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Maurícias realizam eleições parlamentares com questão-chave da crise do custo de vida | Notícias

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Maurícias realizam eleições parlamentares com questão-chave da crise do custo de vida | Notícias

Espera-se que cerca de um milhão de pessoas escolham 62 membros para o parlamento, com a crise do nível de vida no topo da mente dos eleitores.

As pessoas nas Maurícias estão a votar em as eleições parlamentares que foi ofuscado por um escândalo de escutas telefónicas.

As urnas abriram às 7h (03h GMT) e encerraram às 18h (14h GMT) de domingo, na 12ª eleição desde a independência do Reino Unido em 1968. Os resultados são esperados na segunda-feira.

Há cerca de um milhão de eleitores registados que irão eleger 62 membros para a Assembleia Nacional, com a crise do custo de vida a liderar as questões eleitorais no arquipélago do Oceano Índico.

Qualquer partido ou coligação que obtenha mais de metade dos assentos no parlamento também ganha o cargo de primeiro-ministro.

O partido Movimento Socialista Militante do primeiro-ministro Pravind Kumar Jugnauth, bem como os partidos da oposição, prometeram abordar a questão numa das nações mais prósperas de África.

Jugnauth concorre às eleições um mês depois de um acordo histórico que viu o Reino Unido ceder a soberania das Ilhas Chagos às Maurícias, após uma longa disputa.

Uma faixa em apoio ao partido Alliance du Changement é vista durante um comício de campanha liderado pelo ex-primeiro-ministro e candidato Navin Ramgoolam em Port Louis em 3 de novembro de 2024, antes das eleições gerais.(Laura Morosoli/AFP)

Mas o vazamento de telefonemas gravados secretamente de políticos, diplomatas e jornalistas foi um golpe para o partido de Jugnauth.

Em resposta ao escândalo, as autoridades anunciaram em 1 de novembro a proibição das redes sociais até depois das eleições.

Mas um alvoroço da oposição e dos meios de comunicação locais forçou uma reviravolta embaraçosa em 24 horas.

A campanha tem sido tensa e a polícia foi enviada às assembleias de voto para garantir a segurança, de acordo com o Comissário Eleitoral Irfan Rahman, à medida que relatos dos meios de comunicação social afirmavam que estavam a surgir preocupações sobre fraude eleitoral.

A União Africana enviou uma missão de observação de 30 membros à nação considerada uma das democracias mais estáveis ​​de África.

Crise do custo de vida

O país de cerca de 1,3 milhões de habitantes comercializa-se como uma ligação entre África e a Ásia, obtendo a maior parte das suas receitas de um próspero sector financeiro offshore, do turismo e dos têxteis.

Previu um crescimento económico de 6,5 por cento este ano, em comparação com 7 por cento no ano passado, mas muitos eleitores não estão a sentir os benefícios.

A coligação Alliance Lepep de Jugnauth prometeu aumentar os salários mínimos, aumentar as pensões e reduzir o imposto sobre o valor acrescentado sobre alguns bens básicos.

Afirma que utilizará pagamentos do Reino Unido ao abrigo de um acordo de Outubro para a Grã-Bretanha ceder as Ilhas Chagos, mantendo ao mesmo tempo a base aérea EUA-Reino Unido de Diego Garcia.

“A aliança liderada pelo primeiro-ministro está a vender o cartão da prosperidade económica, com promessas de mais dinheiro a diferentes segmentos da população”, disse o analista político Subash Gobine.

A oposição, dominada pela coligação Aliança para a Mudança liderada por Navin Ramgoolam, também prometeu aumentar as pensões, introduzir transportes e serviços de Internet gratuitos e reduzir os preços dos combustíveis.



Leia Mais: Aljazeera

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Casas da Mulher têm novo sistema para colher dados sobre atendimentos

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Casas da Mulher têm novo sistema para colher dados sobre atendimentos

Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

O Ministério das Mulheres lançou, nesta segunda-feira (9), o Sistema Una de Dados das Casas da Mulher Brasileira (CMB), desenvolvido em parceria com a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). O sistema nacional visa agilizar o atendimento a mulheres em situação de violência, evitar a revitimização e colher dados estratégicos para formulação de políticas públicas voltadas às mulheres.

