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Mudanças climáticas em 10 gráficos – DW – 13/11/2024
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Os líderes mundiais estão reunidos para 29ª vez para abordar as causas e efeitos das alterações climáticas. Estas cinco perguntas e respostas mostram o quanto o nosso planeta já mudou.
#1 Quais regiões emitem mais CO2?
Os governos estão cada vez mais a prometer mudanças no sentido de economias neutras em carbono nos próximos 10 a 30 anos. Com a estabilização das emissões na Europa e nas Américas, mas aumentando na Ásia e em África, o gráfico seguinte sublinha a recuperação económica necessária para alcançar a neutralidade carbónica.
As emissões absolutas, contudo, contam apenas metade da história. Os países da Ásia registaram um imenso crescimento populacional nas últimas décadas, e mais pessoas levam a um maior consumo de recursos.
Assim, visto da perspectiva do CO2 per capita, o quadro é muito diferente. A contabilização do tamanho da população coloca os holofotes tanto nos países ocidentais como os EUA e a Austrália, como também em nações de outras partes do mundo, incluindo a Rússia, a Arábia Saudita, Omã, o Qatar e a Mongólia.
Na discussão sobre quem deveria contribuir mais para a redução de emissões, os especialistas argumentam que nem todas as nações podem ser mantidas igualmente responsávele isso poder econômico e riqueza deve ser levado em conta.
A agregação dos países em termos de grupos de rendimento (ver abaixo) mostra uma ligação entre níveis de rendimento mais elevados e emissões médias per capita mais elevadas. Revela também como os países dentro de cada grupo variam amplamente e que quanto mais elevado for o grupo de rendimentos, maior será a dispersão ao longo do espectro de emissões.
Países de alta renda com emissões elevadas, como Catar, maior emissor global, emite muito mais CO2 per capita do que países como Alemanha e França, embora estejam no mesmo grupo de rendimentos.
E embora países como a Índia e a China tenham uma classificação baixa em termos de emissões per capita, as suas decisões ainda têm um grande impacto, dadas as suas enormes números populacionais (tamanho da bolha).
#2 Quais são as principais fontes de emissões de gases com efeito de estufa?
Com 28%, o sector energético é responsável pela maior fonte de emissões de GEE.
Dada a correlação entre a força económica e as emissões de CO2, o sector industrial é responsável por uma das maiores quotas (22%) do total de gases com efeito de estufa (GEE) — incluindo metano e óxido nitroso — libertados na atmosfera.
Com 20%, a agricultura, a silvicultura e a mudança no uso da terra representam colectivamente a segunda maior fonte de emissões de GEE.
Nas últimas duas décadas, a quantidade anual de cobertura arbórea perdida aumentou gradualmente. Rússia, Brasil e Canadá foram os maiores impulsionadores mundiais do desmatamento em 2023. O grande aumento no Canadá em comparação com 2022 deveu-se ao extensos incêndios florestais destruindo grandes partes das florestas do país.
A desflorestação não é apenas problemática porque o CO2 previamente armazenado no solo e nas próprias árvores é libertado para a atmosfera, mas também porque as florestas e os solos são “sumidouros de carbono” que absorvem o CO2 atmosférico – o que os torna uma ferramenta valiosa na luta contra as alterações climáticas. .
#3 Como evoluíram as emissões de CO2 nos últimos séculos?
Emissões de CO2 provenientes da queima de combustíveis fósseis têm aumentado desde os primeiros dias da industrialização. No entanto, à medida que os humanos produziam níveis mais elevados de dióxido de carbonoa Terra absorveu-o em “sumidouros de carbono” naturais, como florestas e oceanos.
Mas à medida que a humanidade começou a produzir mais CO2 e outros gases com efeito de estufa do que o ecossistema do planeta conseguia absorver naturalmente, mais dessas emissões ficaram presas na atmosfera (área vermelha no gráfico seguinte).
#4 Quanto o mundo já aqueceu?
Um volume crescente de partículas de CO2 retém o calor da luz solar na atmosfera, agindo como uma estufa na qual fica cada vez mais quente. Em comparação com o século XX – e em particular com os últimos cinco anos – a temperatura média global aumentou 1,2 graus Celsius (2,6 graus Fahrenheit).
