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Três acusados ​​de violência em templo hindu – DW – 05/11/2024

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A polícia canadense no subúrbio de Brampton, em Toronto, disse na segunda-feira que três homens foram acusados ​​​​de uma briga violenta que eclodiu do lado de fora de um templo hindu no domingo.

As autoridades disseram que os homens, de 23, 31 e 43 anos, foram acusados ​​de crimes, incluindo agressão com arma e agressão a um policial. “Vários atos de ilegalidade continuam a ser ativamente investigados”, disseram as autoridades

O incidente ocorre em meio ao aumento das tensões entre Canadá e Índia após o alegado assassinato de um separatista Sikh por este último no Canadá – lar da segunda maior comunidade Sikh do mundo.

O que aconteceu durante a violência nos templos hindus no Canadá?

No domingo, ativistas sikhs pareciam ter entrado em confronto com rivais no Hindu Sabha Mandir, no subúrbio de Brampton, perto de Toronto.

Clipes que circularam nas redes sociais mostraram pessoas carregando bandeiras do movimento separatista Khalistani. Não ficou claro quem instigou a violência.

“Khalistan” refere-se a um movimento separatista que busca um estado independente para os Sikhs do território indiano.

Vídeos mostraram pessoas se atacando com mastros de bandeira e dando socos. Brigas isoladas também eclodiram no local.

A polícia também disse ter conhecimento de um vídeo de um policial fora de serviço participando de uma manifestação. O oficial já foi suspenso.

O grupo ativista Sikhs for Justice, com sede na América do Norte, disse que o incidente foi um “ataque violento não provocado contra manifestantes pacíficos pró-Khalistão”. Eles disseram que estavam protestando pacificamente fora do templo contra a presença de diplomatas indianos dentro das instalações do templo.

A polícia disse que houve manifestações em vários locais da região.

Índia e Canadá condenam a violência

Primeiro Ministro canadense Justin Trudeau denunciou o incidente no domingo, dizendo que os “atos de violência” eram inaceitáveis.

Primeiro Ministro Indiano Narendra Modi fez seus primeiros comentários na segunda-feira, depois que o Ministério das Relações Exteriores da Índia disse que “extremistas e separatistas” estavam por trás do incidente.

“Condeno veementemente o ataque deliberado a um templo hindu no Canadá. Igualmente terríveis são as tentativas cobardes de intimidar os nossos diplomatas”, disse Modi numa publicação no X.

O ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, também condenou o ataque na terça-feira, ao falar aos repórteres durante uma visita à Austrália.

“O que aconteceu no templo hindu no Canadá foi obviamente profundamente preocupante”, disse ele.

As relações entre o Canadá e a Índia atingiram o fundo do poço

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Relações tensas entre Índia e Canadá

Relações entre Nova Delhi e Ottawa caíram recentemente depois que o Canadá acusou o governo indiano de orquestrar o assassinato de Hardeep Singh Nijjar no ano passado, um ativista do Khalistan que é cidadão canadense.

Na semana passada, o governo canadense acusou o ministro indiano de Assuntos Internos, Amit Shah, de estar envolvido na conspiração.

As autoridades canadianas afirmaram que partilharam as provas relevantes com as autoridades indianas. No entanto, o governo indiano negou repetidamente esta afirmação e considerou as alegações absurdas.

Desde então, ambos os países expulsaram os diplomatas um do outro, causando ainda mais azedamento de laços.

O Canadá não é o único país que acusou o governo indiano de planear um assassinato em solo estrangeiro.

Os EUA também acusaram um ex-oficial de inteligência indiano no caso de uma conspiração frustrada para matar um líder separatista Sikh morando na cidade de Nova York.

Canadá tem ‘caso definitivo’ contra a Índia: Evan Dyer

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tg/eu (AFP, Reuters)



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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