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Pacote de Haddad não deve ser suficiente para arcabouço – 28/11/2024 – Mercado
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O cardápio de medidas anunciado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) despertou reações distintas entre cinco economistas ouvidos pela Folha. Uns consideram a mudança na regra do salário mínimo negativa, por reduzir os ganhos reais aos trabalhadores, enquanto outros avaliam que a alteração precisava ser ainda mais rigorosa do que foi proposto.
Há economistas que celebram a manutenção dos pisos constitucionais de saúde e educação. Outros criticam a exclusão dessa mudança durante a discussão do pacote dentro do Executivo.
O único consenso é o de que o pacote não deve ser suficiente para tornar o arcabouço fiscal sustentável ao longo do tempo. Confira as análises dos especialistas:
Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos
O pacote fiscal está na direção correta, mas é tímido e foi maculado pela medida do aumento da isenção no Imposto de Renda [para até R$ 5.000]. Em termos práticos, estimo que resultará em R$ 45,1 bilhões de economias novas para 2025 e 2026, abaixo do que o governo calcula e também representando um efeito inferior ao necessário para cumprimento de metas e para recuperar as condições de sustentabilidade da dívida/PIB.
O conjunto de ações anunciadas, exceto na questão do IR, é bom. O ministro Haddad conseguiu convencer, como se vê, as alas contrárias do governo, de que seria preciso mexer em temas sensíveis, como: salário mínimo, abono salarial, BPC e mesmo o Fundeb (Fundo Nacional da Educação Básica). Nesse aspecto, entendo que o mercado vai reconhecer, nos próximos dias, essa parte bastante positiva do anúncio e das ações. O problema é que faltou intensidade.
Com um pacote mais fraco, o que restará é contingenciar despesas em 2025, ou mesmo bloqueá-las, para fazer frente à meta fiscal. E isso para entregar a meta usando a banda inferior e a prerrogativa de descontar precatórios. Não é um quadro fácil. É bastante desafiador e o governo terá uma dupla tarefa, agora: convencer a opinião pública e o mercado de que as medidas são boas e desfazer a confusão gerada pela questão do IR, mostrando que a compensação a ser apresentada é para valer.
O pacote já nasce correndo atrás do prejuízo. Essa sensação é que predomina, neste momento, nos mercados, no dólar e nos juros.
Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper e colunista da Folha
Depois de dois meses de negociações internas, o governo propôs um pacote fiscal incapaz de frear o crescimento da dívida pública. Claramente não há disposição nem convicção no PT para encarar o problema fiscal e suas consequências: aceleração da inflação e crise econômica mais à frente.
O Ministro da Fazenda se defende lançando o argumento da herança maldita: “Aumentaram o Fundeb no governo anterior e mandaram a conta para este governo pagar”, “não aprovaram a compensação da desoneração no Congresso”. A culpa é sempre dos outros.
Esquece o ministro que o PT votou em peso pelo aumento do Fundeb. Se voltarmos um pouco no tempo, lembraremos que o Ministro da Educação de 2008 –coincidentemente Fernando Haddad– foi quem propôs uma regra de reajuste do piso salarial do magistério que produz aumentos de dois dígitos, e que levou os estados e municípios a pressionar por maior participação da União.
Mais importante, ainda, é deixar claro que o grosso do desequilíbrio fiscal atual veio da caneta deste governo, com a PEC da Transição, a volta dos reajustes reais do salário mínimo, a reindexação de saúde e educação à variação da receita.
Deu errado a proposta de ajuste. O dólar e os juros dispararam e não há razões para crer que haverá retorno. O que fazer? Uma sugestão: dar prioridade à PEC dos deputados Kataguiri, Pedro Paulo e Júlio Lopes: despesas da União com benefícios previdenciários, benefícios assistenciais, mínimos de saúde e educação, FCDF, abono salarial e complementação do Fundeb corrigidas pela inflação até 2031. Redução da contribuição da União ao Fundeb. Limitação imediata do abono salarial a trabalhadores que recebem até um salário mínimo, e fim do abono em 2030. Desconstitucionalização do valor mínimo de emendas parlamentares obrigatórias.
