset

  • Emitir: A Agência Ambiental destacou Stowey Quarry, perto do reservatório de Chew Valley, como um potencial hotspot de PFAS. Cerca de 100.000 toneladas de resíduos, incluindo materiais perigosos, foram despejados ilegalmente em 2016. Foi considerado um dos crimes ambientais mais graves no Reino Unido nos últimos 30 anos.

  • Ação: Mark Foley, que operava um aterro ilegal, ficou preso por mais de dois anos.

  • Resposta: A autoridade local não respondeu a um pedido de comentário.

As instalações de gestão de resíduos, incluindo aterros históricos e permitidos, podem geralmente ser fontes de poluição por PFAS, assim como aeroportos, quartéis de bombeiros, instalações militares, fabricantes de produtos químicos, instalações energéticas e industriais. Outras fontes incluem locais de tratamento de águas residuais, locais agrícolas onde são utilizadas lamas de depuração, fábricas de metais, pasta de papel e papel, fabricantes de couro e têxteis.

De acordo com uma nova pesquisa, o custo para descontaminar locais do Reino Unido que já estão poluídos poderia atingir uma estimativa de £ 428 milhões anuais durante os próximos 20 anos. Se as emissões permanecerem sem restrições e sem controlo, estima-se que o custo da limpeza atinja os 9,9 mil milhões de libras por ano.

Um porta-voz da Agência Ambiental disse: “A ciência global sobre PFAS está evoluindo rapidamente e estamos realizando um programa plurianual para compreender melhor as fontes de poluição por PFAS na Inglaterra. Testamos regularmente 47 PFAS diferentes em nosso monitoramento de água e estamos melhorando continuamente nossa capacidade de analisar uma gama mais ampla de PFAS.

“Desenvolvemos uma abordagem de triagem de risco para identificar fontes potenciais de poluição por PFAS na Inglaterra. Este processo ajudará a priorizar os locais para investigação adicional. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com vários parceiros, incluindo autoridades locais, para melhorar a nossa base de evidências e para avaliar e gerir quaisquer riscos ambientais decorrentes de terras contaminadas.”



Leia Mais: The Guardian



Continue lendo

MAIS LIDAS