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‘Seus olhos não sorriam’: guia relembra com lágrimas na morte do produtor musical britânico em Byron Bay | Nova Gales do Sul

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5 meses atrásem
Daisy Dumas
Uma guia de mergulho relembrou com lágrimas no momento em que encontrou um produtor musical britânico deitado imóvel de costas no fundo do oceano durante um passeio de mergulho na costa de Byron Bay, em Nova Gales do Sul.
Karl Bareham morreu durante um passeio de mergulho em Ngnuthungulli/Julian Rocks em 24 de setembro de 2019. Ele havia chegado à Austrália no dia anterior e faria uma turnê com o músico do City and Color Dallas Green.
No quarto dia do inquérito sobre a morte de Bareham, o tribunal legista de NSW ouviu que o homem de 37 anos teve problemas para equalizar enquanto descia, depois encontrou problemas de flutuabilidade. Sua guia, Yuko Inagaki, disse que ajudou a ajustar a flutuabilidade de Bareham antes de liderar o grupo de quatro mergulhadores em direção a uma área rasa conhecida como berçário.
Ela disse que Bareham não estava a mais de quatro metros de distância quando o viu deitado no fundo do oceano, parcialmente obstruído por uma rocha que ela imaginou que ele estava tentando olhar.
Ela imediatamente nadou até ele e viu que o regulador estava fora de sua boca. Inicialmente, ela pensou que ele poderia estar fazendo uma bolha em forma de anel, um truque de mergulho. Ela não estava preocupada, disse ela, “até que vi o rosto dele”.
“Seus olhos não estavam sorrindo”, disse ela. “Dá para perceber pela cara que (alguém está se divertindo), mas não parecia nada disso”.
Ela tentou colocar o regulador de Bareham de volta em sua boca “uma ou duas vezes” antes de colocá-lo na posição vertical e iniciar uma subida de emergência com ele.
Enquanto seus quatro clientes formavam duplas, o advogado que auxiliava o legista, Rob Ranken, questionou por que Inagaki não mergulhou com um amigo, como era o protocolo de mergulho usual.
“Se você teve algum problema, não havia ninguém responsável (por prestar ajuda a você)?” Ranken perguntou.
No início do processo, o tribunal ouviu que Bareham pode ter tido um síndrome de abstinência de álcool convulsão – em parte evidenciado por uma saliência do bocal parcialmente mordida. Inagaki disse que não achava que houvesse qualquer dano ao bocal antes do mergulho e Bareham não disse que o bocal estava danificado.
Mais cedo na quinta-feira, o magistrado David O’Neil ouviu que o equipamento da Sundive era reparado por um funcionário que não estava qualificado para fazê-lo e que o negócio de mergulho tinha registros “imprecisos” do equipamento.
No momento da morte de Bareham, não havia sistema para registrar quando um equipamento estava sendo usado e quantas vezes ele havia sido usado, confirmou o técnico subcontratado da Sundive, Tom Hughes.
O tribunal ouviu que a marca de equipamentos de mergulho Mares especifica que seus reguladores devem passar por manutenção a cada 100 mergulhos ou todos os anos, e devem receber uma revisão completa a cada 200 mergulhos ou dois anos.
Embora os reguladores da empresa fossem revisados uma vez por ano, Ranken sugeriu que os reguladores Sundive podem ter sido usados até 200 vezes por ano – algo que Hughes disse ser “muito improvável”.
Ranken sugeriu que era necessário manter registros precisos, “especialmente quando o público depende desse equipamento”.
Hughes disse ao tribunal que tomou conhecimento de que um membro da equipe que não era um técnico certificado estava fazendo manutenção em equipamentos sem supervisão. Ele não a instruiu a fazer isso, disse ele, nem verificou o trabalho que ela havia realizado sem supervisão.
Ele disse que um representante da Mares lhe deu aprovação verbal para fornecer treinamento prático ao funcionário. O tribunal ouviu que ele não estava certificado para fornecer treinamento de manutenção.
O advogado que representa a Sundive e seus diretores, Patrick Barry, questionou a redação das instruções de serviço da Mares. Nenhum dos diretores da empresa prestou serviços aos reguladores, segundo Hughes.
Hughes disse que uma entrevista WorkSafe conduzida em relação à morte de Bareham em 2020 foi intimidante e o levou à beira de um ataque de pânico.
Durante o processo, o tribunal ouviu que o alcoolismo crônico de Bareham pode ter desencadeado um episódio médico enquanto ele estava debaixo d’água. Partes do seu conjunto regulador contratado foram consideradas como funcionando fora das especificações dos fabricantes em testes realizados por especialistas em mergulho cinco semanas após o incidente – embora o tribunal tenha ouvido que essas medições podem ter sido imprecisas.
Restam cinco testemunhas para depor. O inquérito está previsto para terminar na sexta-feira.
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Motorista resgata cachorrinho que seguia o carro dele; vídeo na língua universal do amor

