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Mãe abandonada é ameaçada de despejo. Filho com paralisia está internado; ajude na vaquinha
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8 meses atrásem
Ajude na vaquinha da Joana, mãe que foi abandonada pelo marido e está sendo ameaçada despejo, junto com o filho Cauã, que tem paralisia e foi internado. A família mora em Fortaleza (CE). – Foto: arquivo pessoal
A Joana é uma mãe abandonada pelo marido, que está sendo ameaçada de despejo e só tem até o dia 20 para sair dessa uma situação complicada. Enquanto cuida do filho Cauã, que tem paralisia e está internado, o proprietário pediu a casa onde ela mora com a família. Desesperada, Joana fez um vídeo pedindo ajuda nas redes sociais.
A família é de Fortaleza (CE) e passa por muitas dificuldades. Joana não consegue trabalhar porque precisa cuidar do Cauã e da mãe, Eridan, que também é doente e totalmente dependente dela. Sem rede de apoio, ela só tem os dois filhos mais novos, Ariela, de 13 anos e o Alcides, de 10 anos, para ajudá-la.
“Nossa família está prestes a voltar para a rua. Eu tô aqui internada com o Cauã há 15 dias e não sei o que fazer”, contou a mãe em um vídeo. O Só Vaquinha Boa está com uma campanha aberta para a família e não podemos largar a mão da Joana nesse momento delicado. Vamos ajudar!
Vida de dificuldades
Joana abriu mão de tudo para cuidar das duas pessoas mais importantes da sua vida: o filho Cauan, de 20 anos, e a mãe Eridan, de 86.
Cauan tem microcefalia e paralisia cerebral, depende de sonda 24 horas por dia e precisa da mãe para tudo. Já dona Eridan enfrenta um quadro grave de saúde, com câncer de útero, endometriose, Alzheimer, Parkinson e sequelas de cinco AVCs.
Assim como o neto, ela também usa sonda e depende completamente da filha.
Sem poder trabalhar para cuidar dos dois, Joana contava com o benefício do filho para sobreviver. Mas ele foi cortado devido a uma pendência burocrática: a assinatura do pai de Cauan, que sumiu no mundo e não responde às tentativas de contato.
Sem esse dinheiro, Joana passou a depender da ajuda de amigos e grupos solidários, mas as dificuldades aumentaram. Com o aluguel atrasado, ela recebeu a ordem de despejo.
Leia mais notícia boa:
Filhos sofrem bullying
Ao ver a mãe passando por tantas dificuldades, Ariela e Alcides, de 10, acabaram deixando de lado a infância para ajudar em casa. Por causa disso, os irmãos passaram a sofrer bullying na escola.
Quando faltam as coisas em casa, Joana pede ajuda na internet e em grupos de apoio. Infelizmente, essas situações têm gerado comentários maldosos entre colegas, que chamam a mãe de “pedinte” e zombam das crianças por precisarem ajudar em casa.
“A vida não é fácil. Eu sou sozinha, não tenho amparo e nem família para me ajudar. Eu só tenho meus filhos e minha mãe nesse mundo. Eu digo que não é vergonhoso pedir, mas isso abala eles [sic] e me deixa ainda mais triste”, disse Joana.
Família pode ser despejada
Joana está no hospital com o filho e, sem condições de fazer bicos ou pedir ajuda, ela acabou atrasando um mês do aluguel da casa. O proprietário do imóvel não reconheceu a falta de pagamento devido as dificuldades e ameaçou a família de despejo.
A mãe está em desespero porque até pouco tempo eles foram parar na rua porque não tinham onde morar. Agora a gente pode mudar essa reaalidade e ajudar a Joana a quitar esse aluguel. Vamos nessa?
Doe pelo Pix:
familia-joana@sovaquinhaboa.com.br
ou pelo cartão de crédito no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.
Assista ao vídeo de Joana, a mãe abandonada ameaçada de despejo, e ajude também:
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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1 dia atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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