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O esforço do militar que fez plano de assassinato…

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Marcela Mattos

O general Mario Fernandes, acusado pela Polícia Federal de elaborar um plano para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, era uma figura frequente no Quartel-Geral do Exército em Brasília, local onde apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro armaram um acampamento em busca de pressionar a força a reagir ao resultado das eleições de 2022.

De acordo com a PF, as visitas do militar ao acampamento começaram em novembro de 2022, logo após a derrota de Bolsonaro para Lula. À época, ele ocupava o cargo de chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência. No local, o general dava suporte às demandas dos manifestantes – ele próprio relatou manter contatos com caminhoneiros e com representantes do agronegócio.

Mensagens encontradas pelos investigadores mostram que o assessor palaciano era acionado em busca de resolver dificuldades dos manifestantes. Um deles, Rodrigo Yassuo, pede ajuda para a liberação do ingresso de uma tenda, barrada pela Polícia do Exército. Ele também pediu orientações sobre uma manifestação. A esposa de Rodrigo acabou presa dias depois, após os ataques em 12 de dezembro à sede da Polícia Federal.

Conforme relatos colhidos por VEJA, o general da reserva de fato levava as demandas dos manifestantes adiante. Militares que atuavam no Comando Militar do Planalto, responsável pela área do QG, afirmam que Mario Fernandes era insistente nos contatos e tentava reverter diretamente nas conversas com seus colegas de farda os entraves do grupo. Eram dificuldades com a entrada de tendas e a liberação de caixas de som.

Ele relatava o temor de que os manifestantes acabassem desistindo da mobilização por causa da ausência de itens básicos. A saída do grupo, reforçava, levaria à diminuição da pressão para que Bolsonaro tomasse alguma medida para reverter o veredito das urnas.

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Segundo a PF, Mário Fernandes, “além de receber informações, também servia como provedor material, financeiro e orientador dos manifestantes antidemocráticos instalados nas adjacências do QG do Exército em Brasília, que teve papel fundamental na tentativa de golpe de Estado perpetrada no dia 8 de janeiro de 2023”.

O general foi indiciado na última quinta-feira, 21, pelos crimes de organização criminosa e tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado democrático. Somadas, as penas vão até 28 anos de prisão.

 



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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