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novos valores do BPC/Loas, Pis-Pasep, INSS, FGTS, Seguro-Demprego e mais

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O reajuste do salário mínimo para 2025 já traz um cenário de expectativa, pois, além de influenciar diretamente o poder de compra dos trabalhadores, ele também afeta uma série de benefícios sociais e trabalhistas. Com o novo valor proposto de R$ 1.509, este aumento impacta benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial do PIS/Pasep, as aposentadorias e pensões do INSS, além do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e demais auxílios sociais vinculados ao valor do piso nacional. Abaixo, exploramos como cada um desses benefícios será reajustado e o impacto econômico que o aumento pode representar para milhões de brasileiros.
Cálculo do novo salário mínimo e seu impacto na economia
O reajuste do salário mínimo no Brasil é calculado com base na inflação e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Para 2025, o índice da inflação foi estimado em 3,3%, enquanto o crescimento do PIB de 2023 foi de 2,9%, resultando em um reajuste total de 6,87%. Assim, o novo valor passa de R$ 1.412 para R$ 1.509, garantindo uma recuperação no poder de compra, mas também elevando os gastos do governo com benefícios vinculados ao salário mínimo. Com esse aumento, espera-se que o custo anual para o governo suba cerca de R$ 38 bilhões devido ao ajuste em benefícios sociais e aposentadorias atreladas ao piso nacional.
Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas)
O Benefício de Prestação Continuada (BPC), também conhecido como Loas (Lei Orgânica de Assistência Social), é um auxílio destinado a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência que vivem em condições de baixa renda. Este benefício é equivalente a um salário mínimo, sendo ajustado sempre que o piso nacional é reajustado. Em 2025, com o aumento do salário mínimo para R$ 1.509, o BPC também passará a ser de R$ 1.509 por mês.
Além disso, o critério de elegibilidade para o BPC é diretamente influenciado pelo valor do salário mínimo, pois considera a renda per capita familiar. Para ter direito ao benefício, a renda familiar per capita deve ser igual ou inferior a um quarto do salário mínimo. Com o novo valor, essa renda de corte passa a ser de R$ 377,25, o que pode permitir que mais famílias com renda próxima a este limite sejam contempladas pelo benefício.
Abono salarial PIS/Pasep
O abono salarial é um benefício anual pago aos trabalhadores que se enquadram em determinados critérios, como tempo de serviço e limite de renda, e que foram registrados no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Esse abono é calculado com base no salário mínimo e varia proporcionalmente ao número de meses trabalhados no ano-base, com o valor máximo sendo equivalente a um salário mínimo.
Com o reajuste para R$ 1.509, os trabalhadores que cumprirem todos os requisitos terão direito ao valor integral do abono, desde que tenham trabalhado os 12 meses do ano anterior. Aqueles que trabalharam menos de 12 meses recebem o benefício proporcional, calculado em 1/12 do valor do salário mínimo para cada mês trabalhado. Por exemplo:
- 1 mês trabalhado: R$ 125,75
- 6 meses trabalhados: R$ 754,50
- 10 meses trabalhados: R$ 1.257,50
- 12 meses trabalhados: R$ 1.509,00
Este benefício é especialmente importante para trabalhadores de baixa renda, pois oferece um reforço financeiro anual que pode auxiliar nas despesas familiares.
Aposentadorias e pensões do INSS
O aumento do salário mínimo também tem impacto direto sobre as aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No Brasil, nenhum benefício previdenciário pode ser inferior ao salário mínimo, de modo que os beneficiários que recebem o piso terão seus rendimentos ajustados para R$ 1.509. Esse ajuste afeta milhões de aposentados, pensionistas e outros segurados que dependem dos valores pagos pelo INSS.
