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Soldados israelenses queimam o Hospital Kamal Adwan de Gaza e forçam centenas de pessoas a partir | Notícias do conflito Israel-Palestina
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1 ano atrásem
Soldados israelenses invadiram o Hospital Kamal Adwan, o último centro médico remanescente no norte da Faixa de Gaza, incendiando grandes áreas e ordenando a saída de centenas de pessoas.
O Ministério da Saúde de Gaza disse na sexta-feira que foi perdido contato com funcionários dentro do hospital em Beit Lahiya, que está sob cerco e sob forte pressão das forças israelenses há semanas.
“As forças de ocupação estão agora dentro do hospital e estão a incendiá-lo”, disse Munir al-Bursh, diretor do ministério, num comunicado.
O exército israelita emitiu um comunicado confirmando que lançou um ataque ao Hospital Kamal Adwan, alegando, sem provas, que o centro médico “serve como reduto terrorista do Hamas no norte de Gaza”.
Ao longo do seu ataque a Gaza, as forças israelitas têm sitiado e atacado sistematicamente instalações médicas – que albergam pacientes e famílias deslocadas – sob pretextos semelhantes.
O fogo irrompe
Youssef Abu el-Rish, vice-ministro da Saúde de Gaza, disse que as forças israelenses incendiaram o departamento cirúrgico, o laboratório e um armazém no hospital.
O incêndio tem se espalhado para o resto do complexo médico, de acordo com um comunicado separado do Ministério da Saúde do enclave.
Afirmou que Kamal Adwan está “sofrendo um cerco sufocante, já que os departamentos de operação e cirurgia, laboratório, manutenção, unidades de ambulância e armazéns foram completamente queimados”.
“O fogo começou agora a espalhar-se por todos os edifícios”, acrescentou o comunicado.
Afirmou também que “o exército de ocupação (israelense) está a transferir à força pacientes e feridos, sob a ameaça de armas e canos de armas, para o Hospital Indonésio, que carece de material médico, água, medicamentos e até electricidade e geradores”.
Tal como os hospitais indonésio e al-Awda, Kamal Adwan foi repetidamente atacado pelas forças israelitas, especialmente depois de terem lançado uma nova ofensiva terrestre na área há mais de dois meses. O norte, onde a fome se aproxima, tem estado sob cerco total e isolado do resto da Faixa desde então.
Al-Bursh disse que o exército israelense ordenou que 350 pessoas deixassem Kamal Adwan e fossem para uma escola próxima que abriga famílias deslocadas. Isso incluiu 75 pacientes, seus acompanhantes e 185 funcionários médicos.
Imagens que circularam na mídia local mostraram fumaça subindo da área do Hospital Kamal Adwan.
Grande parte da área em torno das cidades de Jabalia, Beit Hanoon e Beit Lahiya, no norte, foi desocupada e sistematicamente arrasada, gerando especulações de que Israel pretende manter a área como uma zona tampão fechada.
‘Golpe devastador’
Tareq Abu Azzoum da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, disse que houve escassez de informações vindas de Kamal Adwan na sexta-feira, mas testemunhas que estavam nas instalações disseram que enfrentaram inspeções de soldados israelenses.
Testemunhas também “confirmaram que os militares israelenses conduziram execuções no campo nas proximidades (do hospital)”, disse Abu Azzoum, acrescentando que o destino do diretor do hospital é desconhecido.
Kamal Adwan tem assistido a uma “escalada gradual” e a “ataques deliberados” por parte do exército israelita, disse o nosso correspondente, acrescentando que as evacuações forçadas e os incêndios desferiram um “golpe devastador no já frágil sistema de saúde do norte de Gaza”.
Na quinta-feira, autoridades de saúde disseram que cinco médicos, incluindo um pediatra, foram mortos por fogo israelense em Kamal Adwan.
Num comunicado, o Hamas culpou Israel e os Estados Unidos pelo destino dos ocupantes do hospital.
“O governo de ocupação (israelense) está cometendo crimes em Gaza, contando com a cobertura americana e com algumas capitais ocidentais que são parceiras no genocídio em curso”, afirmou no Telegram.
A porta-voz da Organização Mundial da Saúde da ONU, Margaret Harris, expressou preocupação com a situação.
“Estamos testemunhando ataques contra civis e o sistema de saúde em Gaza”, disse Harris à Al Jazeera. “A situação a que os hospitais de Gaza estão expostos é horrível e o que estamos a testemunhar representa um castigo para a população.”
Em outras partes de Gaza, os ataques israelenses mataram pelo menos 25 pessoas, incluindo 15 pessoas em uma única casa na Cidade de Gaza, disseram médicos e o serviço de emergência civil.
Também na sexta-feira, 14 países aderiram ou sinalizaram a sua intenção de se juntarem ao caso de genocídio da África do Sul contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça.
Organizações como a ONU, a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional também concluíram que as acções israelitas em Gaza são compatíveis com o crime de genocídio.
O ataque de Israel matou mais de 45.300 palestinos desde outubro do ano passado, segundo autoridades de saúde do enclave. A maior parte da população de 2,3 milhões foi deslocada e grande parte de Gaza está em ruínas.
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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