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O processo de fraude do Limp Bizkit abala a indústria musical: ‘Essas acusações são enormes’ | Bizkit Limp

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9 meses atrásem
Callum Jones
Uma das maiores gravadoras do mundo foi acusada de privar “potencialmente centenas” de artistas e bandas de seus royalties pela banda de nu-metal dos anos 90 Bizkit Limp.
Três décadas depois de ganhar destaque, a banda e seu fundador, Fred Durst, alegam que Música Universal Group (UMG) deve mais de US$ 200 milhões após ocultar fraudulentamente royalties da banda.
Em ação movida em Califórniaos advogados que representam Durst, Limp Bizkit e Flawless Records acusaram a UMG de usar software “deliberadamente projetado para ocultar os royalties dos artistas (incluindo os Requerentes)” para poder embolsar os lucros.
UMG é uma das forças mais poderosas da indústria musical global, com uma lista que vai desde Taylor Swift e Neil Diamond até Dr Dre e Renee Rapp. A empresa não respondeu a vários convites para comentário.
Limp Bizkit afirma que não recebeu “um único centavo da UMG em quaisquer royalties” até tomar medidas legais, apesar do “tremendo” ressurgimento da popularidade nos últimos anos, com suas músicas tocadas centenas de milhões de vezes em plataformas de streaming somente em 2024.
A ação, movida no tribunal federal da Califórnia, afirma que muitas outras bandas e artistas também podem estar sendo enganados. Os advogados de Durst, Limp Bizkit e Flawless Records chegam ao ponto de sugerir que um processo de descoberta pré-julgamento – no qual ambos os lados de um caso trocam informações – “mostrará que potencialmente centenas de outros artistas também foram injustamente fraudados em relação aos seus royalties”. , mostrando que o sistema foi intencionalmente projetado para cometer fraudes contra os Requerentes e outros artistas”.
“Essas acusações são enormes”, disse Jay Gilbert, consultor da indústria musical e ex-executivo da UMG e do Warner Music Group. Ele está cético.
“Meu instinto me diz que este não é um esquema sistemático para reter royalties. É mais uma questão contábil que explodiu”, disse Gilbert. “Parecia bastante contundente e pesado, mas, pela minha experiência, acho que é algo menos dramático.”
Este processo foi “a opção nuclear”, acrescentou Mark Tavern, que anteriormente trabalhou em gravadoras como UMG e Sony Music. “Acho que foi projetado para forçar um acordo e fazer com que isso aconteça rapidamente.”
“É um pouco exagerado”, disse Tavern, que hoje leciona sobre a indústria musical na Universidade de New Haven. “Isso provavelmente pode ser facilmente explicado pela burocracia ou pela incompetência” ou pelo grande volume de pagamentos processados por uma gravadora tão grande como a UMG, disse ele.
Durst afirma que a UMG lhe disse que não havia recebido nenhuma declaração de royalties porque sua conta ainda estava muito longe de ser recuperada, com executivos da empresa sugerindo que ela havia pago à Limp Bizkit cerca de US$ 43 milhões em adiantamentos ao longo dos anos, de acordo com o processo.
Contudo, quando representantes da Durst e da Limp Bizkit obtiveram acesso ao portal da UMG para declarações de royalties em abril, eles alegaram ter notado saldos que indicavam que a empresa devia mais de US$ 1 milhão.
Em agosto, a UMG pagou pouco mais de US$ 1 milhão para a Limp Bizkit e US$ 2,3 milhões para a Flawless Records, de acordo com o processo, que afirma que os executivos atribuíram a falha no pagamento antecipado a um erro com o novo software.
Questões sobre o pagamento de royalties surgem “o tempo todo”, segundo Gilbert, mas raramente explodem abertamente. “Esse tipo de roupa suja não é comumente divulgada”, disse ele, com problemas normalmente resolvidos por meio de auditorias “nos bastidores”.
A indústria musical global foi rapidamente transformada nas últimas décadas, primeiro pelo aumento dos downloads e depois pelo streaming. Encontrar e ouvir músicas nunca foi tão fácil, graças às centenas de milhões de faixas que acumulam nas bibliotecas de plataformas como Spotify e Apple Music.
Take Break Stuff do Limp Bizkit. Foi lançado pela primeira vez em maio de 2000, mas você pode ouvi-lo de passagem enquanto assiste TV, navega nas redes sociais ou joga videogame. Já se foi o tempo em que você visitava uma loja de discos local, vasculhava as prateleiras, encontrava o álbum e, por fim, ouvia a música. Está a apenas alguns toques de distância.
Até os advogados do Limp Bizkit reconheceram que a banda – que se separou em 2006 e se reformou em 2009 – teve um “período relativamente calmo” no início de 2010. No processo, porém, eles afirmam que o interesse pela banda começou a aumentar “exponencialmente” por volta de 2017, levando-a a lotar arenas e ser atração principal de festivais.
“Há um grande renascimento do pop-punk acontecendo”, observou Tavern. “A geração atual (de fãs) olha para 20 ou 25 anos atrás.”
Esses artistas e artistas “patrimoniais”, como são chamados pelos executivos da indústria musical, são valorizados pelas gravadoras.
A UMG buscou a aprovação de Durst para relançar o álbum de 2000 do Limp Bizkit, Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water, em vinil no ano passado, de acordo com o processo, e “pediu repetidamente” que ele se envolvesse com um relançamento de aniversário de Significant Other, outro de seus álbuns. Para Durst, parecia uma “ganhar dinheiro”.
A denúncia alega que os demandantes ainda devem muito mais do que foram pagos. Durst, Limp Bizkit e Flawless Records estão exigindo um julgamento com júri. O caso deles já está repercutindo.
“Todo mundo está falando sobre isso”, observou Tavern, que observou que a natureza complicada do cálculo dos royalties da música na era do streaming levou a uma confusão generalizada – e, às vezes, à suspeita das empresas dominantes da indústria.
“A forma como o dinheiro é pago é totalmente diferente agora e muito mais complicada”, disse ele. “Você pode apontar 450 milhões de streams, mas isso não é o mesmo que 450 milhões de registros.”
Gilbert disse: “Acho que a cabeça mais fria prevalecerá”, sugerindo que os advogados de ambos os lados provavelmente se reuniriam em particular para examinar os fatos. “Essa coisa será resolvida”, disse ele. “Acho que isso vai passar.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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