Esse é o ajuste mínimo necessário. Se o governo não consegue propô-lo, que o Congresso tenha a grandeza de colocá-lo em discussão.
Francisco Funcia, economista, presidente da ABRES (Associação Brasileira de Economia da Saúde)
O pronunciamento do ministro Haddad em rede nacional de rádio e TV apresentou medida inédita para promover o que ele chamou de “reforma da renda”, com isenção de Imposto de Renda para uma grande parte da população com faixas de renda de até R$ 5.000, a ser compensada com a tributação adicional para uma pequena parcela da população com faixas de renda acima de R$ 50 mil. Essa medida significa tanto a redução da injustiça tributária existente há muito tempo, como um estímulo para a ampliação do mercado consumidor e, consequentemente, para o crescimento econômico gerador de emprego e renda.
Porém, não houve anúncio de redução parcial da renúncia de receita ou do gasto tributário, o que poderia ter evitado a medida anunciada de limitação do ganho real do salário mínimo ao parâmetro do novo arcabouço fiscal.
Foram anunciadas também medidas importantes para a redução das despesas primárias, como a limitação de crescimento dos altos salários no serviço público, a vinculação do crescimento das despesas oriundas de emendas parlamentares aos 2,5% anual permitidos pela Lei Complementar 200/2023 (novo arcabouço fiscal), a revisão das aposentadorias militares e ampliação dos controles na concessão de benefícios sociais.
Não houve anúncio de revisão das regras dos pisos federais constitucionais da saúde e da educação e nem o corte dessas despesas, o que no caso do SUS (Sistema Único de Saúde) representa não aprofundar o processo histórico de subfinanciamento existente nos últimos 36 anos.
Mas foi mencionada vinculação de 50% do valor das emendas parlamentares para o financiamento das despesas federais com saúde. Esse percentual já é aplicado para as emendas individuais e de bancada e comprometem a qualidade do gasto, na medida em que não guardam relação obrigatória nem com as diretrizes aprovadas na Conferência Nacional de Saúde, nem com o Plano Nacional de Saúde e com o Plano Plurianual.
Pedro Rossi, professor livre docente da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
O governo está amarrado ao arcabouço e se equilibra entre duas agendas econômicas antagônicas, uma que pretende distribuir e gerar crescimento e outra que visa reduzir o papel do Estado. Nesse contexto, o anúncio não encerra a discussão. De um lado, o ajuste do gasto não vai ser suficiente para tornar o arcabouço sustentável. Do outro, não há garantia que as medidas pelo lado da receita se neutralizem. A pressão por mais reformas vai continuar e, provavelmente, no próximo ano teremos outro pacote de cortes e medidas.
O governo manteve o pé-firme e rejeitou as propostas de mudanças nos pisos de saúde e educação e de desvinculação de aposentadorias e benefícios do salário mínimo. Mas a política de valorização do salário mínimo, que foi um dos principais instrumentos de desenvolvimento dos governos Lula e Dilma, foi sacrificada. Se a regra do salário mínimo do pacote valesse desde 2003, o mínimo seria hoje em torno de 25% menor, ou seja, inferior a R$ 1.000.
O crescimento do mínimo nos governos Lula 1, Lula 2 e Dilma 1, de em torno de 70%, teria sido de 25%. Os impactos sobre o consumo interno, emprego, crescimento e distribuição de renda teriam sido bem menores. Já nos anos de Temer e Bolsonaro, a proposta traria um aumento maior do que o observado, pois há uma trava que garante um ganho real mínimo de 0,6%.
Vilma Pinto, especialista em contas públicas, ex-diretora da IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado
As medidas foram anunciadas, mas de fato vão precisar de tramitação e aprovação no Congresso. Pode ser que uma ou outra medida seja desidratada. Mas, no geral, se o impacto for o que está ali desenhado, de fato vai trazer um fôlego do ponto de vista do arcabouço fiscal.
