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Planalto age para que suspeita sobre Flávio Bolsonaro não se torne crise de governo

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Assessores defendem que filho do presidente conceda entrevistas para dar transparência ao caso

Com o agravamento das suspeitas contra o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Palácio do Planalto iniciou estratégia para evitar que o episódio se transforme em uma crise de governo.

A orientação recebida por integrantes da equipe ministerial é de que, a partir de agora, evitem comentar o tema em público, tratando-o como uma questão particular do filho do presidente Jair Bolsonaro.

A ideia é tentar, assim, blindar a gestão federal das suspeitas, reduzindo o risco delas contaminarem a imagem do presidente e afetarem a sua aprovação popular, ainda em alta no início da administração e à véspera da viagem do presidente ao Fórum Econômico Mundial, que se realizará na próxima semana em Davos, na Suíça.

Em outra frente, para tentar arrefecer as suspeitas, a equipe do Planalto sugerem que o senador eleito conceda novas entrevistas a veículos de imprensa, dando explicações sobre o episódio e municiando aliados com argumentos para que saiam em sua defesa.

Na sexta-feira (18), um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou movimentações atípicas de Flávio. Ele recebeu em sua conta bancária 48 depósitos em dinheiro no valor total de R$ 96 mil, depositados apenas em cinco dias. 

Eles foram feitos no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) sempre no valor de R$ 2 mil. 

Segundo reportagem do Jornal Nacional, o documento afirma que o fato de terem sido feitos de forma fracionada desperta suspeita de ocultação da origem do dinheiro.

Na mesma noite, foi exibida uma entrevista de Flávio à Rede Record, na qual ele fez críticas ao Ministério Público e se defendeu das acusações.

Neste sábado (19), o presidente do PSL, Luciano Bivar, saiu em defesa de Flávio e disse ter “absoluta convicção” da retidão do senador eleito.

“Pelo o que eu conheço, ele (Flávio) é uma pessoa decente. O Jair teve sorte de ter três filhos que se fizeram pelas próprias competências”, disse.

 Apesar da declaração, a avaliação entre parlamentares do partido é de que o relatório do Coaf só aumenta o desgaste do episódio. 

Além disso, fragiliza uma das argumentações utilizadas pelo filho de presidente: a de que as movimentações atípicas eram um problema de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, e portanto caberia apenas a ele se explicar. 

Parlamentares também avaliam, reservadamente, que toda a gestão do caso Coaf, da parte de Flávio, não conseguiu estancar o prejuízo para o governo. No curto prazo, o diagnóstico é de que o senador eleito chega fragilizado e enfraquecido para o início do seu mandato.

Para além disso, a divulgação do novo relatório fez com que alguns aliados cobrassem explicações do senador eleito. “Você tem um problema agora que já merece dele (Flávio) explicações claras. Ele vai ter que se explicar”, diz o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), um dos expoentes da bancada evangélica.

“Agora, também tem que ser justo. Se houver ilícito, não é nenhum ilícito da prática de senador [seria anterior ao mandato]. Ele vai ter que responder como deputado estadual no exercício da função”, acrescenta, argumentando que o caso deveria ser apurado pela Justiça estadual. 

Para o deputado, no entanto, os novos indícios que afetam o senador eleito não podem ser utilizados para atingir o presidente. “Também não acho justo imputar um erro do filho ao pai, ou vice-versa. Cada um responde por si, cada um tem o seu CPF”, ressaltou.

Na sexta-feira (18), antes mesmo da divulgação do relatório do Coaf, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o episódio é uma tentativa de minar o governo federal por meio do que ele classifica como um terceiro turno das eleições presidenciais.

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Presidente do STF e CNJ cumpre agenda no Acre nesta quarta-feira, 24

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Nesta quarta-feira, 24, ministro Luís Roberto Barroso visita o Acre, onde realizará diálogo com estudantes da rede pública e será homenageado com a Ordem do Mérito do Poder Judiciário do Acre

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, cumpre agenda nesta quarta-feira (24/7), em Rio Branco (AC).

A programação inicia com uma palestra na Escola Armando Nogueira, que será proferida por ele, com o tema “Como fazer diferença para si próprio, para o Brasil e para o mundo”, onde terá a oportunidade de interagir e compartilhar conhecimentos com os jovens estudantes, incentivando a importância da educação e cidadania.

Além disso, Luís Roberto Barroso participará de um diálogo com magistradas e magistrados acreanos, promovendo a troca de experiências e conhecimentos, e fortalecendo os laços entre a mais alta Corte do país e a magistratura acreana.

Em seguida, o ministro Barroso será agraciado com a maior honraria da Justiça do Acre, a insígnia da Ordem do Mérito Judiciário, durante a sessão solene no Pleno, no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Instituída pela Resolução nº. 283/2022, essa distinção é concedida por decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário acreano em diferentes graus, reconhecendo assim a excelência e relevância do trabalho do ministro para o Judiciário brasileiro.

Agenda Ministro

  • 9h30 – Palestra na escola Armando Nogueira
  • 11h – Sessão Solene de Outorga da Ordem do Mérito Judiciário do Poder Judiciário do Acre, no TJAC

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Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira

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As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024 começam nesta terça-feira. Os interessados terão até sexta-feira (26) para participar do processo seletivo. Para isso, basta acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.

“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015”, explicou MEC.  

Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni. 

Edição: Aécio Amado/EBC

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