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Ucrânia cruza linha vermelha de Putin e ataca Rússia com mísseis dos EUA

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Putin se reúne com Yevgeny Balitsky, chefe de Zaporizhzhia, região controlada pela Rússia na Ucrânia  -  (crédito: Vyacheslav Prokofyev/AFP)

A data escolhida foi simbólica. No milésimo dia da guerra e 48 horas depois de os Estados Unidos darem o seu aval, o Exército da Ucrânia disparou projéteis de longo alcance do Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS), de fabricação norte-americana. Os mísseis atingiram um depósito de munições na região russa de Bryansk, 247km a noroeste da cidade de Kursk, onde estão mobilizados cerca de 10 mil soldados da Coreia do Norte.

Em visita ao Rio de Janeiro, onde participou da cúpula do G20, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, advertiu que o ataque sem precedentes abre uma “nova fase da guerra do Ocidente contra a Rússia” e prometeu uma resposta “adequada”. De acordo com o ministro da Defesa russo, cinco mísseis foram derrubados e outro danificou uma instalação militar, afetada pelos destroços, que causaram um incêndio. 

Lavrov responsabilizou, indiretamente, os Estados Unidos pelo ataque. Ele destacou que é impossível usar os mísseis do ATACMS “sem a ajuda de especialistas e instrutores dos Estados Unidos”. O chanceler disse que os militares norte-americanos fornecem “dados de satélite, a programação e o alvo” dos mísseis. Sem mencionar o incidente, o presidente Vladimir Putin modificou a doutrina nuclear de Moscou, ao assinar um decreto que amplia as circunstâncias nas quais seu país poderia utilizar armas atômicas. 

As hipóteses incluem o uso de armas nucleares contra uma nação que não as possua, como a Ucrânia, mas que seja apoiada por uma potência nuclear, como os EUA. “É uma medida necessária para adaptar nossos fundamentos à situação atual”, justificou-se o Kremlin. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia condenaram a decisão “irresponsável”. 



Putin se reúne com Yevgeny Balitsky, chefe de Zaporizhzhia, região controlada pela Rússia na Ucrânia
(foto: Vyacheslav Prokofyev/AFP)

Putin tinha determinado que o uso de mísseis ocidentais de maior alcance representaria uma linha vermelha. Segundo o chefe do Kremlin, os países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) “estariam em guerra com a Rússia” se permitissem à Ucrânia atacar com esses armamentos. 

Chamado à razão

Depois da cúpula do G20, no Rio, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que “a Rússia está se tornando uma potência desestabilizadora mundial” e fez um apelo a Putin para que adote a razão. “Quero realmente chamar a Rússia à razão. Ela tem responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.” Macron pediu ao homólogo chinês, Xi Jinping, que exerça “toda a sua influência, pressão e capacidade de negociação sobre Putin para que cesse os ataques”.

A agência France-Presse citou o Exército russo, “segundo o qual, às 3h25 desta terça-feira (19/11) (21h25 de segunda-feira, em Brasília), o inimigo atacou com seis mísseis balísticos uma posição na região de Bryansk”, próxima à fronteira ucraniana. Diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative (em Kiev), Peter Zalmayev admitiu ao Correio que o precedente foi estabelecido. “A questão é saber se isso mudará o curso da guerra. Muitos especialistas com quem conversei são cautelosos e céticos em relação a isso. Não sabemos, exatamente, o número de mísseis disponíveis dentro do ATACMS”, explicou. “A Ucrânia havia recebido tanques e lança-foguetes HiMars ocidentais, na esperança de alterar o rumo do conflito, mas o inimigo aprendeu a lidar com esses armamentos e conseguiu neutralizá-los. Eu temo que isso volte a ocorrer. O ataque a Bryansk pode tornar as coisas complicadas para Moscou, mas não terá um impacto decisivo. Esta ainda é uma guerra de trincheiras.”

Lesia Vasyleno — integrante da Verkhovna Rada (Parlamento da Ucrânia) — disse ao Correio que a Ucrânia tem armas de longo alcance, inclusive fabricadas no próprio país. “Nós nos defenderemos, com certeza”, afirmou. Ela acusou Putin de cruzar “todas as possíveis linhas vermelhas”. “O presidente russo violou cada uma das regras do direito internacional e ninguém parece se importar com isso. Caso contrário, uma ação decisiva teria sido tomada.”


