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Mais de 800 famílias ficam isoladas no interior do AC após ponte ser inundada por água do rio

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Mais de 800 famílias do Projeto Tocantins e Ramal Paulista estão isoladas na zona rural de Porto Acre, no interior do estado. É que a única ponte que os moradores têm acesso está inundada com as águas do Riozinho Andirá, afluente do Rio Branco.

A comunidade disponibilizava de uma ponte de estrutura maior, mas os moradores queimaram essa ponte no início das eleições de 2020. A população queria melhorias na estrutura por parte do poder público.

Nesta segunda-feira (4), o autônomo Juscelino Gomes tentou chegar até a propriedade que tem com os irmãos para trabalhar e não conseguiu. Ele gravou um vídeo mostrando vários moradores às margens do rio à espera de uma canoa para fazer a travessia.

Do outro lado do manancial, um grupo de moradores se prepara para atravessar. As imagens mostram também a estrutura queimada da antiga ponte.

“O povo se encontra literalmente isolado. A situação do povo é essa, paga frete do V [da Vila do V] até o rio, paga frete para atravessar de canoa e paga para chegar até suas casas. Isso aqui se chama ingerência de governo, que tem o dever e obrigação de dar assistência e fazer o necessário para o povo. Não espere ponte aqui no inverno, porque não sai. Pedimos que as autoridades tomem providências para dar transporte gratuito para que o povo não venha sofrer”, reclama nas imagens.

À Rede Amazônica Acre, o prefeito de Porto Acre, Bené Damasceno, disse que já tem conhecimento da situação e tenta enviar um barco maior para o local e melhorar a travessia dos moradores. Ele acrescentou que tenta junto ao Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) um pedido para que o Exército Brasileiro ceda uma ponte montada para ser instalada na região.

Ponte queimada

Ainda segundo Gomes, os moradores queimaram a ponte maior em busca de manutenção para a estrutura. Porém, após o incêndio, a comunidade ficou apenas com a ponte menor, que acabou sendo inundada pela enchente do rio.

“Não tinha manutenção da ponte e a população com medo de passar por cima dela, acredito que foi isso, tocaram fogo para ver se alguém fazia algo. Isso tem uns quatro meses que foi queimada, no período eleitoral”, afirmou.

Em busca de melhorias, comunidade ateou fogo em ponte sobre o Riozinho do Andirá — Foto: Reprodução

Gomes destacou ainda que a comunidade vai permanecer isolada até o fim do inverno, já que vai continuar chovendo e o rio cheio.

“Passavam de caminhão em cima da ponte correndo o risco de perder a sua vida e de sua família. É difícil a situação, o rio transbordou entre domingo [3] e hoje [segunda-feira,4]”, concluiu.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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