A ferramenta também permitirá a análise das demandas regionais, para tornar as ações mais eficientes e direcionadas e melhorar a gestão dos equipamentos públicos voltados ao atendimento desse público.

Durante o lançamento da ferramenta, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse acreditar que o Sistema Nacional de Dados das Casas da Mulher Brasileira abrirá as portas para um grande banco de dados e informações relativos às violências contra as mulheres e contribuirá para o planejamento de ações governamentais. 

“A partir dos dados, vamos decidir onde investir, onde colocar o recurso, o quê e como pedir; orientar todas as políticas e todos os orçamento do governo federal para aquilo que de fato é necessário. Isso é fundamental e estratégico para consolidarmos, de fato, a política de enfrentamento à violência contra as mulheres”, afirmou a ministra.

“O que não tem dado, não existe. O que não tem informação não existe e não é pressuposto para que poder reafirmar e firmar uma política pública”, frisou Cida Gonçalves.

Segundo a ministra, de janeiro a outubro deste ano, as dez casas da Mulher Brasileira em funcionamento realizaram 426,5 mil atendimentos a mulheres em situação de violência, e o novo sistema deve expor uma realidade com números ainda maiores. “Na hora em que tivermos o sistema em funcionamento, os dados devem aumentar, principalmente, porque entregaremos, até 2026, 40 Casas Da Mulher Brasileira no país. Hoje, temos 17 em construção. Os números serão mais estarrecedores.”

Sistema Una

A nova ferramenta vai coletar e organizar, de maneira padronizada, os dados referentes aos atendimentos realizados nas casas da Mulher Brasileira, com objetivo de facilitar a comunicação estruturada entre as unidades.

De acordo com o Ministério das Mulheres, desde 2013, a coleta de dados era feita manualmente e, posteriormente, por outra plataforma, que foi avaliada como inadequada tecnicamente. A partir de novembro de 2023, reuniões técnicas entre o Ministério das Mulheres e a Dataprev buscaram uma solução adaptada às diretrizes das casas Da Mulher Brasileira, baseada em cada ficha de atendimento realizado, o que resultou no sistema Una.

“Com o lançamento do sistema Una, damos um importante passo para fortalecer as Casas Da Mulher Brasileira, garantindo que dados precisos e organizados sirvam como base para ações eficazes do enfrentamento a violência contra as mulheres”, destacou a pasta.

O presidente da Dataprev, Rodrigo Ortiz D’Avila Assumpção, responsável pelo desenvolvimento do sistema, esclareceu que o Una tem capacidade de integrar as informações e os atendimentos prestados em diferentes áreas do governo. “Exponencialmente, ganharemos capacidade de compreensão da atividade de governo e também teremos conexão com estados e municípios onde, de fato, a política acontece e onde há as entregas tão necessárias.”

Na primeira fase, o Una será implementado e monitorado nas casas da Mulher Brasileira de São Luís e de Teresina, para que sejam feitos os ajustes necessários. Nos próximos meses, haverá treinamento de equipes, parcerias com instituições e com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para expandir a integração e os benefícios do sistema. 

Unidades

A Casa da Mulher Brasileira é um dos eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, retomado pelo Ministério das Mulheres em março do ano passado. O objetivo dessas unidades é facilitar o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento à violência, empoderar e dar autonomia econômica à mulher.

Com foco no atendimento multidisciplinar e humanizado às mulheres, as casas integram, no mesmo espaço, diversos serviços especializados destinados àquelas que enfrentam situação de violência: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; cuidado das crianças – brinquedoteca (acolhe crianças com até 12 anos, que acompanham as mulheres, enquanto estas aguardam atendimento); alojamento de passagem; central de transportes; promoção de autonomia econômica, por meio de educação financeira, qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho.