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51 minutos atrásem
29 de abril de 2025
Imagine estar dirigindo e perceber um cachorrinho lindo seguindo seu carro. O que esse motorista fez? Parou, deu comida, carinho e resgatou o bichinho. Mert Akkok é assim, um apaixonado por animais que já tinha 29 cães em casa. Agora ficou com 30.
Ele mora numa fazenda perto de Istambul, na Turquia. Um dia, ao sair de casa, de longe ele viu um cachorrinho caramelo perambulando na estrada. Segundo Mert, o cão parecia “pedir ajuda”.
Foi então, que ele ofereceu água e comida para o pet e o incrível aconteceu aí: o bichinho começou a correr atrás do carro. Não teve jeito, o humano parou de novo e colocou-o para dentro. A história compartilhada nas redes sociais aqueceu o coração dos internautas. “Eu moro numa ‘vila na floresta’ onde muitos animais são abandonados. Eu tento alimentá-los e levar água para eles”, contou.
Outros irmãos caninos
Como Mert estava com uma amiga italiana, ali ficou decidido que o mais novo filho merecia um nome da Itália. Ele passou a chamar o cachorrinho de Toto.
Segundo o humano, ao chegar em casa, o novo integrante da família foi muito bem recebido pelos 29 irmãos caninos.
O novo morador foi direto ao veterinário, onde tomou banho, foi tosado e passou por avaliação. “Eles o aceitaram com muita facilidade. Agora ele é um dos nossos”, comemorou Mert.
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Coração quentinho nas redes
Como a história de Mert, o motorista que resgata o cão que seguia o carro dele, correu o mundo pelas redes, muitos internautas fizeram comentários em turco, inglês e espanhol. Todos elogiando e se derretendo com o resgate.
“Não entendo sua língua, mas um coração bonito é universal”, afirmou uma jovem em inglês.
“Não entendo nenhuma palavra do que diz, senhor, mas o vídeo fala mais alto do que palavras. Estes animais têm todos o melhor lar para sempre”, acrescentou outra.
Em turco, uma internauta comentou: “Obrigada, pessoa linda”.
Também em turco, uma seguidora afirmou que: “Pessoa maravilhosa que és”.
Não temos dúvida disso. Veja o motorista que resgata um cachorrinho que seguia o carro dele:
Esse é o Mert, que mora numa fazenda nos arredores de Stambul, na Turquia. Ali, ele cuida de muitos animais, os quais é completamente apaixonado. Foto: @mertakkok
O vídeo está em turco, mas como disseram os internautas, a língua do amor é universal:
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Resgate dramático: estranhos salvam cavalos presos em poço de lama; potrinho e a mãe. Vídeo

