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Saiba como funcionam os pedágios free flow após resolução – 01/11/2024 – Cotidiano

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Fábio Pescarini

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) regulamentou no último dia 14 de outubro a cobrança de pedágio eletrônico em sistema de livre passagem (free flow).

Com base no texto, a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) irá produzir uma portaria para organizar a cobrança. Assim que ela for publicada no Diário Oficial da União, as concessionárias que operarem no novo modelo, ou governos, terão até 180 dias para se adaptarem à legislação.

Por esse modelo, em vez de uma praça de pedágio, são usados pórticos com câmeras capazes de identificar as placas de veículos em movimento ou o sinal das tags (do mesmo tipo usado em pedágios convencionais e estacionamentos de acesso sem parada).

Para veículos com tags válidas, a cobrança é feita automaticamente pela operadora contratada.

Quem não conta com esse dispositivo colado no para-brisa tem até 30 dias para fazer o pagamento —o prazo (antes era de até 15 dias) é uma das novidades da resolução.

Responsáveis pelas rodovias devem criar canais digitais, como sites e aplicativos, ou mesmo locais físicos, para que o usuário consiga fazer o pagamento do pedágio, o que ainda não existe em São Paulo, por exemplo.

A legislação ainda permite que os responsáveis pelas estradas possam permitir que usuários cadastrem cartões de crédito para débito.

Segundo a Senatran, até o primeiro semestre do ano que vem, o aplicativo CDT (Carteira Digital de Trânsito) deverá ser uma alternativa para se fazer o pagamento do pedágio e para consultar registros no sistema. A ideia é que o motorista receberá notificação por celular do valor, prazo e as formas de pagamento da tarifa.

Deverá ser criada uma nova aba no aplicativo, com informações sobre o trecho de pedágio que será cobrado.

Para centralizar as informações sobre os pedágios eletrônicos, todas as transações serão captadas pela Senatran, órgão do Ministério dos Transportes, e consolidadas em um único sistema, que será gerido pelo Serpro, empresa de tecnologia do governo federal.

O governo federal afirma que o modelo proporciona maior justiça tarifária, pois permite o pagamento da tarifa de forma proporcional ao trecho percorrido.

Atualmente o sistema é usado em três pontos da rodovia federal BR-101 (Rio-Santos) no Rio de Janeiro —em Paraty, Mangaratiba e Itaguaí.

Em estradas estaduais, o free flow é adotado em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

No estado de São Paulo, o modelo passou a ser usado em 4 de setembro na SP-333 (rodovia Carlos Tonanni), em Itápolis. Uma segunda praça passa a funcionar na mesma rodovia nesta sexta-feira (1º) em Jaboticabal. Nos dois casos, a concessionária EcoNorte dá desconto de 5% para quem usar tags e há redução progressiva no valor do pedágio de acordo com o número de viagens feitas pelo mesmo veículo (de passeio) durante o mês.

A passagem livre também deverá ser implantada a partir de 17 de novembro no contorno sul da rodovia dos Tamoios, nova estrada que vai ligar as cidades de Caraguatatuba e São Sebastião, no litoral norte paulista, com expectativa de ser inaugurada nesta data. Não está previsto nenhum tipo de desconto e a cobrança será nos dois sentidos.

IDENTIFICAÇÃO

  • Segundo o Contran, os caracteres da placa de identificação veicular são verificados por meio de sistema de OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres), ou por imagem ou vídeo da passagem do veículo pelo pedágio eletrônico, em caso de falha do OCR
  • É obrigação do proprietário do veículo manter sua placa de identificação em condições de visibilidade e legibilidade, alerta a resolução

COMO PAGAR

Tags

  • A tarjeta é lida por sistemas de câmeras e a cobrança é feita diretamente pela operadora contratada

Avulso

  • O usuário tem até 30 dias para fazer o pagamento.
  • O gestor da estrada deve disponibilizar meios físicos, como totens de autoatendimento distribuídos na via, e digitais —aplicativos e sites— para que seja paga a tarifa

Cadastro em cartão

  • Segundo o governo, a concessionária pode disponibilizar um contrato prévio para cadastro em cartão de crédito para cobrança automática mensal, como já ocorre com as tags

