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Rendimento médio do acreano tem queda recorde em 2021 e atinge menor valor em 10 anos, aponta IBGE

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Dados divulgados nessa sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a renda do acreano despencou diante da crise provocada pela pandemia do coronavírus.

O rendimento mensal real da população, assim como a renda domiciliar per capita, tiveram queda recorde e atingiram o menor patamar da série histórica do instituto, que começou em 2012.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, o rendimento mensal médio real de todas as fontes no Acre passou de R$ 1.850 em 2020 para R$ 1.682 em 2021, valor mais baixo desde 2012. Este recuo corresponde a uma queda de 9%, a mais intensa da série.

Até então, a maior queda da renda mensal real no estado acreano, considerando todas as fontes de rendimento, havia sido de 7,4%, registrada na passagem de 2015 para 2016.

O levantamento aponta queda generalizada entre as diversas fontes que compõem a renda do acreano na passagem de 2020 para 2021 e destaca a dimensão do impacto dos auxílios governamentais diante do contexto pandêmico.

O rendimento médio mensal real é calculado pelo IBGE considerando apenas as pessoas que têm algum tipo de rendimento, indiferente de qual seja a fonte dele.

O recorde com relação à renda mensal média ocorreu mesmo diante do aumento do número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho no Acre.

Segundo o levantamento, aumentou de 29,4% para 32,4% a proporção de pessoas com rendimento efetivamente recebido pelo trabalho. Apesar disso, o rendimento médio efetivamente recebido pelo trabalho teve queda de 4,4%.

Já a proporção de pessoas com outros rendimentos, que inclui os programas assistenciais como o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial caiu de 18,1% para 13,1%, provocando uma queda de 40,4% da média advinda dessa fonte de renda.

A proporção de pessoas com algum tipo de rendimento no Acre caiu de 52,8% para 52,4%. Essa queda ocorreu a despeito do aumento da proporção de pessoas com renda do trabalho, que passou de 40,1% em 2020 para 41,1% em 2021.

O percentual de acreanos com rendimento de outras fontes caiu de 28,1% para 22,8% no período. As chamadas “outras fontes” incluem aluguel e arrendamento, aposentadoria e pensão e outros rendimentos, onde estão incluídos os programas assistenciais do governo – foi nesta fonte que se observou a queda mais intensa da proporção de pessoas que a recebiam.

Tombo recorde da renda domiciliar per capita

A pesquisa revela ainda que o rendimento médio mensal real domiciliar per capita no Acre em 2021 foi estimado em R$ 882, o menor valor em uma década.

A renda domiciliar per capita considera a divisão do rendimento das pessoas que efetivamente o recebem entre as demais que vivem sob o mesmo teto.

Descontado o efeito da inflação, significa que, na média, o acreano recebeu quase R$ 100 a menos que em 2020, o que representa uma queda de 9,8% – a mais intensa da série histórica da pesquisa. Na comparação com 2012, quando tem início o levantamento, a redução na renda média per capita foi de R$ 99.

A pesquisa também mostra que a desigualdade de renda voltou a crescer no Acre em 2021. O índice de Gini do rendimento médio mensal domiciliar por pessoa aumentou de 0,515 para 0,539. Em 2019, o índice ficou em 0,559. Quanto maior o Gini, maior a desigualdade.

O aumento da desigualdade ocorreu em todas as regiões do Brasil, sobretudo nas Norte e Nordeste, segundo o IBGE, devido ao impacto da redução do Auxílio Emergencial.

Com informações de G1Acre

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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