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O que é o HMPV, o vírus respiratório que surge na China? | Notícias de saúde

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Uma doença viral semelhante à gripe surgiu na China nos últimos meses, infectando especialmente crianças, levantando preocupações sobre a sua potencial propagação.

Casos de metapneumovírus humano (HMPV) também foram relatados na Índia em meio a padrões sazonais de inverno de aumento de doenças respiratórias. As autoridades de saúde chinesas estão a testar um sistema de monitorização, enquanto as autoridades indianas aconselham as pessoas a não entrarem em pânico.

(Al Jazeera)

Aqui está o que você deve saber sobre o vírus, que se transmite como outras doenças respiratórias, como gripe e COVID-19.

O que é o HMPV?

O metapneumovírus humano é um vírus respiratório que causa sintomas semelhantes aos da gripe ou resfriado.

O vírus atinge o pico durante o final do inverno e a primavera, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Identificada pela primeira vez em 2001 na Holanda, a doença é muito comum, infectando quase todas as crianças aos cinco anos de idade.

O HMPV é testado coletando uma amostra de muco do nariz ou da garganta com um cotonete. Semelhante ao COVID, a amostra é analisada em laboratório, geralmente com testes RT-PCR. Outros métodos, como testes de antígeno, também podem identificar o vírus.

Como o HMPV é transmitido?

O HMPV entra no corpo através do nariz, boca ou olhos, normalmente após a inalação de gotículas de uma pessoa infectada, tossindo, espirrando ou respirando, ou após tocar em superfícies contaminadas.

Esses modos de transmissão são semelhantes aos do resfriado comum, da gripe e de outros vírus respiratórios.

O que o HMPV faz ao corpo?

Depois de entrar no corpo, o vírus se liga às células epiteliais que revestem o trato respiratório, que inclui as vias aéreas e os pulmões.

Essas células epiteliais formam uma barreira protetora nas vias aéreas, ajudando a proteger o sistema respiratório enquanto eliminam muco, poeira e outros detritos.

Uma vez dentro das células, o vírus se replica, produzindo mais partículas virais. Esses vírus recém-formados infectam células vizinhas, espalhando-se pelo epitélio respiratório.

O sistema imunológico do corpo detecta a infecção e lança uma resposta inflamatória para combater o vírus. Embora essencial para eliminar o vírus, esta reação contribui para os sintomas da infecção, como congestão nasal e tosse.

mural hmpv
Pedestres passam por um mural promovendo a conscientização sobre o uso de máscaras em Bengaluru, em 6 de janeiro de 2025, em meio a preocupações e supostas reportagens da mídia afirmando que dois casos de HMPV foram detectados no estado indiano de Karnataka. (Idrees Mohammed/AFP)

Quais países observaram um aumento nos casos de HMPV?

No norte da China, os casos de HMPV têm aumentado entre crianças com 14 anos ou menos, de acordo com Kan Biao, diretor do Instituto de Doenças Infecciosas da China.

O aumento coincide com os meses frios do inverno, durante os quais as infecções respiratórias são mais prevalentes.

Em resposta ao aumento de casos, a Administração Nacional de Controlo e Prevenção de Doenças da China disse que está a testar um sistema de monitorização para pneumonia de origem desconhecida.

Países como a Índia e o Reino Unido também relataram aumentos sazonais no HMPV desde o final de 2024.

A Índia relatou sete casos confirmados de HMPV em vários estados, incluindo Karnataka, Gujarat, Maharashtra e Tamil Nadu.

O governo indiano aconselhou os estados a aumentarem a vigilância de doenças respiratórias e aconselhou o público a não entrar em pânico e a manter as precauções padrão, como lavar regularmente as mãos e evitar contacto próximo com outras pessoas.

Em o Reino Unidoentre 23 e 29 de dezembro do ano passado, cerca de 4,5% das amostras testadas em laboratório foram positivas para o HMPV, um ligeiro aumento em relação à semana anterior. Em comparação, 29,5 por cento foram positivos para gripe e 2,5 por cento para COVID-19.

Dados globais precisos sobre o vírus são escassos, uma vez que a vigilância e a notificação do vírus não são tão robustas ou rotineiras como a gripe ou a COVID-19.

É contagioso ou mortal? Quem corre mais risco?

O HMPV se espalha facilmente, mas normalmente não é mortal em indivíduos saudáveis.

A maioria das pessoas apresenta sintomas leves semelhantes aos de um resfriado comum ou gripe e se recupera totalmente dentro de sete a 10 dias.

As taxas de mortalidade precisas têm sido difíceis de medir devido aos dados limitados e à sobreposição com outras doenças respiratórias. No entanto, em locais com poucos recursos, onde o acesso aos cuidados de saúde é limitado, as mortes associadas ao HMPV têm sido relativamente mais comuns.

Além disso, em algumas pessoas, o vírus pode causar complicações respiratórias mais graves, como bronquite, inflamação das vias respiratórias que levam aos pulmões, ou pneumonia, infecção do tecido pulmonar. Isso inclui grupos de alto risco, como bebês, idosos e indivíduos imunocomprometidos.

Os bebês, por exemplo, têm vias aéreas menores e mais delicadas, que podem ficar facilmente inflamadas ou bloqueadas durante infecções respiratórias. Além disso, o seu sistema imunitário e o seu corpo ainda estão em desenvolvimento, o que torna mais difícil combater o vírus.

O envelhecimento também reduz a função imunológica, enquanto as condições de saúde subjacentes tornam mais difícil a eliminação do vírus.

Quais são os sintomas da infecção pelo HMPV?

Esses sintomas geralmente aparecem três a seis dias após a infecção e geralmente incluem:

  • Tosse
  • Febre
  • Congestão nasal
  • Chiado
  • Falta de ar
  • Dor de garganta

Grupos vulneráveis ​​podem apresentar sintomas mais graves e prolongados.

Como a infecção pelo HMPV pode ser tratada?

Não existe tratamento antiviral ou vacina desenvolvida apenas para o HMPV.

Em vez disso, o tratamento se concentra no controle dos sintomas, como usar medicamentos para febre, manter-se hidratado e descansar.

Casos graves, especialmente aqueles que envolvem pneumonia ou dificuldade respiratória significativa, podem exigir hospitalização e cuidados de suporte, como oxigenoterapia.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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