QUEM NÃO PAGAR

Se não for efetuado o pagamento no período estipulado é emitida pelos órgãos de trânsito multa grave no valor de R$ 195,23 e o dono do veículo soma 5 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação)

ONDE RECLAMAR

Deverão ser disponibilizados canais para contestação das passagens ou dos valores cobrados que o usuário julgar indevidos

Os veículos registrados no exterior que possuírem débitos relacionados à tarifa por passagem em pedágios eletrônicos não poderão deixar o país antes de o pagamento ser efetuado, estando sujeitos à retenção pela autoridade competente, até a regularização das pendências

SINALIZAÇÃO

É obrigatória a instalação e manutenção de placas de sinalização vertical de indicação nos principais acessos e ao longo da via, de forma a garantir a informação prévia ao usuário de que o trecho é dotado de sistemas de livre passagem no pedágio e não confundir o free flow com radares de velocidade, por exemplo

CARTEIRA DIGITAL DE TRÂNSITO

  • O aplicativo CDT (Carteira Digital de Trânsito) e o Portal de Serviços, ambos mantidos pela Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), passarão a ser alternativas para fazer o pagamento do pedágio e a consulta de registros no sistema
  • O motorista receberá a notificação por celular do valor, prazo e as formas de pagamento da tarifa
  • Segundo a secretaria, por causa de especificações técnicas, a disponibilização plena dessa nova funcionalidade deve ocorrer somente no primeiro semestre de 2025

MOTO TAMBÉM PAGA?

  • Há tecnologia disponível capaz de efetuar a leitura da placa traseira dos veículos, que é o caso das motocicletas
  • Estados poderão fazer a cobrança e não cabe ao Contran ou à Senatran disciplinar essa questão
  • Em São Paulo, o valor cobrado das motocicletas é a metade da tarifa básica dos automóveis
  • Motos ainda não podem usar tags

PREÇOS EM SÃO PAULO

Rodovia Carlos Tonanni (SP-333) – km 179, em Itápolis

Início de operação em 4/9

  • Veículo de passeio: R$ 8,90 (R$ 8,45 com tag).
  • ⁠Moto: R$ 4,40
  • No caso de veículos comerciais, como caminhões e ônibus, o valor da tarifa será multiplicado por eixo

Rodovia Carlos Tonanni (SP-333) – km 179, em Jaboticabal

Início de operação em 1/11

  • Veículo de passeio: R$ 16 (R$ 15,20 com tag)
  • ⁠Moto: R$ 8
  • No caso de veículos comerciais, como caminhões e ônibus, o valor da tarifa será multiplicado por eixo

Descontos

  • Nas duas praças de pedágio da rodovia há DUF (desconto de usuário frequente) para veículos de passeio
  • Ele é aplicado apenas para quem usa tag no para-brisa e funciona a partir da segunda passagem por uma mesma praça de pedágio, no mesmo sentido e dentro do mesmo mês
  • Esse benefício concede uma redução adicional e progressiva sobre o valor da última tarifa, que pode variar de 5 a 96%
  • Ao chegar a 30ª passagem, o valor com o desconto permanece fixo

Como pagar tarifa avulsa

  • Pela internet: é preciso fazer um cadastro. Clique aqui para acessar o serviço
  • Pelo aplicativo EcoNoroeste (disponível para iOS e Android)
  • Por mensagem de WhatsApp pelo número 0800-326-3663
  • Presencialmente nas três bases do SAU (serviço de atendimento ao usuário) da SP-333: em Barrinha, no km 100, sentido Sertãozinho-Jaboticabal; em Taquaritinga, no km 139, sentido Jaboticabal-Itápolis; em Itápolis, no km 197, sentido Borborema-Itápolis

Contorno sul da rodovia dos Tamoios (SP-99), km 13,5, em Caraguatatuba

Início de operação previsto para 17/11

  • Veículo de passeio: R$ 5 (cobrança nos dois sentidos)
  • ⁠Moto: R$ 2,50
  • No caso de veículos comerciais, como caminhões e ônibus, o valor da tarifa será multiplicado por eixo

Como pagar tarifa avulsa

  • Pela internet: clique aqui para acessar o serviço, ainda em desenvolvimento
  • Por aplicativo da concessionária Tamoios (disponível para iOS e Android)

Fontes: Senatran, ANTT, Artesp, EcoNorte e Tamoios



Leia Mais: Folha

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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