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os dois assassinos de Marielle Franco, autoridade eleita e ativista negra e LGBT, condenada

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10 meses atrásem
Os assassinos em 2018 de Marielle Franco, uma autoridade eleita brasileira e ativista negra e LGBT, foram condenados na quinta-feira, 31 de outubro, no Rio de Janeiro, a setenta e oito e cinquenta e nove anos de prisão, respectivamente. No dia 14 de março de 2018, a carismática vereadora carioca, que após sua morte se tornou um ícone da esquerda e da causa negra em seu país, foi crivada de balas em seu carro no centro da cidade. Ela tinha 38 anos. Seu motorista, Anderson Gomes, também morreu na hora.
“A justiça às vezes é lenta, cega (…) mas ela está vindo”lançou a juíza Lucia Glioche durante a leitura das sentenças decididas por este duplo homicídio por júri popular, ao final de dois dias de audiência. Com este anúncio, pais e familiares das vítimas presentes no tribunal abraçaram-se e começaram a chorar, incluindo a irmã de Marielle Franco, Anielle Franco, ministra da igualdade racial no governo do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos continuar a luta (…) acabar com o que assassinou Marielle e Anderson, que é essa violência política”reagiu à imprensa Mônica Benício, que era companheira do eleito local. “Por ser uma mulher negra, de favela, os assassinos dela achavam que o corpo dela era descartável”ela disse.
Ronnie Lessa havia confessado ter atirado contra o carro de Marielle Franco com metralhadora de um veículo dirigido por Elcio Queiroz, que também confessou. O primeiro foi condenado a setenta e oito anos e nove meses e o seu cúmplice a cinquenta e nove anos e oito meses. Ambos julgados por homicídio e participando por videoconferência de sua prisão, esses ex-integrantes da Polícia Militar do Rio haviam firmado acordo de confissão de culpa durante a investigação.
A sua pena efetiva será reduzida, devido a esta colaboração com o sistema de justiça, cujas cláusulas são confidenciais, explicaram fontes judiciais à agência France-Presse. Segundo o site de informações G1, Ronnie Lessa terá que cumprir treze anos e seu companheiro sete anos, que serão somados aos anos de prisão cumpridos desde 2019. O Ministério Público havia solicitado a pena máxima para cada um, ou seja, oitenta e quatro anos de prisão. prisão.
Um caso com impacto internacional
O crime teve um grande impacto, no Brasil e além, e lançou uma luz dura sobre o poder do crime organizado e das milícias no Rio. Estes grupos para-policiais semeiam o terror e se apropriam de terras para construir ilegalmente uma fortuna imobiliária. Marielle Franco se posicionou contra a ação das milícias e fez campanha contra a violência policial.
Ronnie Lessa garantiu na quarta-feira que estava ” cego “ et “enlouqueceu” pela soma de vários milhões de dólares oferecidos para cometer o crime. “Quero aproveitar esta oportunidade e, com absoluta sinceridade e pesar, pedir perdão às famílias de Anderson e Marielle e (…) a toda a sociedade pelos atos desastrosos que nos trouxeram até aqui”ele declarou. Os promotores questionaram a sinceridade de seu arrependimento. “Eles decidiram matar por lucro”disse o promotor Fabio Vieira na quinta-feira, que acusou os assassinos de «sociopatas» sem arrependimento
Segundo o Ministério Público, o atirador e o motorista negaram os factos aos investigadores antes de serem confundidos pelas provas do seu envolvimento e procuraram então uma saída colaborando com o sistema de justiça.
Um deputado e seu irmão funcionário público incriminados
“Ainda não é o fim porque ainda há patrocinadores”porém, sublinhou Antonio Silva, pai de Marielle Franco. Preso em março passado após ser incriminado por Ronnie Lessa, o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão Domingos Brazão, assessor do Tribunal de Contas do Rio, foram ouvidos na semana passada pelo Supremo Tribunal Federal, assim como o ex-chefe da Polícia Civil da cidade , Rivaldo Barbosa.
Os dois irmãos, ligados às milícias segundo o assassino, negaram qualquer envolvimento, assim como o policial, acusado de obstruir a investigação. A instrução continua. “Quem deu a ordem (do assassinato) deu-o por uma questão financeira porque era do seu interesse silenciar a voz de Marielle”disse o promotor Vieira na quinta-feira.
O mundo com AFP
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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4 dias atrásem
20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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7 dias atrásem
18 de agosto de 2025
A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.
A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.
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