Essa mudança é medida calculando a diferença entre as temperaturas observadas em um determinado horário e local e a média histórica desse mesmo local. O aumento da temperatura é a média global dessas variações. A diferença pode ser muito maior a nível local ou para meses individuais. Por exemplo, setembro de 2024 foi quase 2 graus mais quente que setembro de 1956.
Tais aumentos empurram a Terra anomalia de temperatura e têm efeitos potencialmente abrangentes – desde bolsas de calor impossível até colheitas fracassadas e um aumento na eventos climáticos extremos devastadores, como secas, tempestades e inundações. A subida do nível do mar está entre os impactos mais visíveis, à medida que as temperaturas mais elevadas derretem as calotas polares e os glaciares e aumentam o volume total de água nos oceanos.
#5 Quanto aumento do nível do mar já temos?
De acordo com dados compilados pela Organização de Investigação Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO), a agência de investigação científica do governo australiano, o nível do mar subiu quase 25 centímetros (9,8 polegadas) nos últimos 140 anos. Cerca de um terço desse aumento aconteceu apenas nos últimos 25 anos.
O nível do mar está subindo em todo o mundomas a tendência é acentuada no Ártico, que aquece mais rapidamente do que outras regiões.
A propriedade térmica da água, que lhe permite expandir-se quando mais quente, também contribui para a subida do nível do mar.
Como sempre, há uma ressalva quanto aos números absolutos. Embora a maior parte dos oceanos e mares do mundo sejam de facto superiores aos seus níveis históricos, algumas áreas são mais afectadas do que outras.
Os marégrafos no oeste do Canadá e no norte do Chile, por exemplo, detectam mares estáveis ou mesmo em recuo, enquanto os países insulares no sul dos oceanos Pacífico e Índico estão a testemunhar aumentos alarmantes nos níveis – ameaças que podem levá-los a desaparecer literalmente sob as ondas.
Editado por: Anke Rasper e Tamsin Walker
Esta é uma versão atualizada de um artigo publicado originalmente durante a COP26 em 2021.
Agora ou nunca: como ainda podemos salvar o clima?
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“não houve alerta antes do primeiro ataque” na manhã de sábado em Kyiv
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18 de janeiro de 2025Em meio a uma disputa com Robert Fico, Volodymyr Zelensky recebe o líder da oposição eslovaca
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recebeu na sexta-feira o líder da oposição liberal eslovaca, sem se encontrar com o primeiro-ministro Robert Fico, no meio de uma disputa entre Kiev e Bratislava sobre o trânsito de gás russo.
Bem disposto em relação a Vladimir Putin, o Sr. Fico não perdeu a paciência desde que Kiev pôs fim a isso em 1é Janeiro, às entregas de gás russo à Eslováquia, após o termo do contrato que até então permanecia em vigor, apesar da ofensiva russa em grande escala.
O nacionalista Robert Fico convidou Zelensky na segunda-feira para um “negociação” na Eslováquia para restabelecer o trânsito de gás, numa carta aberta publicada nas redes sociais, depois de ameaçar acabar com a ajuda humanitária e a assistência prestada aos refugiados ucranianos. “OK. Venha para Kyiv na sexta-feira »o interessado respondeu laconicamente, em X. Anteriormente, ele havia acusado o eslovaco de “travessuras opacas com Moscou”.
Se o Sr. Fico não compareceu à reunião, o opositor Michal Simecka, líder do partido liberal e pró-europeu Eslováquia Progressista, aproveitou a oportunidade. “É sexta-feira. Deveríamos ter vindo, então aqui estou”ele brincou no Facebook. O objetivo desta visita é “reabrir a porta que Robert Fico bateu com suas explosões de agressão”acrescenta.
“Estávamos prontos para receber o líder dos nossos amigos, do povo eslovaco, e veio outro líder, mas é com prazer”por sua vez, declarou o presidente ucraniano. “Estamos prontos para ajudar o povo eslovaco com estabilidade energética”acrescentou, sem mais detalhes.
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Bolsonaro diz que vai processar Haddad – 18/01/2025 – Mercado
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22 minutos atrásem
18 de janeiro de 2025 Marianna Holanda
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (18) que vai processar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por ter dito que ele estaria por trás da crise em torno da medida da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix.
“Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa”, disse a jornalistas no aeroporto em Brasília, ao levar Michelle Bolsonaro para embarcar para a posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Ele foi impedido por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de viajar.
“[Haddad] Falou inclusive que eu comprei 101 imóveis sem origem de dinheiro. Pegou meia dúzia de familiares meus do Vale do Ribeira. O que essa meia dúzia de Bolsonaro de 1990 para cá e está pago em moeda nacional corrente. Natural. Naquela época comprava até telefone em dólar”, completou.
Ele comparou ainda Haddad com Paulo Guedes, seu ex-ministro da Fazenda. E disse que o governo Lula não pode dar certo, comparando a gestão a um “bebum dirigindo um carro”.
Haddad, em entrevista à CNN na véspera, declarou que a família Bolsonaro é pessoalmente focada na Receita Federal em decorrências de investigações feitas sobre o clã.
“Tenho para mim que o Bolsonaro está um pouco por trás disso, porque o PL financiou o vídeo do Nikolas. O Duda Lima foi quem fez o vídeo”, disse, em referência ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e ao marqueteiro que fez a campanha à reeleição de Bolsonaro.
Na terça (14), o parlamentar mineiro fez a publicação na qual afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência”. O post ultrapassou 300 milhões de visualizações.
O vídeo foi o estopim para o recuo do governo no caso. Embora Haddad tenha defendido o mérito da medida até a manhã de quarta (15), quando teve a primeira reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pesou o argumento de que uma campanha publicitária já não seria mais suficiente para deter a onda críticas à medida, fake news e a prática de crimes contra a economia popular, com aplicação de golpes.
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Joe Biden perdoa empréstimos estudantis de 150 mil alunos nos EUA
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18 de janeiro de 2025No apagar das luzes do seu mandato, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, anunciou mais uma rodada de perdão de empréstimos estudantis. Dessa vez, a medida deve beneficiar mais de 150 mil pessoas.
O governo tenta aliviar o peso das dívidas de ensino superior no país. Os perdões já atingiram mais de 5 milhões de americanos.
“Desde o primeiro dia da minha administração, prometi garantir que o ensino superior fosse um ingresso à classe média, não uma barreira à oportunidade, e tenho orgulho de dizer que perdoamos mais dívidas de empréstimos estudantis do que qualquer outra administração na história”, disse em comunicado oficial.
Os beneficiados
O programa anunciado esta semana vai beneficiar 85 mil estudantes vítimas de fraudes.
Além disso, 61 mil americanos que não podem mais trabalhar devido a limitações físicas ou mentais também foram incluídos na iniciativa.
A novidade também contempla 6 mil funcionários do serviço lúbrico, incluindo professores, enfermeiros, bombeiros, entre outros.
Leia mais notícia boa
- Brasil é o 5º país com mais alunos em escolas e universidades dos EUA
- Embaixada dos EUA oferece intercâmbio para jovens brasileiros com tudo pago
- Brasileiro de 13 anos é aprovado na universidade de Boston, nos EUA
Outras ações
Desde o início do governo de Biden, em 2021, foram realizadas 28 ações de perdão de dívidas estudantis. O montante, em dinheiro, chega a mais de 183,6 bilhões de dólares perdoados.
Além do perdão, também foram implementadas ações para corrigir o problema, que é comum nos Estados Unidos.
A administração também apoiou várias políticas para garantir que estudantes com deficiências ou vítimas de golpes continuassem a cursar a graduação.
Obstáculos legais
Eleito com uma importante promessa de campanha para aliviar o débito dos jovens norte-americanos, Biden enfrentou obstáculos legais de republicanos e tribunais.
Para muitos republicanos, o perdão das dívidas significa um custo elevado aos cofres público.
Em 2023, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos bloqueou um plano dos democratas de conceder perdão em larga escala.
No entanto, Biden conseguiu eliminar uma grande parte da dívida estudantil pendente do país, investimento na melhora de programas já existentes no Departamento de Educação.
Durante a administração, Biden enfrentou vários protestos para cumprir a promessa de campanha. – Foto: Getty Images via AFP
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