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Pedindo envio do PL de reajuste à Câmara, servidores da educação ocupam prefeitura de Rio Branco
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2 anos atrásem
Em mais um ato de greve, os servidores da educação do município de Rio Branco ocupam a sede da prefeitura de Rio Branco na manhã desta terça-feira (19). Em ato pacífico, eles pedem que o prefeito Tião Bocalom receba uma comissão e apresente uma data para enviar o projeto de lei com a proposta de reajuste da categoria para a Câmara de Vereadores.
Na semana passada, a categoria debateu um projeto de lei para ser enviado à Câmara de vereadores com as duas parcelas do piso dos professores do ano de 2022, dos meses de maio e setembro, dos funcionários de escolas com o acréscimo de R$ 200 na PEC.
Porém, eles alegam que esse projeto ainda não foi enviado e que só devem encerrar o movimento de greve quando for enviado ao legislativo municipal.
A assessoria de comunicação da prefeitura, disse que o projeto de reajuste dos servidores está na Procuradoria Geral do Município (PGM). “O que é de praxe para saber se as informações estão dentro da lei. Ainda esta semana será encaminhada à câmara municipal em caráter de urgência para votação. agora lá, não sabemos quando será votada e em qual sessão. O reajuste está certo e começa a ser pago a primeira parcela, no salário de maio e a segunda em novembro, como foi aprovado pelos dois sindicatos das categorias e será retroativo a janeiro de 2022.”
“Nós estamos aqui pedindo para que o prefeito mande o projeto para a Câmara para ser aprovado porque há mais de duas semanas os professores já concordaram com o pagamento das duas parcelas como ele colocou”, disse a professora Suedy Pinheiro.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, disse que eles devem ficar na prefeitura até que sejam recebidos pelo prefeito.
“Estamos acampados na porta do gabinete do prefeito e só vamos sair depois que ele receber uma comissão e dizer o dia que vai mandar esse projeto de lei. Nós queremos que ele mande com a maior urgência possível. Estão enrolando porque não prepararam as escolas para receber os alunos e querem colocar esta cota nas nossas costas. O PL já está pronto porque o que já tínhamos negociado com a Casa Civil e Câmara já está definido”, explicou.
Categoria ocupa prédio da prefeitura em Rio Branco — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica Acre
A categoria pede:
- Reformulação de Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR);
- Piso nas carreiras aos professores, com 50% de diferença do nível médio para superior;
- Piso de uma única parcela aos professores;
- Piso dos funcionários de escolas que é de R$ 1,4 mil, a proposta do Sinteac é de R$ 1.956;
- E se coloca contra a proposta da prefeitura de aumentar tempo de serviço para progressão salarial;
Os servidores municipais de Educação estão em greve desde o dia 24 de fevereiro. Desde então, a categoria tem feito vários protestos pela cidade.
A prefeitura já tinha informado que a gestão apresentou proposta de reajuste de até 40% para os servidores da Educação. Essa proposta foi feita no final do mês de março. Porém, os servidores dizem que precisa ser votado na Câmara.
Caso seja aprovado, o salário dos servidores da Educação passa de R$ 2.154,64 para pouco mais de R$ 3 mil. Já dos professores do magistério sobe de R$ 1.436,75 para R$ 2.403,52.
Para os funcionários de apoio da pasta o aumento será de 20%. Já os de nível fundamental passam a ganhar R$ 1,4 mil mais R$ 50 do Prêmio pela Elevação da Qualidade da Aprendizagem (PEQ). Os de nível médio, que recebem R$ 1.032, vão ganhar R$ 1,5 mil por 30 horas semanais.
Colaborou Eldérico Silva, da Rede Amazônica
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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica
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1 dia atrásem
18 de março de 2024Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.
Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.
Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.
👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.
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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades
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1 dia atrásem
18 de março de 2024O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.
Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.
O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.
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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social
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1 dia atrásem
18 de março de 2024Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.
👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.
No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.
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