Se olharmos a discussão que tivemos no ano passado das propostas que foram encaminhadas e focavam muito mais no lado da receita, elas tentavam viabilizar o arcabouço pelo lado daquelas metas que foram anunciadas pelo governo. O governo anunciou metas um tanto ambiciosas do ponto de vista de geração de resultado primário, colocou a meta de zerar o déficit primário em um ano e, para isso, foram necessárias medidas do lado da receita. Do lado do gasto, o valor já está dado pela regra do arcabouço. Então, garantir a recomposição de receita foi importante para trazer essa sustentabilidade macro para o arcabouço.
Mas, do ponto de vista da composição do gasto, a gente tem outros desafios. Por quê? Uma série de gastos hoje crescem numa velocidade acima das regras definidas no arcabouço e isso pressiona aquelas despesas chamadas de discricionárias. Não seria sustentável manter a estrutura de gastos que a gente tem atualmente, junto com a medida que foi desenhada do arcabouço. O pacote vai trazer esse alívio, do ponto de vista de despesas para a execução do Orçamento, em 2025 e 2026.
Se as medidas forem aprovadas da forma como foram colocadas, você tem esse impacto. Se elas forem desidratadas, teremos que ver até que ponto o volume de economia de recursos que vai ser gerado vai ser suficiente para a parte da execução das emendas, das despesas discricionárias. O pacote está bem amplo. Não é um corte drástico de gastos em uma única rubrica.
A sinalização relacionada aos gastos tributários também é importante. A gente tem observado que os gastos tributários têm problemas relacionados à questão da eficiência, a questão da transparência, uma série de questões que precisam ser aprimoradas, principalmente a parte da avaliação. Apesar de não estarem explícitos no orçamento, são recursos que o governo está deixando de arrecadar
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Biden diz que ‘EUA estão totalmente envolvidos em África’ durante visita a Angola – DW – 12/03/2024
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3 de dezembro de 2024Joe Biden prometeu maior investimento americano no continente africano durante uma visita a Angola na terça-feira.
Foi a primeira visita a Angola por um presidente dos EUA.
Dizer que os Estados Unidos “estão totalmente envolvidos em África”, Biden promoveu compromissos de milhares de milhões de dólares com Angola durante a sua viagem e visitou um museu da escravatura, onde procurou reconhecer o tráfico de seres humanos que outrora ligava as duas nações.
Em particular, Biden prometeu mais investimento no Projeto ferroviário Lobito Corridor.
O projecto consiste numa ligação ferroviária entre Lobito, na costa atlântica de Angola, o Cinturão de Cobre, na Zâmbia, e as minas de cobalto na República Democrática do Congo (RDC). Conectaria a África Central, rica em recursos, a um porto atlântico.
O Presidente angolano, João Lourenço, disse que a visita de Biden foi um ponto de viragem fundamental nas relações EUA-Angola, que remontam à Guerra Fria.
O Corredor do Lobito: o impulso tardio de Biden pelos recursos africanos
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Angola procura investimento estrangeiro e laços de segurança
A viagem de Biden foi vista como uma tentativa dos EUA de combater a influência da China em África.
“Não pensamos, porque somos maiores e mais poderosos, que somos mais inteligentes. Não pensamos que temos todas as respostas”, disse Biden ao presidente angolano durante um briefing com jornalistas antes de uma reunião fechada.
Lourenço disse que Angola pretende trabalhar com os EUA para atrair investimento estrangeiro e melhorar os laços de defesa e segurança.
Elogiou a “visão e liderança” de Biden no Corredor do Lobito, dizendo que “seria sempre lembrado”.
O Corredor do Lobito faz parte da Parceria Americana para Infra-estruturas e Investimentos Globais (PGI), que muitos vêem como uma reacção à situação da China. Iniciativa Cinturão e Rota.
