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Líderes do G20 pedem cessar-fogo “abrangente” em Gaza e no Líbano | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia
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O presidente brasileiro de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, diz que a pobreza e a fome são “produto de decisões políticas”.
Os líderes do Grupo das 20 principais economias apelaram a cessar-fogo “abrangentes” em Gaza e no Líbano, ao mesmo tempo que sublinharam a necessidade de cooperação em matéria de alterações climáticas, redução da pobreza e tributação dos ultra-ricos.
O fórum económico reuniu-se no Rio de Janeiro na segunda-feira, enquanto os líderes procuravam reforçar o consenso multilateral sobre questões preocupantes, face ao aumento das tensões globais e ao regresso do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, à Casa Branca, em janeiro.
A Ucrânia dominou a agenda no primeiro dia da cimeira de dois dias, depois de Washington ter dado luz verde a Kiev para atacar o território russo com mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA.
Na sua declaração final, os líderes do G20 alcançaram um consenso estreito sobre a Ucrânia, saudando “todas as iniciativas relevantes e construtivas que apoiam uma paz abrangente, justa e duradoura”, ao mesmo tempo que condenaram novamente a “ameaça ou uso da força para procurar aquisição territorial”.
Contudo, não fez qualquer menção à agressão russa.
Com um mandado de detenção do Tribunal Penal Internacional obrigando os Estados-membros a prendê-lo, o presidente russo, Vladimir Putin, não esteve presente. Em vez disso, a Rússia foi representada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.
Os líderes do G20 também apelaram a um cessar-fogo “abrangente” em Gaza, em linha com uma resolução das Nações Unidas proposta pelos EUA que apela à suspensão permanente dos combates em troca da libertação de todos os prisioneiros detidos pelo Hamas.
A sua declaração expressou “profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica” no enclave palestiniano.
Também manifestou preocupação com a “escalada no Líbano” e apelou a um cessar-fogo que permita “aos cidadãos regressar em segurança às suas casas em ambos os lados da Linha Azul”, uma linha de demarcação que separa o Líbano de Israel e das Colinas de Golã ocupadas.
O presidente brasileiro de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, fez da pobreza extrema e da fome um foco da cúpula, com a declaração final do grupo endossando a cooperação na tributação efetiva de “indivíduos com patrimônio líquido ultraelevado”.
Lula, que cresceu na pobreza, abriu a cimeira revelando uma iniciativa global destinada a combater a pobreza e a fome, enfatizando que tais desafios “não são o resultado da escassez ou de fenómenos naturais”, mas o “produto de decisões políticas”.
Oitenta e um países assinaram a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza – que também é apoiada por bancos multilaterais e grandes organizações filantrópicas – incluindo 18 dos 19 países do G20.
A Argentina, liderada pelo presidente de direita Javier Milei, foi o único país do G20 que não o apoiou.
A Argentina também discordou parcialmente de vários pontos da declaração final do G20, incluindo o conteúdo relacionado com a anterior agenda de desenvolvimento sustentável da ONU para 2030, que Milei referiu como “um programa supranacional de natureza socialista”.
O discurso de abertura de Lula também destacou o impacto generalizado das alterações climáticas.
Contudo, não houve nenhum avanço climático na declaração final, uma vez que os líderes apenas reconheceram a necessidade de “aumentar substancialmente o financiamento climático de milhares de milhões para biliões de todas as fontes”.
Não estipularam quem forneceria os fundos, mas concordaram na necessidade de estabelecer uma meta para quanto dinheiro as nações ricas deveriam dar às mais pobres até ao final da cimeira da ONU sobre alterações climáticas COP29, no Azerbaijão.
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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre
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29 de novembro de 2025As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.
A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”
A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”
Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”
A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”
Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.
Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.
Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.
Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”
A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.
Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.
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