Além disso, o teto previdenciário, que é o valor máximo que o INSS pode pagar a um segurado, também é reajustado anualmente com base na inflação. Embora o teto previdenciário seja ajustado independentemente do salário mínimo, o aumento deste impacta diretamente o piso dos benefícios, garantindo que os segurados recebam ao menos o valor do salário mínimo. Outros benefícios do INSS que serão impactados incluem o auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte, desde que estejam vinculados ao valor do piso.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma obrigação do empregador, que deposita mensalmente o equivalente a 8% do salário do trabalhador em uma conta vinculada. O FGTS é um direito dos trabalhadores formais e pode ser sacado em situações específicas, como demissão sem justa causa, compra da casa própria, doença grave ou aposentadoria. Com o aumento do salário mínimo, os depósitos mensais no FGTS também aumentam proporcionalmente, beneficiando o trabalhador em longo prazo.
Considerando o novo salário mínimo de R$ 1.509, o valor mensal depositado no FGTS, para trabalhadores que ganham o piso, será de aproximadamente R$ 120,72. Esse valor pode parecer pequeno em um primeiro momento, mas, com o passar do tempo e o acúmulo de depósitos mensais, ele representa um importante montante para o trabalhador em momentos de necessidade.
Outros benefícios sociais atrelados ao salário mínimo
Além dos benefícios já mencionados, diversos outros programas sociais e auxílios do governo federal são reajustados conforme o valor do salário mínimo. Entre eles:
- Seguro-desemprego: O valor do seguro-desemprego para trabalhadores que recebiam até um salário mínimo também é reajustado para R$ 1.509. Este benefício é pago por um período que varia de três a cinco meses, dependendo do tempo de trabalho e das condições do desligamento.
- Auxílio-reclusão: Pago às famílias de segurados presos de baixa renda, o auxílio-reclusão também é reajustado para garantir o mínimo de R$ 1.509 por mês, contribuindo para a subsistência das famílias durante o período de encarceramento do beneficiário.
Esses auxílios são essenciais para garantir uma rede de proteção social aos cidadãos em momentos de vulnerabilidade, como a perda de emprego ou a reclusão.
Impactos econômicos e fiscais do aumento do salário mínimo
O reajuste do salário mínimo para R$ 1.509 tem um impacto significativo nas contas públicas. Esse aumento representa um acréscimo nos gastos obrigatórios do governo, pois eleva o custo de benefícios previdenciários e sociais que têm o piso nacional como referência. Segundo estimativas, o impacto nas despesas do governo pode ultrapassar R$ 38 bilhões, considerando apenas o aumento dos benefícios previdenciários e sociais.
Esse acréscimo nas despesas públicas coloca um desafio para o governo, que precisa equilibrar o orçamento e manter a responsabilidade fiscal. O aumento do salário mínimo, embora benéfico para os trabalhadores e beneficiários de programas sociais, pode gerar pressões inflacionárias e exigir ajustes nas políticas fiscais e econômicas.
Perspectivas para o reajuste do salário mínimo nos próximos anos
O aumento do salário mínimo em 2025 reflete um esforço para recuperar o poder de compra dos trabalhadores brasileiros, mas a sustentabilidade desses reajustes depende do desempenho econômico do país. O crescimento do PIB e o controle da inflação são fatores determinantes para garantir a continuidade de aumentos reais no salário mínimo. Em um cenário de crescimento econômico estável, o governo pode seguir implementando reajustes que ofereçam ganhos reais aos trabalhadores.
No entanto, em períodos de retração econômica ou aumento da inflação, o governo enfrenta desafios para manter o aumento do salário mínimo sem comprometer as contas públicas. A definição de uma política de reajuste que garanta a valorização do salário mínimo, sem gerar pressões fiscais excessivas, é um dos desafios econômicos mais importantes para os próximos anos.
Considerações finais
O reajuste do salário mínimo para R$ 1.509 em 2025 representa um ganho significativo para milhões de brasileiros, especialmente aqueles que dependem de benefícios sociais e previdenciários. Esse aumento melhora o poder de compra, mas também exige um esforço fiscal do governo para manter o equilíbrio das contas públicas. A sustentabilidade desse modelo de reajuste está diretamente ligada ao crescimento econômico e ao controle da inflação, que são essenciais para garantir o fortalecimento do poder de compra dos trabalhadores sem comprometer a estabilidade financeira do país.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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6 dias atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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6 dias atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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6 dias atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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