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o vencedor permanecerá anônimo, a solução será revelada em abril

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“A boa missa está dita. » Dez dias depois de anunciar, sem maiores detalhes, a descoberta da Coruja Dourada, Michel Becker, atual organizador desta caça ao tesouro, finalmente se pronunciou em vídeodomingo, 13 de outubro. Os “corujões”, como se autodenominam os participantes deste jogo, aguardavam impacientemente este discurso, constantemente adiado, na esperança de que Michel Becker revelasse a localização da cache, ou mesmo a identidade de quem a descobriu.

Não foi nada disso. Na sua declaração de dez minutos, Michel Becker confirma que “a solução é estritamente exata”e enfatiza que“nenhuma dúvida ou disputa é possível”. Mas não dá nenhuma indicação da área geográfica da descoberta. Também não fornece qualquer informação sobre a identidade da pessoa (“ou várias pessoas”ele especifica) quem conseguiu desenterrar a Coruja: “Foi-me pedido anonimato absoluto, para não ter que sofrer o que eu mesmo sofri. » Uma referência à hostilidade demonstrada por parte da comunidade das corujas, especialmente desde a sua aquisição do jogo em 2021. “A Coruja agora está longe da França”acrescenta.

Quanto às soluções dos puzzles, tão aguardados pela comunidade, só serão reveladas por ocasião do dia 32e aniversário da Coruja, comemorado nos dias 23 e 24 de abril. Um prazo “suficiente para que as soluções possam, em vez de serem simplesmente objecto de publicação de um livro, serem trazidas para o ecrã”anuncia o organizador. Antes de declarar isso nesta ocasião, “A nova Coruja Dourada voará exatamente onde a primeira foi enterrada”sugerindo o lançamento de uma nova caçada à Coruja. O vídeo foi recebido com frieza pela comunidade, frustrada com as poucas informações fornecidas e relativamente cética quanto à ideia de uma “Coruja de Ouro 2”.

Onze enigmas, trinta e um anos de pesquisa

O jogo Na trilha da Coruja Dourada foi lançada em 1993 por Régis Hauser, conhecido pelo pseudônimo de Max Valentin. Na época profissional de marketing, enterrou uma coruja de bronze em algum lugar da França e publicou um livro contendo onze enigmas, acompanhados de ilustrações, que supostamente ajudariam a descobrir o cache. Quem desenterrasse a coruja de bronze poderia trocá-la pelo verdadeiro tesouro, uma coruja de ouro, prata e diamantes que valia, na época, um milhão de francos (cerca de 150 mil euros). Desde que, é claro, você prove que resolveu todos os quebra-cabeças com sucesso.

Com uma vida útil de 31 anos, é a mais longa caça ao tesouro deste tipo na França. Passou por muitos altos e baixos, a começar pela falência da editora La Chouette d’or em 2004 e a apreensão do tesouro. Então, cinco anos depois, a morte de Régis Hauser, vulgo Max Valentin, que deixou uma comunidade de luto, e muitos questionamentos sobre a sustentabilidade do jogo.

Se Michel Becker, o pintor por trás das ilustrações dos quebra-cabeças e do desenho da coruja, conseguiu colocar as mãos no tesouro, não tinha a solução do jogo, entregue aos herdeiros de Max Valentin. Ninguém sabia então o que teria acontecido se uma coruja tivesse conseguido desenterrar o pássaro de bronze: teria ela recebido a verdadeira recompensa? A incerteza acabou em 2021, quando Michel Becker anunciou que havia chegado a um acordo com os herdeiros de Max Valentin, obtido as soluções para os quebra-cabeças e retomado a organização da caça ao tesouro.

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Ufac sediará 57º Fórum Nacional dos Juizados Especiais — Universidade Federal do Acre

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Ufac sediará 57º Fórum Nacional dos Juizados Especiais — Universidade Federal do Acre

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino ao receber a visita da juíza de Direito Evelin Bueno, coordenadora da comissão organizadora do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje) e representante do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O encontro ocorreu nesta terça-feira, 7, no gabinete da Reitoria, campus-sede.
A reunião teve como objetivo discutir uma possível parceria entre o TJ-AC e a Ufac para a realização do 57º Fonaje, previsto para ocorrer entre os dias 27 e 29 de maio de 2026, em Rio Branco. O evento é um dos maiores do Poder Judiciário brasileiro e reúne magistrados, professores e profissionais do direito de todo o país para debater e aperfeiçoar o sistema dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Carlos Paula de Moraes manifestou apoio à proposta e ressaltou que a universidade busca fortalecer parcerias institucionais em eventos de relevância nacional. “A Ufac tem compromisso social e coloca sua estrutura à disposição para iniciativas que promovam conhecimento e integração. Essa parceria reforça o papel da universidade como espaço de cultura, ciência e diálogo com a sociedade.”

