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Nível do Rio Juruá volta a subir e mais de 380 pessoas estão em abrigos públicos em Cruzeiro do Sul

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Após estabilizar por quase um dia, o nível do Rio Juruá voltou a subir em Cruzeiro do Sul e marcou 13,94 metros às 6h desta quarta-feira (2). São sete dias com o nível acima da cota de transbordo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 4.096 pessoas foram retiradas de suas casas e levadas para abrigos, casas de parentes ou aluguel social. Dessas, 385 estão em um dos 11 abrigos públicos montados para atender aos atingidos.

Ao todo, 920 famílias estão desalojadas e foram levadas para casas de parentes. Outras quatro famílias estão em aluguel social. Cerca de 11 bairros e 14 comunidades rurais estão afetadas pela enchente.

Com cerca de 28 mil pessoas atingidas pela enchente, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, decretou situação de emergência nessa segunda (28). O decreto foi assinado pelo prefeito da cidade, Zequinha Lima, e deve ser publicado na próxima edição do Diário Oficial do Estado (DOE).

Enchente do Juruá afeta cerca de 28 mil pessoas em Cruzeiro do Sul — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Enchente do Juruá afeta cerca de 28 mil pessoas em Cruzeiro do Sul — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Bairros alagados:

  • Lagoa
  • São Salvador
  • Manoel Terças
  • Beira Rio
  • Várzea
  • Miritizal
  • Cruzeirinho
  • Remanso
  • Saboeiro
  • Olivença
  • Cobal

 

Nível do Rio Juruá volta a subir e mais de 380 pessoas estão em abrigos públicos em Cruzeiro do Sul — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Nível do Rio Juruá volta a subir e mais de 380 pessoas estão em abrigos públicos em Cruzeiro do Sul — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros

Comunidades rurais inundadas:

  • Tapirí
  • Boca do Môa
  • Praia Grande
  • Nova Aliança
  • Variante
  • Comunidade Florianópolis
  • Humaitá do Môa
  • Laguinho
  • Tatajuba
  • Mujú
  • Uruburetama
  • Estirão do Remanso
  • Estirão do São Luiz
  • Praia da Amizade

Entre os abrigos estão:

  • Escola Thaumaturgo de Azevedo
  • Escola Maria da Conceição
  • Escola Corazita Negreiros
  • Escola Marcelino Champagnat
  • Creche Margarida Pedreira – onde estão 4 famílias que testaram positivo para Covid-19.
  • Escola Craveiro Costa
  • Escola Maria Lima
  • Escola Dom Henrique Ruth
  • Padre Arnold
  • Escola Darcy Bezerra
  • Escola Flodoardo Cabral

Ao todo, seis localidades estão com o fornecimento de energia elétrica comprometido para evitar acidentes por conta da alagação.

São elas:

  • Miritizal – energia cortada parcialmente
  • Lagoa – energia cortada parcialmente
  • Cruzeirinho – energia cortada parcialmente
  • Ramal da Boca do Moa – energia cortada totalmente
  • Comunidade Florianópolis – energia cortada totalmente
  • Comunidade Aliança – energia cortada totalmente

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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