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Netanyahu visita a Hungria, desafiando o mandado de prisão da ICC – DW – 04/04/2025

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Netanyahu visita a Hungria, desafiando o mandado de prisão da ICC - DW - 04/04/2025

Como um dos 125 estados membros do Tribunal Penal InternacionalHungria é legalmente obrigada a prender Primeiro Ministro de Israel Benjamin Netanyahu Ao chegar a Budapeste e transferi -lo diretamente para Haia para enfrentar acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, o TPI diz que ele cometeu durante o Guerra de Gaza.

O oposto está acontecendo: o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban está lançando o tapete vermelho para o líder israelense durante uma luxuosa viagem de quatro dias em uma ostensiva demonstração de solidariedade.

Quando os mandados de prisão para Netanyahu e ex -ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, foram emitidos em novembro de 2024, Orban chamou a ICC de “descarado, cínico e completamente inaceitável”, prometendo que, durante qualquer visita à Hungria por Netanyahu, ele “garantiria sua liberdade e segurança”.

Resposta limitada da ICC

Ao contrário dos tribunais nacionais, que usam sua polícia doméstica para aplicar mandados de prisão, os tribunais internacionais confiam nos sistemas de justiça de seus Estados -Membros para deter e transferir suspeitos; O TPI não tem sua própria força policial.

Quando um país falha em prender um suspeito, os juízes da ICC podem iniciar o chamado procedimento de não conformidade, o que pode resultar em um encaminhamento para a Assembléia de Partes dos Estados (ASP) da ICC ou o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Indignação em Israel por meio de mandados de ICC para Netanyahu, Gallant

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Mesmo quando as referências ocorrem, muito poucas sanções concretas podem ser impostas pelo ASP aos países que violam suas obrigações.

“Não há muitas consequências práticas para a não conformidade”, disse Mathias Holvoet, professor de direito penal internacional da Universidade de Amsterdã, à DW.

Ele prevê que o TPI lançará esse procedimento, mas tem esperanças silenciadas pelo que poderia alcançar.

“O TPI é famosamente descrito como um gigante sem braços e pernas – não pode realmente aplicar esses mandados de prisão. Cabe à vontade política dos estados”.

O líder israelense também é encorajado por seu aliado na Casa Branca, como presidente dos EUA, Donald Trump emitiu uma ordem executiva Em fevereiro, sancionando o TPI e seu promotor -chefe, Karim Khan, em resposta direta ao seu trabalho no caso Netanyahu.

‘Aliados ideológicos iliberais’

As boas -vindas estendidas pela Hungria é precisamente como Netanyahu procura diminuir a credibilidade do tribunal, segundo alguns especialistas.

“Ele está tentando visitar o maior número possível de países para mostrar que o TPI é um tigre de papel e não pode fazer cumprir o mandado de prisão contra ele”, explica Holvoet da Universidade de Amsterdã.

Outros acreditam que essa viagem também serve os interesses políticos nacionais de Netanyahu.

“Ele pode demonstrar que a prisão não é tão significativa quanto muitos membros de sua reivindicação de oposição doméstica”, disse Daniel Hegedus, especialista em Hungria e diretor regional do Think Tank, alemão do Marshall Fund. “A visita demonstra sua rede, influência e liberdade política”.

“Orban está oferecendo uma plataforma para seu aliado ideológico iliberal de longa data, muito alinhado com a nova direção política de Washington”, acrescentou Hegedus.

Atrito de jurisdição

A ICC é um tribunal não apoiado como o último recurso para processar os piores crimes do mundo, incluindo o genocídio. Notavelmente, a China, a Rússia e os Estados Unidos também são membros.

Israel não é membro do TPI e sustenta que o Tribunal não tem o direito de processar nenhum de seus nacionais.

Os territórios palestinos foram admitidos no tribunal em 2015, e o promotor da ICC Karim Khan acredita que isso lhe deu jurisdição para solicitar o Mandado de Netanyahu em maio de 2024.

O promotor -chefe da ICC, Karim Khan (centro), em um pódio ladeado por duas outras pessoas
O promotor -chefe do Tribunal Penal Internacional Karim Khan (Center) solicitou um mandado de prisão para Netanyahu em maio de 2024Imagem: Tribunal Penal Internacional IC/Picture Alliance

As evidências mantidas pelo TPI contra Netanyahu referem -se ao seu suposto envolvimento no uso da fome como método de guerra, assassinato, perseguição e outros atos desumanos durante a Guerra de Gaza.

Muitos líderes nacionais reivindicaram imunidade diplomática ao viajar, apesar dos mandados de prisão de tribunais internacionais.

Em janeiro, Polônia disse que permitiria que Netanyahu visitasse os locais do Holocaust Memorial, apesar do mandado da ICC e, em março, o chanceler alemão-Hopeful Friedrich Merz estendeu um convite ao seu colega israelense para visitar Berlim.

Os especialistas jurídicos continuam a debater se a imunidade do estado do estado tem precedência sobre as acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

A viagem de Netanyahu não inteiramente sem risco

Especialistas acreditam que Netanyahu ainda está dando uma aposta com sua liberdade, visitando um país membro da ICC.

“Você nunca sabe o que um certo juiz em uma certa cidade pode fazer”, disse Holvoet.

Sabe -se que as ONGs arquivam solicitações nos tribunais húngaros para tentar obrigar sua prisão. “O risco pode não ser significativo, mas sempre há um risco”, observou Holvoet.

As autoridades israelenses confirmaram que, durante uma viagem de fevereiro aos EUA, o avião de Netanyahu foi forçado a seguir uma rota mais longa para voar perto de bases aéreas dos EUA, garantindo que não caísse em um país que respeite os mandados de prisão da ICC.

No entanto, Daniel Hegedus acredita que a chance de Netanyahu ser presa na Hungria é quase zero.

“A Hungria não é um país democrático, e sabemos que o estado de direito é amplamente capturado”, disse ele. “Duvido muito seriamente que qualquer unidade de aplicação da lei na Hungria siga qualquer ação judicial, e não as ordens do governo”.

Editado por: Rob Mudge

Scholz da Alemanha bate as sanções dos EUA sobre a ICC

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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