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PAPO DE ACADEMIA
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5 anos atrásem
Mesmo considerando as academias como serviço essencial, “não é o momento de reabri-las” diz empresários de Feijó e Tarauacá.
Hoje 27 de abril de 2020 a pandemia que assola o mundo já atinge milhões de Brasileiros, e as mortes já caminham para as 400 Mil vitimas. Em um país com uma cultura ocidental e completamente ‘desregrada’ cada dia fica mais difícil controlar o vírus que se alastra de forma acelerada até nos lugares mais remotos. Agora o novo corona vírus continua seguindo em larga escala nas regiões do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira, o que preocupa a sociedade pelos municípios não terem estruturas para atenderem demandas com pacientes mais graves. Na ultima terça-feira 26, aonde os números de Feijó/Ac chegaram aos 07 casos e Tarauacá/Ac já supera os 200, através de uma live transmitida ao vivo pelo Instagram do professor Francinellson, os Empresários donos de academias, Cristiano Soares de Feijó e Renam Willians de Tarauacá afirmam que pelo comportamento da população e pela facilidade de contagio a tendência é piorar nos próximos dias.
Com o isolamento social e a alternativa mais segura de comunicação ser o virtual, Francinelson está usando seu Instagram para levar informação e interação as pessoas com duvidas, e para que essa informação seja segura e precisa, o mesmo está convidando profissionais de diversos seguimentos/áreas.
O ultimo tema fomentado e discutido foi “PAPO DE ACADEMIA”, entre os assuntos debatidos estava: como esse mercado foi atingido pela pandemia, como estão lidando com a crise e quais alternativas pretendem adotarem para a volta das atividades. Através de uma enquete lançada no inicio do dia ate a hora da live (ás 19hrs), 75% das pessoas votaram para que as academias voltem a funcionarem e 25% votaram para que as academias continue fechadas. Mesmo com o resultado da enquete sendo positivo ou a favor de reabrirem as academia como serviço essencial, os Empresários Cristiano e Renam (durante a live) foram incisivos ao dizerem que não vão reabrir e não existe previsão para isso. Ainda lamentaram as percas e prestaram solidariedade as famílias afetadas bem como sua classe donos do que chamaram de Centros de Saúde, (academias).
Para os empresários Cristiano e Renam, hoje as academias são sim serviço essencial, no entanto o momento não é favorável e não seria responsável a reabertura das mesmas em um momento como esse, ainda disseram que a volta limitada com o número reduzido de alunos seria prejuízo e não compensaria, chagando a não cobrirem nem as despesas geradas para funcionarem. Atualmente Feijó conta com duas (02) academias e Tarauacá em torno de quatro (04), muitos funcionários tem esse emprego como renda principal que com a paralisação fica inviabilizado tais pagamentos.
Na live tanto os empresários como Francinelson aparecem sem mascaras, mas justificaram que por estarem cada um em suas casas, não havia necessidade do uso, mas alem de reforçarem a importância de usa-las quando saí de casa, o empresário Cristiano ainda ‘brincou’ usando álcool em gel antes de coçar o nariz. (com risos)
Ao finalizar cada live, Francinelson que é formado em licenciatura para educação básica, ressalva que mesmo sem determinados conhecimentos “D’aquela área”, discutir sobre esses assuntos através de suas redes sociais foi a forma que ele achou para contribuir com a sociedade feijoense e aonde essas discussãos chegarem.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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14 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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2 dias atrásem
11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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