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Seu cérebro se parece com isso na arte abstrata – DW – 04/04/2025

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Seu cérebro se parece com isso na arte abstrata - DW - 04/04/2025

Quando você olha para uma pintura abstrata, estude -a em um museu Por exemplo, o que você vê e o que você sente? Ele evoca uma memória antiga, um senso de espiritualidade ou confusão?

Artistas e filósofos há muito tentam responder a essas perguntas, incluindo O que a arte significa. Agora, os cientistas estão tendo uma chance. Um novo O estudo analisou o que acontece no cérebro das pessoas quando elas olham para a arte abstrata.

Publicado na revista Pnaso estudo fornece informações sobre como o cérebro se envolve com diferentes formas de arte e constrói experiências subjetivas.

Os pesquisadores dizem que suas descobertas apóiam o conceito de “participação do observador”, na qual as obras de arte são concluídas pelo espectador – todas as suas memórias pessoais, emoções e pecadrões imbuam a obra de arte com o significado, pelo menos, ou seja, em sua mente.

“Nossas descobertas revelaram respostas mais específicas para a pessoa a pinturas abstratas, indicando que os indivíduos contribuem com mais associações pessoais para a arte abstrata do que à arte representacional”, escrevem os pesquisadores em seu estudo.

Como nossos cérebros reagem à arte

É das diferentes maneiras que interpretamos a arte que dá aos cientistas pistas sobre nossas mentes individuais e como o cérebro constrói experiências subjetivas.

Para o estudo, os pesquisadores mediram o cérebro Atividade de 59 pessoas, usando uma técnica chamada ressonância magnética funcional (fMRI). Os participantes foram colocados em um scanner cerebral enquanto vêem pinturas de arte abstratas e realistas.

Antes de chegarmos às descobertas, aqui estão alguns princípios básicos:

Quando vemos a arte, o fluxo de informações visuais vai do olho para uma parte do cérebro conhecido como córtex visual. É aí que a informação visual é processada pela primeira vez. Para dar esse significado de informação, ela é enviada para “ordens mais altas” do cérebro.

Agora, para as descobertas: o estudo revelou que não havia diferenças reais entre a atividade cerebral dos participantes no córtex visual.

Em outras palavras, seus cérebros provavelmente criaram percepções visuais semelhantes da obra de arte – eles viram a mesma coisa.

Mas houve diferenças entre a atividade cerebral do povo em regiões de ordem superior, que são importantes para a experiência subjetiva. Em particular, houve diferenças na atividade cerebral na rede de modo padrão – uma rede cerebral envolvida na imaginação, recall de memóriae pensamento auto-referencial.

Isso sugere que a variabilidade subjetiva surge de processos cognitivos mais altos, em vez de diferenças no processamento sensorial precoce (no córtex visual).

Os pesquisadores dizem que seu estudo gera novas perguntas sobre por que as pessoas interpretam peças de arte de maneira diferente.

Por exemplo, as diferenças nas respostas interpretativas são devido a diferenças na capacidade das pessoas de gerar representações de arte a partir de estímulos ambíguos? Ou eles podem resultar de diferenças de respostas emocionais ou gosto estético?

"Foto com um arco preto" Pintura de Wassily Kandinsky
No esquema de Wassily Kandinsky de som de cores, Black representava o silêncio. Aqui, o silêncio parece afogar a boca e as cordas vocais de uma figura. Essa é uma interpretação, pelo menos – o que você vê?Imagem: Eva Plevier/ANP/Picture Alliance

Olhar para a arte beneficia seu cérebro

Pesquisas mostram que a visualização de arte tem efeitos benéficos no seu cérebro e psicologia.

Por um lado, a visualização de arte é um resgate comprovado de estresse. Pesquisadores em 2003 fizeram com que os trabalhadores da cidade de Londres cuspem em um tubo antes e depois de passar um almoço em uma galeria de arte. A análise do laboratório descobriu que seus níveis de cortisol caíram após a visualização da arte, o que indicava que seus níveis de estresse haviam normalizado.

É por isso que a arte abstrata é usada na terapia para condições relacionadas ao estresse, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e depressão, e demonstrou ajudar os pacientes a processar emoções e reduzir o estresse.

A arte também é uma ferramenta incrivelmente eficaz para aprender – algo bem conhecido por nossos ancestrais antigos, que usaram caverna arte para educar pessoas sobre a posteridade.

Quando você olha para a arte, os conceitos ou histórias que ele descreve permanecem em sua mente como pólen nas pernas da abelha. Pesquisas sugerem que parar para apreciar a estética de algo facilita a aprendizagem sobre isso. Essa idéia de “parar para o conhecimento” é motivada por prazer e curiosidade – leva você a Faça perguntas e procure informações.

Nada contra a corrente: como a arte salvou um prodígio

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Fazendo sentido do mundo através da arte e da neurociência

Em certo sentido, a arte e a ciência tentam entender e descrever o mundo ao nosso redor. O que difere são seus métodos e maneiras de se comunicar.

A arte cria experiências mais memoráveis, evocando emoções ou entendimento, enquanto a ciência fornece as ferramentas para observação e razão empírica.

Uma das maiores perguntas que abrangem ambos os campos é por que nossas experiências conscientes e mundos perceptivos diferem entre si – Em outras palavras, o que torna nossas mentes únicas.

Poetas e artistas estão explorando esse tema por milênios, mas apenas agora as ferramentas de pesquisa neurocientíficas estão sendo sofisticadas o suficiente para investigar a mente humana e encontrar quaisquer respostas.

A pesquisa está começando a abordar e responder a perguntas como por que algumas pessoas Obtenha depressão e outros não, ou como a gravidez se rebanha cérebro das mães. Mas os cientistas estão muito longe de entender como o cérebro cria consciência e como recriar Pensamento humano em máquinas .

Editado por: Zulfikar Abbany

Fontes

Normalização dos níveis de cortisol salivar e estresse de auto-relato por uma breve visita à hora do almoço a uma galeria de arte dos trabalhadores da cidade de Londres

A participação do espectador: ponte de arte e neurociência para estudar diferenças individuais na experiência subjetiva



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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