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No segundo dia de trégua, Israel e Líbano trocam acusações de violações | Israel ataca o Líbano Notícias
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Israel e o Líbano acusaram-se mutuamente de violar um acordo de cessar-fogo como os militares israelenses disseram ter atacado uma instalação do Hezbollah no sul do Líbano.
O ataque de quinta-feira ocorreu horas depois de os militares israelenses terem afirmado ter disparado contra pessoas em várias áreas do sul do Líbano que, segundo eles, estavam violando os termos do cessar-fogo.
O exército libanês acusou Israel de violar o cessar-fogo várias vezes na quarta e quinta-feira.
Nos termos do acordo de cessar-fogo, mediado pelos EUA e pela França, os combatentes do Hezbollah e as forças israelitas deverão retirar-se gradualmente do sul do Líbano durante 60 dias. O exército libanês e as forças de manutenção da paz da ONU seriam então deslocados para toda a região.
O ataque aéreo de Israel foi o primeiro ataque desde o início do cessar-fogo na manhã de quarta-feira, com fontes de segurança libanesas e o meio de comunicação Al Jadeed relatando que o ataque ocorreu perto de Baysariyah, ao norte do rio Litani.
Embora o acordo estabeleça que as instalações do Hezbollah sejam desmanteladas a sul do rio Litani, não menciona as instalações a norte do rio.
Após o ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter ordenado ao exército que se preparasse para a guerra caso o cessar-fogo fosse violado.
Reportando de Amã, Jordânia, Nour Odeh da Al Jazeera disse que Israel está operando com sua própria interpretação do acordo de cessar-fogo.
“O que pudemos ver e ler no texto do acordo é que ele não inclui o direito de Israel de impor o cessar-fogo”, disse Odeh.
“Em qualquer caso, isto constitui um teste de resistência ao acordo, que deverá ser implementado ao longo de 60 dias, um período longo com muito espaço para este tipo de incidentes”, acrescentou.
Desde Outubro de 2023, os ataques israelitas ao Líbano mataram pelo menos 3.961 pessoas e feriram outras 16.520, segundo o Ministério da Saúde libanês.
As autoridades israelenses disseram que os ataques do Hezbollah no norte de Israel e nas Colinas de Golã ocupadas por Israel mataram 45 civis e pelo menos 73 soldados israelenses também foram mortos durante a guerra.
Deslocamento forçado
Desde que os militares israelitas aumentaram o seu bombardeamento sobre o Líbano no final de Setembro e lançaram um ataque terrestre no sul do país em Outubro, mais de 1,2 milhões de libaneses foram deslocados.
Após o anúncio do cessar-fogo, muitas pessoas deslocadas tentaram voltar para suas casasmas o exército israelita renovou o recolher obrigatório que restringe a circulação de residentes no sul do Líbano entre as 17h00 (15h00 GMT) e as 7h00 (05h00 GMT).
Na cidade costeira de Tiro, no sul, os moradores voltaram para suas casas e enfrentam a extensão dos danos de Israel.
A residente Dunia Najdeh, 33 anos, disse à Al Jazeera: “Eu não esperava tantos danos. Vimos as fotos, mas a realidade é mais difícil.”
O sogro de Najdeh, Sleiman Najdeh, 60 anos, explicou que os ataques israelenses cortaram água e eletricidade na cidade.
“Tiro e Líbano não merecem o que aconteceu… mas Deus irá compensar-nos e Tiro será ainda melhor do que era antes”, disse ele.
Separadamente, na quinta-feira, o presidente parlamentar do Líbano disse que o parlamento se reunirá em 9 de janeiro de 2025, para eleger um presidente, cargo que está vago desde 2022.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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14 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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