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Reação de Lula a vídeo da Marinha colocou Previdên…

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Laryssa Borges

Atitude irresponsável. Foi assim que o presidente Lula classificou o recente vídeo da Marinha, que, a pretexto de homenagear o Dia do Marinheiro, comparava a dura rotina de militares em alto mar e em operações de emergência a supostas regalias e momentos de descontração da população civil. Enquanto marinheiros se desesperam em um mar revolto, explicava o vídeo, jovens dançam e erguem suas bebidas. Em períodos de catástrofe, continua o esquete, famílias se reúnem para fazer festas.

Em contraste a aeroportos lotados de passageiros, militares se rastejam sobre a lama. “Privilégios? Vem para a Marinha”, conclui o vídeo com altas doses de ironia. Em meio às discussões sobre cortes de gastos que devem atingir também o regime de Previdência das Forças Armadas, o filme irritou Lula, que em um primeiro momento ameaçou até encerrar as negociações sobre a reforma da aposentadoria dos fardados.

Em meio às discussões da equipe econômica para tentar economizar até 70 bilhões de reais nos próximos dois anos, o governo pretende, entre outras coisas, extinguir o pagamento de pensão para esposas de militares que são expulsos das Forças Armadas e fixar uma nova idade mínima para a ida para a reserva remunerada, chegando a 55 anos de idade em 2030.

O petista acabou demovido da ideia de interromper as discussões sobre as novas regras para militares por auxiliares que consideravam que esticar a corda reacenderia conhecidas rusgas do Executivo com as Forças Armadas e ampliaria o fosso com Exército, Marinha e Aeronáutica apenas poucos dias depois de os três terem recebido um duro golpe: Jair Bolsonaro e outros 36 auxiliares, incluindo generais, foram indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de tramarem um golpe de Estado e o assassinato do próprio Lula.

Como mostra a edição de VEJA que chega neste fim de semana às bancas e plataformas digitais, as desconfianças sobre o veio legalista de setores militares não são de agora. Na esteira dos atos de vandalismo do 8 de janeiro, o presidente Lula disse a aliados ter tomado conhecimento de que, às vésperas do Natal de 2022, fuzileiros navais haviam sido arregimentados para dar um golpe com o objetivo de impedir que ele tomasse posse. À época decidiu não levar o caso adiante.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Charge do JCaesar: 05 de maio

Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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