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Nova Zelândia: vantagem psicológica ou ritual a respeitar, o haka ainda está OK?

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Joe Marler não deveria voltar à diplomacia. Quase acostumado a medir palavras ou ações, o pilar esquerdo do XV de la Rose (95 partidas) acendeu um fósforo no início de sua turnê de outono e, algumas semanas depois, o fogo estava longe de estar extinto. . “O haka deve ser removido, é ridículo”atacou o jogador X – que desde então anunciou sua aposentadoria internacional – antes do confronto entre Inglaterra e Nova Zelândia, em 2 de novembro.

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Se ele então recuasse, insistisse em “o contexto” Após a sua diatribe, apresentou as suas desculpas e esclareceu as suas observações, o fantasista inglês provocou um clamor unânime na terra da longa nuvem branca. Desde ex-jogadores até ao ministro dos Desportos da Nova Zelândia, David Seymour, todos defenderam vigorosamente o haka.

Sábado, 16 de novembro, os quinze jogadores dos All Blacks realizarão o tradicional ritual cultural do país, que combina desafio e dança (“haka” significa “dança”), poucos minutos antes de enfrentar os Blues. E todos os espectadores do Stade de France aguardam-no impacientemente, porque, tal como a bola oval ou os passes para trás, o haka é parte integrante do rugby. “Todos nós já fizemos um haka na nossa sala ou no nosso jardim quando éramos jovens”resumiu a terceira linha Alexandre Roumat esta semana, au Midi Olímpico. Neo-Blue desde o último Torneio das Seis Nações, o jogador do Toulouse descobrirá no sábado o efeito de um haka antes de iniciar uma partida.

Ainda assim, os comentários de Joe Marler levantam uma questão fundamental: para além do folclore e do respeito por uma tradição centenária – o primeiro haka no rugby data de 1905 – é normal que uma equipa seja autorizada a tentar intimidar o seu adversário alguns minutos antes começo? Especialmente porque os jogadores adversários não têm o direito de responder na união do rugby.

Porque é impossível dissociar estes “desafios culturais” – termo oficial utilizado pela federação internacional de rugby – da sua vertente bélica. O haka “não é feito para ser amado, é feito para fazer tremer os adversáriosdefendeu assim a conselheira cultural maori Mana Epiha, em Mídia da Nova Zelândia Coisa. É algo que traz à tona os belos sentimentos do espírito guerreiro de nossos ancestrais. »

O risco de se tornar “um simples espetáculo unilateral”

Alguns ainda respondem do mesmo jeito, como dos franceses durante as quartas-de-final da Copa do Mundo de 2007. Determinado a “não sofrer nada”os jogadores do XV da França, comandados por Sébastien Chabal, alinharam-se com camisetas azuis, brancas e vermelhas e enfrentaram os neozelandeses, aproximando-se gradativamente da finalização, olhos nos olhos, a poucos centímetros de seus oponentes. Uma resposta pela qual a França foi sancionada financeiramente, os Blues não tendo respeitado a regra do intervalo mínimo de dez metros durante os “desafios culturais” – se o haka da Nova Zelândia é o mais conhecido, o cibi de Fiji, o sipi tau de Tonga ou o samoano O Siva Tau também acontece antes dos jogos dessas nações do Pacífico.

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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.

“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.

Agosto Lilás



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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.

O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.

Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”

O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”

A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”

A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”

O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.

Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.



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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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