Biden deverá visitar a cidade costeira do Lobito na quarta-feira e percorrer a saída do corredor no Oceano Atlântico
Biden conhece descendente do “primeiro escravo nascido nos EUA”
Mais tarde na terça-feira, Biden visitou o Museu Nacional da Escravatura de Angola, que já foi a sede da Capela da Casa Grande.
A estrutura era um templo do século XVII onde os escravos eram batizados antes de serem forçados a embarcar em navios que os levavam acorrentados para a América.
Como parte das reflexões sobre os traficantes de escravos, Biden reuniu-se brevemente com Wanda Tucker, descendente de William Tucker, que foi a primeira criança escravizada nascida nos Estados Unidos, disse a Casa Branca.
William Tucker nasceu na atual Virgínia, quando os seus pais foram trazidos de Angola para lá em 1619 a bordo de um navio português.
jcg/zc (AP/Reuters)
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Homem é jogado de ponte durante abordagem policial em São Paulo
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3 de dezembro de 2024 Agência Brasil
Em 24 horas, dois acontecimentos graves envolvendo violência policial foram registrados em São Paulo. No primeiro, um policial militar (PM) jogou um homem de uma ponte, na Cidade Adhemar, na zona sul da capital. No outro caso, um PM, que estava de folga, matou, com tiros nas costas, um rapaz de 26 anos que havia furtado um mercado, no Jardim Prudência, também na zona sul.
As ocorrências levaram o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, a divulgar nota nas redes sociais afirmando que anos de legado da PM não podem ser manchados por condutas antiprofissionais. “Policial não atira pelas costas em um furto sem ameaça à vida e não arremessa ninguém pelo muro. Pelos bons policiais que não devem carregar fardo de irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição”.
O governador Tarcísio de Freitas também se manifestou nas redes sociais, afirmando que o caso será “rigorosamente” investigado e punido.
No caso do homem jogado da ponte, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que dois sargentos e 11 cabos e soldados serão afastados das ruas até o fim das investigações. Todos pertencem ao 24º Batalhão da PM, em Diadema, na região metropolitana da capital. “A instituição repudia veementemente a conduta ilegal e instaurou um inquérito para apurar os fatos e responsabilizar todos os agentes. A Polícia Militar reitera seu compromisso com a legalidade e não tolera desvios de conduta”, comunicou, em nota, a secretaria.
O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (2) durante uma abordagem. Os policiais teriam dado ordem para que duas pessoas em uma motocicleta parassem para averiguação. Como a dupla se recusou a parar, iniciou-se uma perseguição na qual um rapaz foi detido e o outro, jogado da ponte.
Conforme o rapaz levado para a delegacia, o homem jogado da ponte estaria vivo, mas não foi localizado ainda pela Corregedoria da Polícia Militar. Todos os policiais usavam câmeras corporais, cujas imagens serão utilizadas nas averiguações sobre a ação.
Material de limpeza
No outro caso, Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, foi morto por 11 disparos feitos por um policial militar que estava de folga. Soares havia furtado produtos de limpeza em um supermercado no Jardim Prudência, escorregou na fuga e foi baleado. O PM Vinícius de Lima Britto alegou ter atirado em legítima defesa. Também neste caso, o policial foi afastado das funções até que as investigações sobre seu procedimento sejam concluídas.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que parentes da vítima foram ouvidos e que diligências estão em andamento para identificar e qualificar a testemunha que esbarrou na vítima durante sua fuga do supermercado, momentos antes de ser atingido pelos tiros. A Polícia Militar acompanha as investigações, prestando apoio à Polícia Civil.
A nota diz ainda que, se as apurações apontarem para a responsabilização criminal do policial militar, medidas administrativas serão adotadas, incluindo a possibilidade de processo disciplinar que poderá resultar na sua exclusão da Instituição.
Ouvidoria
A Ouvidoria da Polícia de São Paulo também se manifestou e, em nota, criticou a conduta dos policiais e cobrou providências.