Atualmente, existem dez casas da Mulher Brasileira em funcionamento: Campo Grande; Fortaleza; Ceilândia, no Distrito Federal; Curitiba; São Luís; Boa Vista; São Paulo; Salvador; Teresina e Ananindeua, no Pará.

Dezessete 17 unidades estão em construção, dos quais dez são centros de referência e atendimento à mulher e mais sete, casas da Mulher Brasileira. As casas localizam-se em Manaus; Aracaju; Palmas; Vila Velha, no Espírito Santo; Goiânia; Macapá e Belo Horizonte.

A meta do governo federal é ter, ao todo, 40 casas Da Mulher Brasileira em funcionamento, até 2026, em todas as unidades da federação.



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Ministério do Trabalho criará plataforma para atendimento ao cidadão

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Ministério do Trabalho criará plataforma para atendimento ao cidadão

Agência Brasil

O Ministério do Trabalho e Emprego vai disponibilizar, no primeiro semestre de 2025, a plataforma unificada de atendimento (Una), que tem a finalidade de facilitar o acesso aos serviços prestados pelas superintendências, gerências e agências regionais do Trabalho e Emprego. A Una terá início por meio de projeto-piloto, na próxima quarta-feira (11), no estado do Rio de Janeiro, onde os cidadãos poderão solicitar atendimento por meio da plataforma.

O objetivo principal é que as solicitações sejam atendidas de forma mais rápida e segura. Para isso, será oferecido um conjunto de funcionalidades para o gerenciamento de serviços de atendimento presencial ou remoto. A plataforma possibilitará o envio de documentos digitalizados, além de acompanhar ou remarcar agendamentos.

A plataforma oferecerá também ao Ministério do Trabalho e Emprego maior controle e segurança no atendimento, uma vez que os protocolos serão autenticados na plataforma Gov.br, e integrará processos eletrônicos e execução de tarefas.

Os serviços que estarão disponíveis para os cidadãos na plataforma são: a solicitação da relação anual de informações sociais (RAIS), o agendamento e o esclarecimento de dúvidas sobre Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além de solicitações sobre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Também estão previstos o agendamento e esclarecimento de dúvidas sobre abono salarial, registro profissional e o agendamento e seguro desemprego.



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Polícia prende 13 pessoas em operação na Maré; três morreram

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Polícia prende 13 pessoas em operação na Maré; três morreram

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil

A polícia prendeu 13 pessoas nesta segunda-feira (9) na segunda fase da Operação Torniquete, realizada no complexo de favelas da Maré, zona norte do Rio de Janeiro.

De acordo com balanço divulgado, foram recuperados 68 veículos e foram apreendidos seis fuzis, duas pistolas, duas granadas, celulares e mais de 150 kg de drogas, além da localização de pontos de clonagem de carros de luxo. Dois criminosos morreram em confronto com policiais, segundo as autoridades. 

Duas mulheres foram feridas durante a ação, uma delas teve ferimento na perna e foi liberada e a outra morreu a caminho do hospital. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga os casos. 

As principais vias expressas do Rio – as linhas Amarela e Vermelha e a Avenida Brasil – sofreram diversos impactos, no início da manhã desta segunda-feira (9), em consequência da operação.

As investigações revelaram roubos de veículos e de cargas, clonagem de veículos para revenda ou troca por armas e drogas, desmanche de automóveis e prática de outros crimes nas comunidades. “Combatemos facções criminosas que são responsáveis por 80% dos roubos de veículos e por 90% dos roubos de cargas. O veículo roubado é fonte de receita. A carga roubada tem liquidez imediata. Nós atuamos contra as lideranças, mas muito mais para atacar as finanças dessas organizações”, disse o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi.

O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos disse que a operação visa a enfraquecer as organizações criminosas. Mais de 600 policiais civis e militares participaram da ação.

Durante a operação na Maré, a Polícia Militar, junto com as forças especiais, retiraram mais de duas toneladas de barricadas das ruas, que impedem a entrada das equipes policiais. “Um dos grandes obstáculos que as equipes policiais encontram hoje são as barricadas, que impedem o morador de ter o seu direito básico de locomoção”, disse o secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes.



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