Durante a conversa, a juíza Evelin Bueno destacou a importância de o Acre sediar, pela primeira vez, um evento dessa dimensão. “Em 30 anos de existência, o Fonaje nunca foi realizado no Acre. Será uma oportunidade para mostrar a competência dos profissionais do Estado e a qualidade do nosso sistema jurídico.”
Ela explicou que a comissão organizadora pretende realizar o encontro no campus-sede, utilizando o Teatro Universitário e o Centro de Convenções, pela estrutura e localização adequadas. “A Ufac é o espaço mais apropriado para um evento dessa natureza. Além da parte científica, queremos agregar uma programação cultural e gastronômica que valorize as potencialidades do Acre e proporcione uma experiência completa aos visitantes.”

Ao final da visita, ficou definido que o TJ-AC encaminhará, nos próximos dias, o pedido formal de reserva dos espaços da Ufac para a realização do evento em 2026. Neste ano, o 56º Fonaje ocorrerá de 12 a 14 de novembro, em Porto Alegre, sediado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). O tema do evento será “Resgate dos Ritos dos Juizados Especiais e os Desafios Atuais”.

 



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PET-Educação Física resgata jogos e brincadeiras no Taquari — Universidade Federal do Acre

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PET-Educação Física resgata jogos e brincadeiras no Taquari — Universidade Federal do Acre

O Programa de Educação Tutorial (PET) de Educação Física da Ufac realiza o projeto de extensão Resgatando Jogos e Brincadeiras Tradicionais, no Taquari, em Rio Branco, em parceria com a Igreja Batista do bairro, a qual cede o espaço e materiais para as atividades, que iniciaram em julho deste ano.

Estudantes de Educação Física trabalham com crianças e adolescentes no bairro, visando resgatar jogos e brincadeiras que fazem parte da memória cultural de diferentes gerações, proporcionando momentos de lazer, socialização e desenvolvimento motor, além de favorecer a convivência coletiva e a transmissão de saberes populares e tradicionais.

“Ao unir esforços entre universidade, comunidade e instituições locais, o PET-Educação Física desempenha um papel importante na extensão universitária ao promover a valorização cultural e o bem-estar social de crianças e adolescentes, ao mesmo tempo em que contribui para a formação cidadã dos acadêmicos envolvidos”, comentou a tutora do PET-Educação Física, professora Eliane Elicker.

 



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Hospital Sírio-Libanês faz encontro na Ufac sobre melhoria do SUS — Universidade Federal do Acre

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Hospital Sírio-Libanês faz encontro na Ufac sobre melhoria do SUS — Universidade Federal do Acre

A Ufac sediou a cerimônia de abertura do Encontro Regional para Apresentação dos Projetos de Intervenção, promovido pelo Hospital Sírio-Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Gestão do Sistema Único de Saúde (DGPSUS). O evento ocorreu na quinta-feira, 2, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

O encontro reuniu especialistas dos cursos de preceptoria do SUS e de gestores de programas de residência, oferecidos pelo Hospital Sírio-Libanês em todo o país. Em Rio Branco, participam 40 profissionais que atuam diretamente no fortalecimento dos programas de residência médica e multiprofissional no Acre.

Para a reitora Guida Aquino, a atuação com o Hospital Sírio-Libanês representa um avanço significativo na formação e gestão dos programas de residência. “É uma parceria muito importante entre universidade, Estado e o Sírio-Libanês, que certamente trará uma melhor gestão e qualificação para nossos profissionais de saúde e docentes”, afirmou.

Para Kássia Veras Lima, facilitadora de aprendizagem, e Célia Márcia Birchler, facilitadora do curso de especialização em Preceptoria do SUS e representantes do Hospital Sírio-Libanês, o diferencial do DGPSUS está em unir a formação individual dos especialistas com a entrega social dos projetos de intervenção. Esses projetos são concebidos e implementados pelos participantes a partir das necessidades vividas e sentidas no território.

Também participaram da mesa de abertura o professor Osvaldo Leal; o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, George Eduardo Carneiro Macedo; e a presidente da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), Sóron Angélica Steiner.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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