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Tribunal militar dos EUA abre caminho para possíveis acordos judiciais para suspeitos do 11 de setembro | Notícias de 11 de setembro

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Um tribunal militar de apelações dos Estados Unidos negou uma tentativa do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, de rejeitar possíveis acordos judiciais pelo suposto mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 e seus dois co-conspiradores.

Os acordos permitiram que os três homens – Khalid Sheikh Mohammed, Walid bin Attash e Mustafa al-Hawsawi – se declarassem culpados dos ataques, que mataram quase 3.000 pessoas. Em troca, seriam poupados da possibilidade da pena de morte.

Uma audiência de confissão de Mohammed, acusado de orquestrar os assassinatos, está marcada para a próxima semana.

O New York Times e a Associated Press relataram na noite de segunda-feira que o tribunal militar de apelações havia decidido contra Austin.

A decisão confirmou um julgamento anterior de um juiz militar, o coronel Matthew McCall, que decidiu que Austin não tinha legitimidade para rejeitar os acordos de confissão após sua aprovação inicial.

Notícias sobre possíveis acordos judiciais surgiram há vários meses. Eles sinalizaram uma possível saída para um caso há muito complicado pela uso de tortura sobre os prisioneiros capturados durante a chamada “guerra global ao terror”, lançada pelos EUA na sequência dos ataques de 11 de Setembro.

Especialistas jurídicos afirmaram que o uso da tortura – apelidada de “interrogatório reforçado” pela administração do ex-presidente George W Bush – poderia prolongar ou impedir uma condenação.

Por exemplo, revelações que Majid Khanum ex-mensageiro da Al-Qaeda, foi torturado em um local secreto da Agência Central de Inteligência (CIA), gerando protestos públicos. A CIA negou as acusações, mas os advogados de Khan descreveram-no como sofrendo abuso sexual, fome e afogamento simulado.

Em 2021, um júri militar, composto por oito oficiais, condenou Khan a 26 anos de prisão, a pena mais curta possível. Mas sete dos oito membros do painel instaram o governo a oferecer clemência, dada a natureza da tortura de Khan.

Tal como Khan e outros arguidos do 11 de Setembro, Mohammed e os outros dois arguidos estão a ser julgados por uma comissão militar especial criada ao abrigo das leis da época da Segunda Guerra Mundial que permitem a acusação de arguidos estrangeiros fora do sistema judicial dos EUA.

Embora um nomeado pelo Pentágono tenha inicialmente assinado os acordos judiciais, Austin tentou revogar os acordos em agosto, em meio à pressão de legisladores e familiares das vítimas, que consideraram os acordos muito frouxos.

Austin disse mais tarde que acreditava que os americanos mereciam a oportunidade de ver os testes serem concluídos.

Os advogados de defesa, no entanto, alegaram que a pressão de Austin para revogar os acordos judiciais representava uma interferência ilegal no caso.

Apesar da decisão de segunda-feira, Austin ainda pode recorrer do caso ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Circuito do Distrito de Columbia, o que pode causar mais atrasos.

Anos de audiências

As audiências pré-julgamento dos três homens no caso e de um quarto réu, Ammar al-Baluchi, duraram mais de uma década. Ao contrário dos seus três co-réus, al-Baluchi não concordou com negociações de acordo judicial.

Todos os quatro acusados ​​foram detidos no centro de detenção da Baía de Guantánamo, em Cuba.

A prisão militar tornou-se um símbolo duradouro dos abusos dos EUA na sequência dos ataques de 11 de Setembro, com dezenas de detidos que continuam ali detidos sem os direitos garantidos pela lei dos EUA.

A administração do presidente dos EUA, Joe Biden, assumiu o cargo na esperança de fechar definitivamente a instalação, mas ela permanece aberta enquanto o presidente eleito, Donald Trump, se prepara para tomar posse em 20 de janeiro.

Antes contendo 800 detidos, as instalações da Baía de Guantánamo abrigavam aproximadamente 40 pessoas quando Biden assumiu o cargo em 2021.

Desde então, vários foram transferidos para países secundários, incluindo quatro nas últimas duas semanas.

Um deles inclui o detido tunisiano Ridah bin Saleh al-Yazidi. Na segunda-feira, o Pentágono anunciou que ele tinha sido repatriado para a Tunísia.

Apesar de ter sido aprovado para transferência há mais de uma década, al-Yazidi foi mantido nas instalações de Guantánamo durante anos, uma vez que nenhum acordo tinha sido alcançado anteriormente com o governo da Tunísia.

Al-Yazidi, um suposto membro da Al-Qaeda, nunca foi acusado depois de ter sido detido no Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão, em 2001.

De acordo com o Pentágono, 26 pessoas permanecem encarcerados no centro da Baía de Guantánamo. Desse grupo, 14 são elegíveis para transferência.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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