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Reclassificada de fase, Rio Branco publica decreto com setores que podem reabrir na pandemia

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Todas as regionais do Acre estão na fase de alerta sinalizada pela cor laranja. Prefeitura autorizou abertura de lojas, shopping, salão e hotéis seguindo protocolos.

CAPA: Reclassificada de fase, Rio Branco publica decreto com setores que podem reabrir durante pandemia — Foto: Marcos Vicenti/Arquivo pessoal.

Após Rio Branco mudar da situação de emergência para a de alerta, sinalizada pela cor laranja, a prefeitura publicou um decreto que orienta o protocolo de reabertura do comércio na capital acreana.

No decreto publicado na edição desta terça-feira (21) do Diário Oficial do Estado (DOE), a prefeitura de Rio Branco traz um manual com a lista dos setores que estão autorizados a abrir na faixa laranja e determina os protocolos e critérios.

Na segunda avaliação do Pacto Acre Sem Covid, feita entre os dias 5 e 18 de julho, o comitê que acompanha os casos nas cidades acreanas anunciou que todo Acre passou para a fase de alerta, representada pela cor laranja. O anúncio foi feito na tarde dessa segunda-feira (20) pela equipe do governo do estado.

As fases são definidas por bandeiras: a vermelha é de emergência e as demais fases do planejamento são: alerta, simbolizada pela cor laranja; atenção, pela cor amarela e cuidado na cor verde.

O que pode reabrir

Para elaboração do manual, a prefeitura de Rio Branco seguiu determinação do decreto estadual, que define as regras para reabertura dos setores em cada uma das quatro fases.

Na fase laranja, lojas de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, comunicação, informática, áudio, vídeo e colchoarias podem reabrir seguindo protocolos sanitários: a capacidade limitada a 30% do total, além de delivery e drive-thru.

Também podem reabrir as lojas de materiais de construção, empresas e obras do ramo da construção civil e demais estabelecimentos como olaria, cerâmicas, serraria, marcenarias marmoraria seguindo os protocolos de 30% da capacidade e todas as medidas de distanciamento e higienização.

Bares também podem funcionar nessa fase, mas, exclusivamente, com atendimento delivery ou drive thru. A medida também vale para os restaurantes, pizzarias, lanchonetes, sorveterias e similares que também podem funcionar somente com delivery e/ou drive-thru.

Escritórios e atividades do ramo imobiliário podem voltar, porém com agendamento prévio limitado a uma pessoa por vez.

As concessionárias e lojas de automóveis e motocicletas, oficinas mecânicas, serviços de manutenção veicular em geral, lojas de autopeças estão autorizadas a reabrir nesta fase, mas com com capacidade limitada a 30% do total para visitação e agendamento prévio.

O shopping, galerias e centros comerciais podem voltar também com capacidade limitada a 30% do total, além de delivery, drive-thru e pague-leve. A prefeitura proibiu o funcionamento da praça de alimentação e áreas recreativas.

Os salões de beleza, clínica de estética e similares estão na lista dos setores autorizados a reabrir as portas, porém com capacidade limitada a 30% do total e com agendamento.

No caso dos hotéis, pousadas, motéis e similares podem voltar com capacidade limitada a 30% do total, mas está proibida a utilização das áreas de uso coletivo, como restaurantes, academias, clubes e piscinas.

Comércio de rua e ambulantes em geral e feiras livres pode voltar seguindo protocolos sanitários, barreira física, marcação horizontal e serviço de pague-leve.

Setores que não podem voltar

A prefeitura determinou que os espaços públicos, como parques, quadras poliesportivas, campos de futebol comunitário, espaços destinados para atividades físicas e similares, que ocasionem aglomeração de pessoas, não estão autorizados a reabrir nesta fase.

Os teatros, cinemas e apresentações culturais também não podem voltar a funcionar. Assim como os eventos religiosos em templos ou locais públicos, de qualquer credo ou religião, inclusive reuniões de sociedades ou associações sem fins lucrativos.

As academias de ginástica, clubes esportivos e de lazer e similares também fazem parte da lista dos que não podem voltar.

Centros e escolas de formação e capacitação, estúdios de dança, escolas/estúdios de música, centro de formação de condutores de veículos automotores e similares continuam com as atividades suspensas. Assim como os eventos, feiras, seminários e congressos.

Covid-19 em Rio Branco

Com pouco mais de 407 mil habitantes, a capital acreana registra a maioria dos casos de Covid-19 do estado. Segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), divulgado nesse domingo (19), Rio Branco tem 8.438 casos da doença. Em todo Acre são 17.462 casos.

Do total de 465 mortes causadas pelo novo coronavírus, a maior parte também se concentra em Rio Branco, com 312 óbitos e uma taxa de letalidade de 3,7.

No ranking da incidência da doença, a capital aparece em 7º lugar, com uma taxa de 207 casos para cara 10 mil habitantes. Os municípios de Assis Brasil e Bujari apresentam as maiores incidências do estado com 330 e 282,5 para cada 10 mil habitantes, respectivamente.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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