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Rio dá início ao Carnaval não oficial com blocos de rua – 04/01/2025 – Cotidiano
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Aléxia Sousa
O Rio de Janeiro abre o clima de folia neste fim de semana com o início do Carnaval não oficial da cidade. Organizada pela Desliga dos Blocos, a festa que acontece desde 2009 reúne blocos tradicionais e promete lotar as ruas do centro a partir deste domingo (5).
Cerca de 40 blocos participarão da abertura entre apresentações fixas e cortejos itinerantes. Os primeiros desfiles estão marcados para às 8h, com o bloco Mistérios Há de Pintar saindo da Cinelândia, enquanto o Canários do Reino inicia seu trajeto no Centro Cultural Banco do Brasil.
Entre os destaques fixos, o bloco “Butano na Bureta” faz sua apresentação às 10h no Bar Kamikaze, e o “Bloco Encantados” estará ao meio-dia em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
O encerramento será com o tradicional Cordão do Boi Tolo, que promete levar uma multidão pelas ruas do centro ao longo da tarde, a partir das 16h.
Embora o evento não seja considerado oficial pela Riotur, a empresa municipal de turismo afirma reconhecer a relevância cultural das manifestações populares, que há anos abrem o calendário carnavalesco da cidade. O órgão ainda reforçou a importância de os foliões respeitarem o espaço público para garantir o sucesso da festa.
Além dos blocos de rua, os preparativos das escolas de samba do Grupo Especial estão a pleno vapor, com ensaios das agremiações em suas comunidades durante todo o mês de janeiro.
Já os aguardados ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí têm início no dia 25 de janeiro e seguem até fevereiro. O primeiro sábado contará com apresentações da Unidos de Padre Miguel, Unidos da Tijuca e Mocidade Independente. No sábado seguinte, Paraíso do Tuiuti, Beija-Flor e Mangueira prometem animar os fãs que costumam lotar as arquibancadas para acompanhar o espetáculo gratuito.
Os ensaios técnicos incluem também os tradicionais testes de luz e som, quando as escolas simulam os desfiles com os mesmos equipamentos que serão utilizados durante o Carnaval. O calendário completo está disponível no site oficial da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba).
Veja os locais e horários dos blocos de rua:
BLOCOS PARADOS
- 9h – O Baile Todo – Buraco do Lume
- 9h – Não Monogamia Gostoso Demais – Bolsa de valores – Praça XV
- 9h – Love Songs – Marechal Âncora
- 10h – Girô Bloco – Praças Paris
- 10h – Toques para Odudua – Bolsa de Valores – Praça XV
- 10h – Nosso Bloco – Rua do Rosário, 24 (Casa de Cultura Volta do Mundo)
- 10h – Butano na Bureta – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 11h – Bloco Percussaça – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 11h – Bloco te devoro – Praça XV
- 11h30 – Bloco do Zeca – Bolsa de Valores – Praça XV
- 12h – Bloco Encantados – Alerj
- 12h – Calcinhas Bélicas – Praça XV
- 12h – Batuquebato – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 12h – Bloco dos Inconfidentes – Rua do Rosário, 24 (Casa de Cultura Volta do Mundo)
- 13h – Bateria Insana – Bolsa de Valores Praça XV
- 13h – Lança Perfume – Praça XV
- 13h – Que Pena Amor – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 14h – Lambabloco – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 14h – Ordinários Elétricos – Rua Sacadura Cabral, 57
- 14h – Orquestra Circônica – Praca XV
- 15h – Bloco Estratégia – Rua do Rosário, 24 (Casa de Cultura Volta do Mundo)
- 15h – Marimbondo Não Respeita – Praça XV
- 15h – Bloco da Balanço – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 15h – Bloco do Caramuela – Arco do Teles
- 16h – Os Biquínis de Ogodô convidam as Sungas de Odara – Praça XV
- 16h – Traz a Caçamba – Rua do Mercado, 23 (Bar Kamikaze)
- 16h – Sinfônica Ambulante – Aterro do Flamengo – Quiosque Zeronove
BLOCOS COM CORTEJO
- 8h – Mistérios Há de Pintar – Cinelândia até Buraco do Lume
- 8h30 – Sigilo de 100 anos – Outeiro da Glória
- 9h – Canários do Reino – CCBB até Museu do Amanhã
- 9h – Agremiação Carnavalesca Zona do Mangue – Beco das Sardinhas até Pç XV
- 10h – Bloco Mulheres rodadas – CCBB até Pç XV
- 11h – A Banda – CCBB até Pç XV
- 12h30 – Nova Bad – Theatro Municipal até Lampadário da Lapa
- 13h – Maracutaia – CCBB até Pç XV
- 14h – Vem Cá Minha Flor – CCBB até Pç XV
- 14h – Surdos e Mudos – Museu Naval até Pç XV
- 14h – Filhotes Famintos – Pç Mauá até Candelária
- 14h – Me Engana Que Eu Quero (Menq) – ABL – Rua Santa Luzia até Pç XV
- 15h – Planta na Mente – Lampadário da Glória até Pç XV
- 16h – Grande Cortejo dos blocos com o Cordão do Boi Tolo – Centro RJ
ENSAIOS TÉCNICOS DAS ESCOLAS DE SAMBA
- Dia 25/1: Unidos de Padre Miguel (20h); Unidos da Tijuca (21h30); Mocidade Independente (23h).
- Dia 1/2: Paraíso do Tuiuti (20h); Beija-Flor (21h30); Mangueira (23h).
- Dia 8/2: Vila Isabel (20h); Portela (21h30); Grande Rio (23h).
- Dia 15/2: Salgueiro (20h); Imperatriz Leopoldinense (21h30); Viradouro (23h).
- Dia 20/2: Unidos de Padre Miguel (20h); Unidos da Tijuca (21h30); Mocidade Independente (23h).
- Dia 21/2: Paraíso do Tuiuti (20h); Beija-Flor (21h30); Mangueira (23h).
- Dia 22/2: Vila Isabel (20h); Portela (21h30); Salgueiro (23h).
- Dia 23/2: Grande Rio (20h); Imperatriz Leopoldinense (21h30); Viradouro (23h).
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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