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“No campo de ruínas que constitui a eleição de Donald Trump, os meios de comunicação devem repensar o seu papel”
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1 ano atrásem
euA vitória de Donald Trump, proclamada pelo próprio candidato, é clara. Visto pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), convida a uma leitura radical desta campanha histórica. Donald Trump não foi eleito apesar do seu antagonismo com os meios de comunicação, mas porque os tornou seus inimigos designados.
Por outras palavras, o jornalismo americano não só desempenhou um papel periférico na estruturação do debate público, mas, pior, foi explorado pelo futuro presidente republicano, que jogou contra ele em vez de jogar o seu jogo, ao contrário do seu adversário democrata. Tendo-se tornado o idiota útil numa disputa política que lhe escapa, o quarto poder emerge como o grande perdedor desta sequência política.
Como escreveu Maquiavel (1469-1527): “Grandes homens chamam perder vergonha, e não trapacear para vencer”. Quer julguemos os seus métodos honestos ou não, Trump venceu e importa agora analisar a sua estratégia de mídia e tirar algumas lições dele, esperando que os meios de comunicação saibam como usá-lo, enquanto os candidatos populistas de todas as nações farão agora uso desenfreado do verdadeiro manual que Trump e a sua equipa de campanha publicaram.
Imediatamente após esta eleição, seis factos distinguem esta eleição das anteriores:
Um anúncio de morte
– Os candidatos, especialmente Donald Trump, fugiram aos jornalistas e privilegiaram os programas que estavam à sua disposição, influenciadores einfoentretenimento (infoentretenimento) como plataformas para a sua expressão;
– a neutralidade das redes sociais parece mais uma vez uma ficção: o chefe de corpo e alma na campanha e transformou uma plataforma numa arma ao serviço de Trump. «Você é a mídia agora»escreveu Musk em sua plataforma quando a vitória foi anunciada, como um anúncio de morte na mídia tradicional;
– a polarização dos meios de comunicação social, o desaparecimento de todo o pluralismo interno permite reforçar cada campo na sua opinião. A tal ponto que as pesquisas mostram que os apoiadores de Trump acreditam sobretudo no próprio Trump como fonte de informação sobre a campanha. Felizmente, a imprensa local vem em segundo lugar, abrindo um caminho de esperança para um debate público pacífico;
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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3 dias atrásem
19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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