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Lula vai participar de três atos de campanha em qu…

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Gustavo Maia

Dias depois de reconhecer que teve “uma participação mais acanhada” no primeiro turno da campanha para as eleições municipais deste ano, o presidente Lula vai participar de três comícios de candidatos do PT e do PSOL nesta semana, em quatro dias.

A série de viagens começa nesta quarta-feira, quando ele irá a Natal “acompanhar obras importantes da área do transporte, de logística, de quatro novos institutos federais do Rio Grande do Norte”, segundo o ministro Alexandre Padilha, chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência.

Na capital potiguar, o presidente prestigiará a deputada federal Natália Bonavides (PT), que foi para o segundo turno com 28,45% dos votos válidos, contrariando o que apontavam pesquisas eleitorais. O também deputado Paulinho Freire (União Brasil) teve 44,08% e é o favorito no pleito. Com 23,95%, o terceiro colocado, Carlos Eduardo (PSD), decidiu não apoiar nenhum dos adversários.

Na quinta, ele seguirá para Salvador, onde a disputa acabou no último dia 6 com a reeleição do prefeito Bruno Reis (União Brasil), com 78,67% dos votos válidos. Na capital baiana, haverá um anúncio de expansão do programa de incentivo financeiro-educacional Pé-de-Meia no estado. Lula também deverá acompanhar obras do Novo PAC.

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No dia seguinte, o petista fará um evento em São Paulo para apresentar um balanço e novas ações do Acredita, programa que oferece crédito com taxas de juros diferenciadas para pequenos empreendedores.

Na noite de sexta-feira, ele deverá ir a Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo, para apoiar o prefeito José de Filippi Jr., do PT, que é candidato à reeleição e passou para o segundo turno com 45,09% dos votos válidos.

No segundo turno, o petista vai enfrentar Taka Yamauchi, do MDB, que obteve 47,39% dos votos válidos e recebeu o apoio do terceiro colocado, Márcio da Farmácia (Podemos), que recebeu 6,09%.

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No sábado, na capital paulista, Lula deverá participar de ato de campanha Guilherme Boulos (PSOL), que recebeu 29,07% dos votos válidos e vai enfrentar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que teve 29,48%, no próximo dia 27.

Ainda não está confirmado, mas a agenda pessoal do presidente poderá incluir ainda uma passagem por Mauá, também na Região Metropolitana de São Paulo, onde o prefeito Marcelo Oliveira, do PT, obteve 45,13% dos votos válidos, contra 35,56% de Átila Jacomussi (União Brasil).

Na semana passada, Lula participou de um comício de Evandro Leitão (PT), em Fortaleza, e esteve em Belém, onde declarou apoio a Igor Normando (MDB).

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Em tempo: o Partido dos Trabalhadores tem candidatos em 13 das 51 cidades que terão segundo turno nestas eleições, sendo quatro delas em capitais.



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Lula ‘pactuou entendimento’ com Lira e Pacheco par…

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Lula ‘pactuou entendimento’ com Lira e Pacheco par...

Da Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na noite desta segunda-feira, 9, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “pactuou um entendimento” com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, para liberar o pagamento de emendas parlamentares.

“O presidente Lula se reuniu com o presidente das duas Casas e pactuou um entendimento que, no meu ponto de vista, atende os anseios dos parlamentares”, afirmou o ministro. Lula se encontrou com Lira e Pacheco na tarde desta segunda.

Desde a semana passada, parlamentares ameaçam não votar o pacote de corte de gastos apresentado pelo governo. Isso porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino liberou o pagamento de emendas, mas determinou novas regras de transparência, diferentes das que haviam sido aprovadas no Congresso e sancionadas por Lula. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou uma flexibilização das medidas, mas Dino negou o pedido nesta segunda.

Na noite desta segunda, em entrevista a jornalistas em Brasília, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o governo espera que o pacote seja votado ainda esta semana. “Em relação às emendas, há uma incerteza gerada pela decisão do Supremo, mas a Advocacia-Geral da União está fazendo uma interpretação com força executória dessa decisão e a Secretaria do Tesouro vai executar com base na interpretação da AGU”, afirmou.





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A queixa do relator da reforma tributária ao líder…

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A queixa do relator da reforma tributária ao líder...

Pedro Pupulim

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) deveria ter feito, nesta segunda-feira, a leitura de seu parecer sobre o primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) em uma reunião na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). A sessão, contudo, nem sequer teve início e foi adiada por falta de quórum para abertura. A proposta, que institui e regulamenta o Imposto sobre Bens e Serviços e a Contribuição sobre Bens e Serviços na reforma tributária, será votada na Casa na próxima quarta, 11 de dezembro.

Após o ocorrido, Braga afirmou que conversou com o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e que dirigiu uma reclamação ao parlamentar.

“Veja, o que era pra ter acontecido agora foi aprovado pelo plenário da CCJ na quarta-feira passada. E ficou acertado inclusive que a sessão seria semipresencial. Eu disse ao Jaques Wagner que, obviamente, a base do governo tem que registrar presença, né? Mas tudo bem”, disse.

Caso aprovado na votação na CCJ do Senado na próxima quarta, o texto seguirá para o plenário da Casa, que tem sessão deliberativa marcada para às 14h do mesmo dia.





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Greve de auditores fiscais já preocupa parlamentar…

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Greve de auditores fiscais já preocupa parlamentar...

Pedro Pupulim

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Internacional Expresso de Cargas informou que os armazéns da alfândega brasileira que recebem mercadorias importadas estão operando próximos à capacidade máxima, o que gera custos elevados com segurança, armazenagem e mão de obra adicional. O mesmo ocorre com as remessas de exportação, causando impacto negativo aos empreendedores brasileiros, principalmente as pequenas e médias empresas que dependem da venda de seus produtos mundo afora.

De acordo com a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, a principal causa do problema é o movimento de greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que tem causado atrasos significativos na liberação de mercadorias na alfândega, afetando diretamente o setor.

Em assembleia geral realizada em 21 de novembro deste ano pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, foi deliberada a paralisação das atividades da categoria. Segundo o próprio Sindifisco Nacional, a decisão se pautou na ausência de avanços nas tratativas com o Ministério da Gestão e Inovação acerca do reajuste de cargos e salários.

Presidente da FPLM, o deputado federal Luiz Philippe Orleans Bragança (PL-SP) alertou sobre o vasto leque de produtos que têm ficado retidos na alfândega, o que poderá ocasionar prejuízos a diversos setores.

“Os atrasos não se limitam a produtos de alto consumo, como eletrônicos; eles também afetam mercadorias essenciais, como medicamentos controlados, kits laboratoriais e peças industriais indispensáveis à manutenção de maquinários e até mesmo o transporte de documentos. A situação exige atenção imediata para evitar danos ainda maiores à economia”, afirmou.

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Para Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado, a busca por soluções equilibradas é urgente.

“O impacto gerado neste momento, após a Black Friday e às vésperas do Natal, compromete não apenas negócios, mas também a experiência do consumidor final. É preciso garantir o retorno pleno das atividades essenciais da Receita Federal”, disse.





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