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Mais de 30 cetáceos encontrados mortos após derramamento de óleo perto da Crimeia anexada

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Captura de tela de um vídeo feito por equipes de resgate russas em 17 de dezembro de 2024, limpando uma praia após o derramamento de óleo causado pelo encalhe de dois petroleiros russos.

Mais de 30 cetáceos foram encontrados mortos no mar após o naufrágio de dois petroleiros no Mar Negro, em meados de dezembro, anunciou no domingo, 5 de janeiro, uma ONG especializada com sede em Sochi, no sudoeste da Rússia.

Em 15 de dezembro, dois navios-tanque russos, o Volgoneft-212 e o Volgoneft-239, encalharam durante uma tempestade no Estreito de Kerch, entre a Rússia e a península ucraniana da Crimeia, anexada por Moscou em 2014. Esses navios transportavam 9.200 toneladas de óleo combustível. , aproximadamente 40% dos quais podem ter derramado no mar.

“Registámos 61 cetáceos mortos, incluindo 32 indivíduos que morreram depois de 15 de dezembro, cujas mortes estão muito provavelmente ligadas ao derrame de petróleo”lamentou a ONG russa Delpha no Telegram, evocando “um número alto” et “atípico”. “Quase todos os dias recebemos informações sobre novas mortes”continuou esta organização especializada no resgate de golfinhos e outros cetáceos ao longo da costa russa no Mar Negro e na sua reabilitação.

Segundo a ONG, segundo a qual “as vítimas são principalmente botos”, “A julgar pelo estado dos corpos, é muito provável que a maioria destes cetáceos tenha morrido durante os primeiros dez dias após o desastre”. “A poluição (da água por óleo combustível derramado) é significativa”ela avisou.

Óleo combustível pesado de qualidade M100

Durante cerca de três semanas, as autoridades e os voluntários organizaram uma operação de limpeza em grande escala, mas a situação continua a causar preocupação. Mais de 96 mil toneladas de areia contaminada foram removidas de dezenas de quilómetros de praia na costa russa, mas no total cerca de 200 mil toneladas de solo podem ter sido afetadas, segundo as autoridades russas. “Mais de 68 quilómetros de costa foram limpos”disse o Ministério de Situações de Emergência da Rússia no domingo.

De acordo com as autoridades, os esforços de limpeza são complicados pelo facto de o tipo de óleo derramado, óleo combustível pesado de grau M100, não flutuar na superfície da água, mas afundar-se profundamente.

A causa desta dupla fundamentação ainda não foi esclarecida: foram abertas duas investigações “violação das regras de segurança”. Segundo fonte próxima do salvamento marítimo, entrevistada pela agência de notícias Interfax, duas hipóteses eram possíveis: um erro da tripulação em plena tempestade ou uma sobrecarga provocada pelas ondas destes barcos da década de 1980 e concebidos para navegação fluvial. ou navegação marítima em tempo calmo.

No Estreito de Kerch, uma ponte ferroviária e rodoviária liga a península da Crimeia à Rússia, mas foi atacada diversas vezes pelas forças de Kiev, em pleno conflito armado entre a Ucrânia e a Rússia. Estes ataques obrigaram Moscovo a encontrar outros meios de abastecimento desta península, nomeadamente por via marítima. No final de agosto, um ferry que transportava combustível afundou no mesmo estreito depois de ter sido alvo de um ataque ucraniano.

Leia também: Artigo reservado para nossos assinantes Guerra na Ucrânia: os ataques ao ambiente tornaram-se armas por direito próprio

O mundo com AFP

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Neabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre

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Neabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufac realizou, na segunda-feira, 3, na sala Auton Peres, a abertura da 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial e do 8º Novembro Negro, com o tema “Nada Sobre Nós Sem Nós: Acesso, Permanência e Protagonismo Negro”. A programação segue até 27 de novembro, com palestras, rodas de conversa, mesas-redondas, seminários, oficinas e exposições.

Os eventos integram as ações do Movimento Negro Educador, que desde 2015 reúne professores, estudantes e representantes de movimentos sociais do Acre em torno da promoção da igualdade racial. “O Novembro Negro constitui um espaço de visibilidade das epistemologias e dos saberes produzidos pelo Movimento Negro, contribuindo para o debate crítico sobre as relações étnico-raciais e para a ampliação da consciência negra, conforme orienta a política pública de promoção da igualdade racial”, disse a coordenadora dos eventos, professora Flávia Rocha.

A cerimônia de abertura contou com apresentação cultural do grupo Moças do Samba, formado por Nayara Saab, Carol de Deus e Sandra Bu. Estiveram presentes o vice-reitor Josimar Batista Ferreira; a vice-diretora do CCBN, Almecina Balbino Ferreira; a diretora do CFCH, Geórgia Pereira; e o coordenador do curso de História, João Paulo Pacheco.

 



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Prodgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre

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Prodgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodgep) da Ufac promoveu, nessa terça-feira, 4, no laboratório Life, térreo do bloco do Núcleo de Tecnologia da Informação, o treinamento “Sentir para Agir”, voltado à capacitação de gestores da instituição. O encontro faz parte de uma proposta de fortalecimento da liderança afetiva, com foco na melhoria da qualidade de vida e do desempenho das equipes.

Durante a atividade, a palestrante Vanessa Vogliotti Igami destacou que o objetivo é estimular líderes já comprometidos com a universidade a desenvolverem novas habilidades emocionais, capazes de aprimorar a gestão e os resultados institucionais. “Ao cuidar do bem-estar dos líderes, melhoramos o desempenho das equipes e, com isso, toda a cadeia da educação, dos servidores aos estudantes.”

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.

“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”

A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.

O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.

 

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 

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