POLÍTICA
Oposição orientou obstrução até contra projeto de…
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8 meses atrásem
Pedro Pupulim
Em sua obstrução aos trabalhos da Câmara para protestar contra o julgamento no STF que tornou Jair Bolsonaro e mais sete pessoas réus por tentativa de golpe, a oposição liderada pelo PL orientou seus integrantes a cruzar os braços até contra um projeto de autoria da falecida deputada Amália Barros, que era filiada à própria sigla.
A proposta, que determina a inclusão, nos cursos de formação de agentes de segurança pública e defesa civil, de abordagens às pessoas com deficiência baseadas nos direitos humanos, acabou aprovada em votação simbólica pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Casa na última terça.
A situação levou o deputado Rodrigo Zaeli, também do PL, a pedir a palavra para “justificar” por que não havia seguido a orientação e obstruído a votação.
“Amália Barros é de Mato Grosso, nosso Estado. Eu não poderia deixar de registrar que foi uma vida curta neste plenário, nesta Casa, mas que representou bastante para toda a comunidade das pessoas com deficiência”, afirmou Zaeli. “Não é fugindo dos assuntos que nós temos força para combatê-los”, acrescentou.
Relator do projeto, Amom Mandel (Cidadania-AM) pediu “cautela” aos blocos da oposição e da minoria. “Esse projeto foi de autoria de uma deputada do PL, condecorada, renomada, que faleceu no ano passado e que é muito respeitada pelos membros do PL”, disse. “Esse kit de obstrução foi provavelmente um equívoco.”
Presidente da comissão, Duarte Jr. (PSB-MA) demandou “reflexão” dos bolsonaristas sobre um pedido de obstrução em que “não se analisa o conteúdo” dos projetos. Zaeli chegou a ponderar que a orientação havia partido do bloco da oposição, e não do PL.
“O deputado Zucco é do PL, não?”, questionou Duarte. Zaeli respondeu: “Sim, mas ele fez o pedido pela Oposição, pelas nossas informações.”
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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