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O novo governo alemão consertará a economia? – DW – 04/11/2025

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O novo governo alemão consertará a economia? - DW - 04/11/2025

“É a economia, estúpida.” Décadas atrás, essa frase apareceu com destaque em uma campanha eleitoral presidencial dos EUA e ainda permanece relevante para hoje. Quando a economia de um país está indo bem, isso se traduz em empregos, e isso significa renda e impostos que permitem ao governo financiar suas atividades.

Nos últimos três anos, o Economia alemã não está indo bem. Os setores inteiros de produção em indústrias intensivas em energia foram fechadas e praticamente não houve crescimento econômico. Para o ano atual, os principais institutos de pesquisa econômica prevêem um aumento no produto interno bruto (PIB) de apenas 0,1%.

Agora, devido ao Tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump Espera -se uma nova incerteza danos ainda mais a economia já fraca.

Indústria alemã sob pressão

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Empréstimos e investimentos

Este não é um cenário favorável para um novo governo. O bloco conservador de União Democrática Cristã e União Social Cristã (CDU/CSU) e a esquerda central Social -democratas (SPD) acaba de chegar a um acordo na formação de um governo de coalizão, provavelmente assumir o cargo no início de maio. Um dos planos centrais é fazer com que a economia se mova novamente.

Uma coisa que ajudará é que o governo agora tem mais espaço para manobrar quando se trata de dívidas públicas. E praticamente não há limites nos gastos com defesa. Um adicional € 500 bilhões (US $ 567) em fundos financiados pelo crédito estará disponível para investimentos adicionais sobre proteção climática e infraestrutura nos próximos doze anos. Os economistas alertam que o dinheiro deve ser gasto com sabedoria. As indústrias de defesa e construção, por exemplo, já estão inundadas de ordens. Adicionar mais aumentaria os preços e a inflação de combustível.

Os juros devem ser pagos em empréstimos. Até 2037, a montanha da dívida da Alemanha poderia crescer até o ponto em que todos os empréstimos que o governo pode realizar efetivamente apenas para pagar juros.

Dados demográficos

O maior fardo é a sociedade envelhecida da Alemanha. Quanto menos jovens existem, menos trabalhadores e trabalhadores qualificados estiverem disponíveis. Isso poderia potencialmente reduzir o poder econômico da Alemanha, porque menos pessoas produzem menos.

Migração qualificada para a Alemanha: navegar nos desafios

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À medida que o número de idosos aumenta, mais pensões precisam ser pagas e os custos de saúde e cuidados aumentam. Isso deve ser financiado pela população trabalhadora e pelas empresas. Na Alemanha, funcionários e empregadores pagam a fundos da seguridade social. Os economistas exigem que o sistema de seguridade social seja adaptado à mudança demográfica.

No entanto, o SPD, em particular, deseja manter os níveis de pensão estável e geralmente não suporta cortes nos gastos sociais do estado. Como não havia acordo entre a CDU/CSU e o SPD neste ponto, os grupos de trabalho agora devem se encontrar e apresentar propostas viáveis.

Subsídios e energia

O novo governo deseja reduzir os preços da energia para empresas intensivas em energia. Há planos para a construção de usinas a gás de alta capacidade até 2030. O novo governo não está planejando um retorno à energia ou carvão nuclear.

A CDU/CSU e o SPD desejam ajudar a indústria automotiva, criando incentivos fiscais para compras de automóveis, incluindo uma baixa e isenção de impostos especiais do imposto sobre o veículo para carros elétricos.

A indústria alemã exige uma política de crescimento mais proativa

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Burocracia

A Alemanha está sufocando em burocracia. Procedimentos longos de planejamento arrastam projetos de construção e as empresas têm enormes obrigações de documentação e verificação.

O Instituto IFO de Pesquisa Econômica em Munique estima que a burocracia custa à economia em torno de 150 bilhões de euros por ano. No Acordo de Coalizão, a CDU, a CSU e o SPD se comprometeram a reduzir esses custos em um quarto, diminuindo o matagal de regulamentos e leis.

Os pesquisadores econômicos recebem o seguinte: “Você pode descobrir rapidamente quanto menos papel será arquivado nas pastas e quanto dinheiro fluirá para a produção de bens e serviços”, diz Timo Wollmershäuser do Instituto IFO.

A digitalização e o uso da inteligência artificial também podem ajudar. Estes termos aparecem várias vezes no acordo de coalizão. “Supondo que realmente implementemos essas coisas rapidamente, ele tem o potencial de aumentar nosso potencial de crescimento e a taxa de progresso tecnológico nos próximos anos”, acredita Wollmershäuser.

Para conseguir isso, no entanto, mais dinheiro deve ser investido em pesquisa e desenvolvimento, mas acima de tudo na educação, diz Torsten Schmidt, do Instituto de Pesquisa Econômica RWI Leibniz. “Precisamos gerar novos conhecimentos e ser capaz de implementá -lo na produção, mais patentes precisam ser registradas”, disse Schmidt. O acordo de coalizão não é muito ambicioso nessa área, além dos planos para promover startups.

No geral, os pesquisadores econômicos veem “uma série de boas idéias” no acordo de coalizão, mas são céticos sobre se os planos serão suficientes em vista dos problemas que a economia alemã enfrenta como um todo. “Simplesmente acompanhar o acordo de coalizão dificilmente será suficiente”, alerta Stefan Kooths do Instituto Kiel para a economia mundial.

Este artigo foi originalmente escrito em alemão.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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