POLÍTICA
“Indícios fortíssimos”, diz Temer sobre plano de t…
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Marcela Rahal
O ex-presidente Michel Temer, em entrevista ao Amarelas On Air, de Veja, afirmou que não se pode já condenar os indiciados pelo plano de tentativa de golpe revelado pela Polícia Federal, mas que há muitas evidências que mostram a possibilidade de uma trama golpista, em 2022. Temer ressalta, no entanto, que não sabe afirmar se Bolsonaro teve envolvimento no caso.
“A investigação tem que ser feita, houve, por tudo o que se sabe, por tudo o que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos. Agora, eles estão sendo investigados. Acho que a partir daí é que se pode chegar a alguma conclusão. Se o ex-presidente sabia ou não sabia, ele nega permanentemente. Eu não saberia dizer”.
Temer disse ainda que seria impensável ser vice em uma eventual chapa com Bolsonaro para disputar à presidência em 2026. A ideia chegou a ser cogitada pelo ex-capitão, mas o emedebista afirmou que está fora da vida pública.
“Acho que foi uma delicadeza que ele fez. É um reconhecimento à nossa conduta e ao nosso governo. Mas eu disse claramente que eu estou fora da vida pública, que seria impensável”. Questionado também sobre a sua proximidade com Bolsonaro, o emedebista disse que fala de forma “muito esporádica”, apenas quando ele pede para dar alguns palpites.
“Eu faço algumas considerações. É uma relação civilizada. Não tenho nenhuma dificuldade no meu relacionamento com ele, até porque nunca tive um relacionamento político próximo”.
Na entrevista, o ex-presidente também falou sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, a crise envolvendo a Polícia Militar em São Paulo, a relação com governo federal e a possibilidade de alianças para as eleições de 2026.
Veja na íntegra.
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“O retrato da bancada do Republicanos é a pluralid…
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24 de janeiro de 2025Ludmilla de Lima
Filiado ao Republicanos, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, diz que o partido prima “pela democracia interna”. Como mostrou a VEJA nesta sexta-feira, a legenda está prestes a conquistar a presidência da Câmara, na figura do paraibano Hugo Motta, mas convive com ruídos internos. O presidente nacional do Republicanos e bispo licenciado da Universal, Marcos Pereira, estaria enfrentando o descontentamento da chamada “ala do altar”, de religiosos da “velha guarda” da igreja, que reivindicam mais participação em decisões políticas. Costa Filho afirma não saber do racha, mas garante: “nunca houve mistura entre partido e igreja e entre igreja e partido no Republicanos”.
Ligado ao presidente Lula, Costa Filho é o único ministro do Republicanos no governo. Outras fontes do partido dizem esperar que a legenda ganhe mais uma pasta na Esplanada, assim como vêm negociando o PSD e o União Brasil. São cobiçados na reforma ministerial aguardada os ministérios de Minas e Energia e Agricultura. Nos corredores do Planalto, há conversas também sobre o partido ocupar o de Relações Institucionais, hoje com o petista Alexandre Padilha.
O Republicanos, embora abrigue expoentes do bolsonarismo, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem de vantagem o apoio ao governo no Congresso. Costa Filho diz não participar dessas conversas, mas defende o peso do Republicanos. “O grande ativo do partido liderado por Marcos Pereira é o respeito à democracia interna. O Republicanos é um partido do centro democrático que vem ajudando o Brasil nas pautas importantes, como nas reformas trabalhista e tributária e no novo marco legal do saneamento”, ressalta o ministro a VEJA.
De Pernambuco e de centro-esquerda, ele ainda destaca que o Republicanos vive um momento de expansão. “O retrato da nossa bancada é a pluralidade, com representantes de direita, de esquerda e de centro. E a maioria dos deputados federais não é da igreja”, diz ele, acrescentando. “O partido tem dois momentos: um antes de Marcos Pereira e outro depois de Marcos Pereira”.
