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Nossa próxima era no gelo é devido em 10.000 anos, mas há um problema – DW – 03/03/2025
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8 meses atrásem
A última era do gelo da Terra terminou por aí 11.700 anos atrás E um novo estudo prevê que o próximo deve estar a 10.000 anos de distância.
Mas os pesquisadores dizem que as taxas recordes de queima de combustível fóssil que estão aumentando as temperaturas globais provavelmente atrasarão essa data de vencimento.
As descobertas, publicadas na revista Ciência, Flutuações encontradas na órbita da Terra causaram o hemisfério norte camadas de gelo expandir e retrair em ciclos naturais a cada 100.000 anos.
“Encontramos um padrão previsível nos últimos milhões de anos para o momento de quando as mudanças climáticas da Terra entre as ‘idades do gelo’ glaciais e períodos leves e quentes como hoje, chamados interglaciais”, disse Lorraine Lisiecki, paleoceanógrafo da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, EUA, aos repórteres.
A órbita ‘excêntrica’ da Terra do Sol determina as idades do gelo.
Os pesquisadores suspeitam que mudanças na órbita da Terra do Sol estão envolvidas na determinação de quando ocorrem idades no gelo.
O grupo de Lisiecki adotou uma nova abordagem do problema, observando o recorde climático nos últimos 900.000 anos.
Eles mapearam mudanças nos volumes da camada de gelo usando dados de organismos fossilizados em mar e compararam esses dados com o Órbita oval da Terra ao redor do solum fenômeno chamado excentricidade orbital.
Intervenção humana adia a Era do Gelo
Os autores descobriram que cada período de glaciação nos últimos 900.000 anos seguiu um padrão previsível.
As transições entre períodos glaciais e interglaciais combinaram com pequenas variações na forma da órbita da Terra do Sol – como a Terra ‘oscha’ no espaço – e o ângulo do eixo de inclinação do planeta.
Estudos anteriores argumentaram que o momento das idades do gelo é aleatório. Os autores deste estudo dizem que as idades do gelo seguem as regras definidas.
Isso significa que é possível prever quando as eras do gelo ocorrerão com base nas mudanças na órbita da Terra. O próximo, eles dizem, estará nos próximos 11.000 anos.
As emissões de CO2 poderiam atrasar a próxima era do gelo?
O que ainda não está claro é o quão feito pelo homem mudança climática alteraria essas previsões, que são baseadas em condições pré-industriais da Terra.
Alguma pesquisa sugere o CO2 Lançado de combustíveis fósseis queimados pode fazer com que o planeta pule repetidamente os períodos glaciais para pelo menos os próximos 500.000 anos.
“Essa transição para um estado glacial em 10.000 anos é muito improvável que aconteça porque as emissões humanas de dióxido de carbono para a atmosfera já desviaram o clima de seu curso natural, com impactos a longo prazo para o futuro”, disse o co-autor Gregor Knorr, paleoclimatologista do Alfred Wegener Institute, Germany.
Os pesquisadores dizem que seu novo modelo é o primeiro passo para entender como os seres humanos afetam mudanças climáticas de longo prazo, observando padrões livres da atividade industrial.
Isso significa que trabalhos futuros que incluem dados do período pós-industrial provavelmente recuarão o momento da próxima era do gelo.
Editado por: Matthew Ward Agius
O que aconteceria com a órbita da Terra se o sol desaparecesse?
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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
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21 horas atrásem
4 de novembro de 2025O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) comunica que estão abertas as inscrições até esta segunda-feira, 3, para o mestrado profissional em Administração Pública (Profiap). São oferecidas oito vagas para servidores da Ufac, duas para instituições de ensino federais e quatro para ampla concorrência.
Confira mais informações e o QR code na imagem abaixo:
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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre
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5 dias atrásem
31 de outubro de 2025A atlética Sinistra, do curso de Medicina da Ufac, participou, entre os dias 22 e 26 de outubro, do 10º Intermed Rondônia-Acre, sediado pela atlética Marreta, em Porto Velho. O evento reuniu estudantes de diferentes instituições dos dois Estados em competições esportivas e culturais, com destaque para a tradicional disputa de baterias universitárias.
Na competição musical, a bateria da atlética Sinistra conquistou o pentacampeonato do Intermed (2018, 2019, 2023, 2024 e 2025), tornando-se a mais premiada da história do evento. O grupo superou sete concorrentes do Acre e de Rondônia, com uma apresentação que se destacou pela técnica, criatividade e entrosamento.
Além do título principal, a bateria levou quase todos os prêmios individuais da disputa, incluindo melhor estandarte, chocalho, tamborim, mestre de bateria, surdos de marcação e surdos de terceira.
Nas modalidades esportivas, a Sinistra obteve o terceiro lugar geral, sendo a única equipe fora de Porto Velho a subir no pódio, por uma diferença mínima de pontos do segundo colocado.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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