Os principais trechos da nota, assinada pelo ouvidor Claudio Silva, são os seguintes:
“O primeiro caso, já tratado por esta Ouvidoria, sobre a morte de Gabriel Renan da Silva Soares no estacionamento do Oxxo no Jardim Prudência, na Zona Sul da capital, em 3 de novembro, desmonta a versão oficial com os vídeos mostrando o jovem negro sendo executado com 11 tiros pelas costas por policial militar supostamente de folga, mas que evidentemente poderia estar ali em “bico” não oficial, o que é proibido. As investigações nos dirão o que o policial efetivamente fazia naquele local.”
“No segundo caso, imagens mostram um policial militar jogando um homem do alto de uma ponte na zona Sul em São Paulo na madrugada desta segunda-feira. Os demais PMs presentes na ocorrência, que poderiam atuar para que o inexplicável gesto não ocorresse, nada fazem no entanto.”
“Os dois casos, com desfechos tristes e evitáveis, são eloquentes quanto ao descontrole da tropa, aliado à sensação de impunidade que reveste esses agentes – resta perguntar quem a outorgou, pois sabe-se que na PM a hierarquia é o principal dogma.”
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Interrupção relatada após cabo de fibra óptica danificado – DW – 03/12/2024
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3 de dezembro de 2024finlandês as autoridades disseram na terça-feira que novos danos a dois cabos de fibra óptica que conectam a Finlândia e a Suécia parecem ser acidentais, apesar de um ministro ter levantado anteriormente suspeitas de potencial sabotagem.
A Global Connect disse que os cabos de internet entre a Suécia e a Finlândia foram danificados em dois locais distintos no sul da Finlândia. A empresa disse que 6.000 clientes particulares e cerca de 100 clientes empresariais foram afetados pela ruptura.
Anteriormente, o ministro finlandês dos Transportes e Comunicações, Lulu Ranne, postou no X que “as autoridades estão investigando o assunto junto com a empresa”.
“Estamos levando a situação a sério.”
Numa mensagem à agência de notícias AFP, o ministro sueco da Defesa Civil, Carl-Oskar Bohlin, disse que há suspeita de “sabotagem”.
No entanto, na tarde de terça-feira, a polícia finlandesa disse que “não há razão para suspeitar de qualquer atividade criminosa” relacionada com os danos.
Ambos os cabos já foram reparados.
Violações anteriores levantam suspeitas de sabotagem
O incidente desta semana segue-se ao recente violações de dois cabos submarinos de comunicações de fibra óptica no Mar Báltico. Nesse caso, dois cabos de fibra localizados a mais de 100 milhas náuticas (cerca de 200 quilómetros) um do outro no fundo do Mar Báltico foram cortados, levantando suspeitas de sabotagem.
Suspeita de sabotagem após corte de cabos no Mar Báltico
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Essa ruptura ocorreu entre 17 e 18 de novembro, numa área onde um navio com bandeira da China foi avistado.
Pequim disse na semana passada que estava pronta para ajudar na investigação seguinte, depois que a Suécia pediu cooperação. Ambos os cabos foram restaurados em 29 de novembro.
Os países que fazem fronteira com o Mar Báltico consistem em oito nações da OTAN: Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia e Alemanha, além da Rússia.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse acreditar que os cabos provavelmente foram danificados em um ato de sabotagem.
A Rússia rejeitou as alegações de autoridades europeias de que Moscou estava envolvida, classificando-as de “absurdas” e “risíveis”.
Os danos no cabo de novembro de 2024 ocorreram na mesma região marítima onde os gasodutos Nord Stream ocorreram explosões subaquáticas e conseqüentes vazamentos de gás. O Nord Stream 1 e Fluxo Norte 2 os gasodutos de gás natural ficaram inoperantes em Setembro de 2022, cerca de sete meses após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia.
jsi/ab (Reuters, dpa, AFP, AP)
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