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Rio Acre chega a 1,26 metro e capital já registra a pior seca da história, alerta Defesa Civil

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Rio Branco já registra a pior seca da história, segundo a Defesa Civil Municipal, e isso tem feito com que o Rio Acre registre todos os dias cotas mínimas históricas. Nesta quinta-feira (29), o nível do rio chegou a 1,26 metro – que passa a ser a menor cota histórica desde o início do monitoramento da bacia na capital, que foi em 1971.

Este ano, o rio na capital já havia batido a menor marca, que antes de 1,30 metro registrada em 2016, ao chegar a 1,29 metro em 11 de setembro. Depois disso, chegou a 1,27 metro e agora em 1,26 metro.

As menores cotas já registradas são:

  • 1,30 metro – 17 de setembro de 2016
  • 1,29 metro – 11 de setembro de 2022
  • 1,27 metro – 28 de setembro de 2022
  • 1,26 metro – 29 de setembro de 2022

O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, diz que os órgãos estão em alerta e que o decreto de emergência devido à seca precisa ser avaliado.

“Consultaremos a climatologia e previsões de melhora para o período. Para o decreto, um dos fatores é o tempo que vai durar e temos a expectativa que, em pelo menos 15 a 20 dias, a gente comece a melhorar o cenário para sair do problema da seca”, destaca o coronel.

A falta de chuvas também é o que agrava ainda mais a situação. Segundo a Defesa Civil Municipal, eram esperados 95.5 milímetros de chuva e até esta quinta (29), choveu 54,2 milímetros.

“Esse cenário deve começar a melhorar a partir da segunda quinzena de outubro, mas só deve se resolver no início de dezembro. A gente precisa de chuvas durante todo o mês de novembro para poder regularizar esse deficit hídrico”, destaca.

Operação

Os que não são atendidos pelo serviço de água da capital acabam sofrendo ainda mais com a seca. São moradores de comunidades que têm acesso a poço e que, neste período, acabam sendo castigados pela escassez de água.

É por isso que a Defesa Civil usa carros-pipas para levar água potável para essas pessoas. O órgão municipal atende 23 comunidades rurais, com o objetivo de amenizar os impactos.

“São milhares de pessoas atingidas, mas estamos com 23 comunidades, que dá em torno de 3,5 mil famílias e 14 mil ou mais pessoas e ainda temos 15 comunidades na fila pedindo socorro, então é muita gente atingida pela seca passando necessidades e estamos fazendo de tudo para amenizar os impactos”, finaliza.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o estado acreano registro, de janeiro até 28 de setembro deste ano 9.727 focos de queimadas – o maior registro dos últimos 7 anos para o período. Só em setembro, foram 6.639 focos.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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