A expectativa é que a abertura promovida por Pereira leve a legenda a aumentar a sua bancada de 44 deputados federais nos próximo meses. “Em pouco menos de dez anos saímos de oito para contar, em breve, com mais de 50 deputados federais”, aposta o ministro.
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Governo luta contra a alta dos alimentos e Lula in…
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24 de janeiro de 2025 Marcela Rahal
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira que o governo estuda a possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos que estiverem mais baratos no exterior do que no Brasil. Com a maior oferta do produto no país, os preços cairiam. Rui Costa disse ainda que o governo não pretende adotar nenhuma medida que interfira de forma artificial nos preços, como tabelamento ou congelamento. A declaração do ministro aconteceu logo após reunião com o presidente Lula. A inflação dos alimentos tem trazido preocupação para o governo federal por impactar negativamente na avaliação do presidente.
O ministro também voltou a descartar a possibilidade de adotar o sistema, defendido pelos supermercados, que flexibiliza as regras para a data de validade dos alimentos. A medida seria uma das formas de baratear o custo dos produtos.
A reportagem de capa da revista Veja desta semana mostra os esforços que estão sendo feitos pelo presidente Lula na área da comunicação para recuperar popularidade e viabilizar o plano de reeleição. O novo ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, será o responsável por essa missão de criar também uma marca para o governo. A ideia do marqueteiro é explorar mais a imagem de Lula no mundo digital. Acompanhe o Giro Veja.
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rprangel2004@gmail.com (Ricardo Rangel)
Donald Trump disse que vai exigir a redução de juros nos EUA.
É parte de sua promessa de “tornar a América grande de novo” (MAGA).
Trump já disse e repetiu que vai cortar impostos. Impor altas tarifas alfandegárias. Desregulamentar a economia. Aumentar o crescimento. Reduzir a inflação.
Prometeu impor limites para a imigração e deportar 12 milhões de imigrantes ilegais. Expandir o setor secundário (em particular a produção de petróleo), criar postos de trabalho na indústria, reduzir o desemprego, aumentar o crescimento.
Trump tem o apoio entusiasmado de chefões da tecnologia como Elon Musk (agora secretário de governo), Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Sam Altman. Esses e outros (incluindo os que não estão tão entusiasmados) fizeram grandes doações para a campanha e compareceram à posse.
O que há de errado nesse quadro?
Reduzir juros, ameaçar a independência do Banco Central, cortar impostos, impor tarifas mais altas, desregulamentar a economia, tudo isso alimenta a inflação.
O desemprego nos EUA está no patamar mais baixo dos últimos 50 anos: reduzir o desemprego não é a questão. A questão é o problema social causado pela exportação de empregos de operários. Mas os capitães da indústria, os CEOs de empresas como GM, Ford, GE ou Caterpillar não estavam presentes na posse.
Imigrantes desempenham um papel imprescindível em vários setores, especialmente na agricultura, saúde e tecnologia. Trump quer aumentar o crescimento deportando 3,5% da mão-de-obra.
Segundo o U.S. Bureau of Labor Statistics, em 2023, 28% da mão-de-obra para extração de óleo e gás era de origem hispânica, boa parte imigrantes ilegais. Trump quer aumentar a produção de petróleo reduzindo a quantidade de trabalhadores.
O Vale do Silício — cujos chefões estavam na posse — não vive sem imigrantes altamente qualificados. (Elon Musk ameaçou “ir à guerra” por causa dos vistos para imigrantes qualificados e Trump recuou, mas Steve Bannon segue em frente, denunciando os “oligarcas” do Vale do Silício, que seriam a favor do “globalismo” e da imigração “em massa”).
E essas são apenas algumas das contradições.
Trump é um populista: ele afirma o que acha que seu eleitorado quer ouvir — mesmo que o que ele diga agora contradiga o que ele disse há cinco minutos.
Mais cedo ou mais tarde, claro, o eleitor vai perceber que foi enganado.
Mas, desde que seja mais tarde, tudo bem.
(Por Ricardo Rangel em 24/01/2025)
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