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Oposição vê ‘drible’ no Orçamento para Pé-de-Meia…

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Oposição vê ‘drible’ no Orçamento para Pé-de-Meia...

Nicholas Shores

Parlamentares da oposição acusam o governo Lula de fazer “contabilidade criativa” e dar “dribles” no Orçamento para destinar bilhões de reais para o Pé-de-Meia e o Minha Casa, Minha Vida.

Na sessão do Congresso que aprovou a Lei Orçamentária Anual de 2025, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticaram o Palácio do Planalto por recorrer a fundos para turbinar os programas.

O Pé-de-Meia, que oferece uma poupança para incentivar alunos do ensino médio a permanecer na escola, só aparece no projeto orçamentário aprovado na linha que reserva 1 bilhão de reais para integralizar cotas no fundo privado que a União usa para custeá-lo.

No entanto, um discurso recente do relator-geral do Orçamento deste ano, senador Angelo Coronel (PSD-BA), indicou que a verba para manter o programa é muito maior.

“Deixaremos para o governo mais de 12 bilhões de reais relativos a um ajuste inflacionário que impactou no cálculo do teto de gastos. Esse valor pode garantir a continuidade de programas muito importantes para a população como, por exemplo, o Pé-de-Meia”, disse Coronel.

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Adriana Ventura, do Novo, questionou a “contabilidade criativa” do Executivo. “O Pé-de-Meia tem que estar dentro do orçamento. Por que não colocaram dentro? Quero perguntar para o governo. É orçamento paralelo”, disse a deputada na quinta-feira.

Em fevereiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) deu prazo de 120 dias para o governo “buscar a adequação do financiamento do programa Pé-de-Meia ao que determinam as normas orçamentárias e de responsabilidade fiscal previstas na Constituição e em diversas normas legais”.

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho acusa o Planalto de “drible” orçamentário para criar uma nova faixa de renda do Minha Casa, Minha Vida com dinheiro do fundo social do pré-sal, destinado ao combate à pobreza.

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“Não é para os pobres, que o PT fala que defende, não. Esses 18 bilhões de reais vão para uma faixa de quem ganha de 8.000 reais a 12.000 reais, para fazer com que a classe média tenha recursos subsidiados para adquirir imóveis”, afirmou.

Marinho chamou de “patuscada” a previsão no Orçamento de superávit primário de 15 bilhões de reais. “Estão subestimando, por exemplo, a Previdência em quase 11 bilhões de reais. Eles estão subestimando o Pé-de-Meia: botaram 1 bilhão de reais, quando a previsão é gastar 12 bilhões de reais”, disse.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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