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1 hora atrásem
29 de abril de 2025
Depois de uma hora, os estranhos conseguiram resgatar os cavalos presos em um poço no Arizona, EUA: a mãe e o potrinho. – Foto: Facebook/Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber
Um resgate dramático de dois cavalos presos em um poço, teve cenas postadas online por fotógrafos que passavam pela região e se uniram para resgatar a mãe e o potrinho que estavam em perigo.
Os fotógrafos visitavam o local para registrar os famosos cavalos selvagens de Heber-Overgaard, no Arizona, Estados Unidos. Eles foram os primeiros a notar o perigo, na semana passada, e acionaram a organização Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber, que monitora a área.
Com a ajuda de voluntários e vizinhos, o resgate virou exemplo de coragem e união. No total, sete pessoas enfrentaram a lama espessa, criaram estratégias e, depois de 1 hora, conseguiram libertar os animais. Assista abaixo.
Lama perigosa
Os fotógrafos estavam na área para registrar os animais, quando foram alertados sobre um buraco de lama perigoso na região.
Ao se aproximarem da água, encontraram uma égua e o potro presos, sem conseguir se mover.
Em pouco tempo o pedido de socorro se espalhou pela região e vários voluntários chegaram.
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Operação de guerra
O trabalho de resgate não seria fácil. Os animais estavam frágeis e qualquer movimento brusco poderia assustá-los.
A primeira vitória foi a retirada do potrinho, que estava mais na superfície.
Já a mamãe estava atolada profundamente, exausta e com muita dificuldade para respirar.
Com cuidado, a equipe usou cordas de reboque para tentar puxá-la. Andy, um dos voluntários, foi o herói que entrou na lama para ajustar a corda quando ela escorregava.
Resgate emocionante
Depois de mais de uma hora, os voluntários tiveram sucesso na missão.
A égua lutou, descansou e, com a ajuda da corda, finalmente conseguiu sair. Final feliz!
Assim que se libertou, o animal tremia bastante, mas foi capaz de se levantar.
Ela caminhou até o potrinho, que a aguardava na beira do poço.
Em seguida, os dois desapareceram juntos na floresta.
“Sou eternamente grata pelo que vocês fizeram e estou simplesmente maravilhada com o nível de comunicação, cooperação e determinação empregados no resgate. Obrigado por todos do fundo do meu coração!”, postou a ONG Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber.
Veja o momento do resgate dramático dos animais:
Depois do susto, a égua e o potro sumiram na floresta:

A operação não foi fácil, mas os voluntários não desistiram. – Foto: Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber
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Nova terapia contra câncer colorretal reduz tumor em 50%, comemoram cientistas

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2 horas atrásem
29 de abril de 2025
Cientistas dos Estados Unidos estão comemorando uma nova terapia para tratar o câncer colorretal metastático. A combinação de dois medicamentos reduziu o tumor em mais de 50%. A doença também é conhecida como câncer de cólon e reto, ou câncer de intestino.
Publicado no Journal of Clinical Oncology, o estudo mostrou que o sotorasib e panitumumabe prolongam o tempo de controle da doença.
De Fase 3, a pesquisa envolveu pacientes com uma mutação específica da doença, a KRAS G12 C, especialmente difícil de tratar. Em janeiro, a FDA (agência reguladora dos EUA) aprovou a combinação para pacientes cujo o câncer progrediu mesmo após tratamentos convencionais.
Nova combinação
A terapia usa dois medicamentos que funcionam de forma complementar.
O sotorasib é uma molécula pequena que se liga à proteína KRAS G12C e bloqueia sua ativação. Com isso, o grupo conseguiu impedir o crescimento das células cancerosas.
Já o panitumumabe é um anticorpo monoclonal que bloqueia os receptores de crescimento epidérmico (EGFR), uma peça-chave para o avanço da doença.
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Resultados animaram
O estudo acompanhou 160 pessoas divididas em três grupos: dois receberam combinações diferentes de doses da dupla, enquanto o terceiro recebeu tratamento padrão disponível.
Mais de 30% dos pacientes que receberam a dose mais alta da nova combinação tiveram redução do tumor superior a 50%.
Além disso, houve uma tendência clara de aumento da sobrevida global.
“Essa nova opção de tratamento prolonga o controle da doença nessa população de pacientes e deve ser oferecida como o novo padrão de tratamento”, disse Marwan Fakih, professor do Departamento de Oncologia Médica e Pesquisa Terapêutica da City of Hope.
Próximos passos
Embora o estudo tenha mostrado alguns efeitos colaterais como diarreia, náusea e fadiga, os benefícios superam os riscos para a maioria dos doentes, dizem os cientistas.
Agora, o grupo começou uma pesquisa de acompanhamento para testar se a combinação pode ser eficaz como primeira escolha de tratamento para quem recebe diagnóstico de câncer de cólon metastático com a mutação KRAS G12C.
A combinação dos medicamentos reduziu em mais de 50% o câncer nos pacientes. – Foto: Reprodução/Northside
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