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Reeducandos iniciam limpeza de parques públicos de Rio Branco

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“Este projeto foi muito bom pra estimular a gente a voltar ao meio social, porque muitos veem a gente de uma maneira muito preconceituosa por causa dos erros que foram cometidos lá atrás. Mas acredito que todo mundo que deseja uma segunda chance precisa de uma oportunidade”, relata o reeducando L. R. M., 44 anos.

Só os apenados com bom comportamento são selecionados para o trabalho externo (Foto: Kennedy Santos/Secom)

Ele e mais 24 presos do regime fechado participam, a partir desta quarta-feira, 4, do projeto de limpeza dos parques públicos de Rio Branco mediante a supervisão do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). A ação é resultado de uma parceria entre o Iapen, o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Obras Públicas (Seop) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que resultou na primeira modalidade do curso de operação e manutenção de roçadeiras aplicado a reeducandos que apresentam bom comportamento dentro da unidade prisional.

L. R. M. está há dois anos no regime fechado e deve cumprir pena até dezembro deste ano. Acostumado a trabalhar nos serviços internos da unidade, como nos cuidados das hortaliças, ele vê a oportunidade das capacitações como um caminho para voltar a conviver em sociedade e retornar ao seio familiar, onde lhe esperam a esposa, uma filha e uma neta. “Quem deseja seguir um novo rumo ao lado da sua família precisa se agarrar a essas oportunidades, e é isso que estou buscando fazer”, afirma.

Ressocializar é o caminho

O curso, que certificou 25 reeducandos, foi ministrado há uma semana com aulas teóricas e práticas, mediante o que prevê as normas reguladoras de segurança. De acordo com o diretor-presidente do Iapen, Aberson Carvalho, o objetivo é inserir todos no trabalho de manutenção de espaços públicos. “Hoje demos início a esse trabalho com seis deles na roçagem do Parque da Maternidade, mas daremos continuidade a esse cronograma para oferecer suporte aos órgãos que cuidam da infraestrutura desses locais”, disse.

Parceiro da ação, o Corpo de Bombeiros monitora a realização dos trabalhos dos apenados. “Acredito que esse é o caminho para ressocializar mesmo, oferecer oportunidades. E é nesse sentido que estamos estreitando essa parceria para capacitação de mão de obra”, completou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Antônio Velásquez

Morador da capital, Eliézer elogiou a iniciativa (Foto: Kennedy Santos/Secom)

Ao caminhar pelo Parque da Maternidade, o pastor evangélico Eliézer Barros se deparou com o trabalho dos reeducandos e deu sua opinião acerca da iniciativa. “Isso é muito importante tanto para a vida deles, que cumprem medidas, quanto para a sociedade, porque eles precisam ser reintegrados, afinal, terão a continuidade de suas vidas quando saírem do sistema prisional. Por isso, acho que é um projeto que precisa ser levado adiante”, pontuou.

 

Fonte: Agência de Notícias GOV/AC

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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