Volodymyr Zelensky faz selfie com soldado ferido, durante visita a hospital militar, na capital

Volodymyr Zelensky faz selfie com soldado ferido, durante visita a hospital militar, na capital
(foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix/AFP)

Professor de política comparada da Universidade de Kyiv-Mohyla, Olexiy Haran esclarece que os mísseis do ATACMS têm alcance médio de até 300km. “Podemos atingir regiões próximas ao front, mas não existe uma ameaça direta a Moscou ou ao centro da Rússia. No entanto, a utilização do ATACMS é importante, porque, agora, temos mais possibilidades de destruir forças russas e norte-coreanas, além de neutralizar a logística da Rússia, como depósitos de munições”, afirmou à reportagem. 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, marcou o milésimo dia da guerra com um pronunciamento na Verkhovna Rada. Diante dos parlamentares, ele assegurou que “a Ucrânia pode vencer a Rússia”. “É muito difícil, mas temos a força interna para conseguir isso”, declarou. Ele advertiu que os ucranianos precisarão esperar a era pós-Putin para “restaurar” a integridade territorial — a Rússia controla um quinto do território ucraniano.

EU ACHO…


Peter Zalmayev, diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative (em Kiev)

Peter Zalmayev, diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative (em Kiev)
(foto: Aleksandr Indychii)

“O decreto assinado por Putin é parte da chantagem nuclear russa. Temos escutado essa retórica desde os primórdios da guerra. Quando Putin fala em retaliar a Otan, na verdade, ele tem feito isso, com sabotagens na Europa. No último domingo, um importante cabo que ligava os países nórdicos foi cortado. A nova Constituição russa determina que as áreas anexadas da Ucrânia, como o Donbass, Kherson e Zaporizhia, são territórios pertencentes à Rússia. Putin acusa os EUA e as potências ocidentais de fornecerem armas para a Ucrânia usá-las contra esses territórios ocupados.”

Peter Zalmayev, diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative (em Kiev)

EU ACHO…

“O decreto assinado por Putin é parte da chantagem nuclear russa. Temos escutado essa retórica desde os primórdios da guerra. Quando Putin fala em retaliar a Otan, na verdade, ele tem feito isso, com sabotagens na Europa. No último domingo, um importante cabo que ligava os países nórdicos foi cortado. A nova Constituição russa determina que as áreas anexadas da Ucrânia, como o Donbass, Kherson e Zaporizhia, são territórios pertencentes à Rússia. Putin acusa os EUA e as potências ocidentais de fornecerem armas para a Ucrânia usá-las contra esses territórios ocupados.”

Peter Zalmayev, diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative

(em Kiev)

  • Ucranianos visitam memorial aos soldados mortos na guerra, no milésimo dia da invasão russa, na Praça da Independência, em Kiev

    Ucranianos visitam memorial em homenagem aos soldados mortos na guerra, no milésimo dia de invasão russa, na Praça da Independência, em Kiev

    Foto: Roman Pilipey/AFP

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  • Vladimir Putin autoriza uso de arma nuclear em situação específica

    Volodymyr Zelensky faz selfie com soldado ferido, durante visita a hospital militar, na capital
    Foto: Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix/AFP

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  • Peter Zalmayev, diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative (em Kiev)

    Peter Zalmayev, diretor da organização não governamental Eurasia Democracy Initiative (em Kiev)
    Foto: Aleksandr Indychii

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  • Credito: Arquivo pessoal. Mundo. Olexiy Haran, diretor de pesquisa da Fundação de Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv (em Kiev).

    Olexiy Haran, professor de política comparada da Universidade de Kyiv-Mohyla


    Foto: Arquivo pessoal

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De virada, Bia Haddad bate a jovem Julia Riera – 14/01/2025 – Esporte

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De virada, Bia Haddad bate a jovem Julia Riera - 14/01/2025 - Esporte

Bia Haddad avançou, na madrugada desta terça-feira (14,) para a segunda rodada do Aberto da Austrália depois de resistir à jovem argentina Julia Riera, que colocou a colocou em sérios apuros.

A paulista precisou de 2 horas e 40 minutos para vencer por 4-6, 7-5 e 6-2 a argentina de 22 anos, que entrou na chave final da Austrália após ter passado pelas rodadas eliminatórias.

Em busca de sua primeira vitória em um Grand Slam, Riera surpreendeu a brasileira no primeiro set, em que se recuperou de um quebra sofrida logo no início e quebrou o saque de Bia Haddad para fechar a parcial por 6 a 4.

Riera suportou fortes golpes da adversária até o final de um segundo set muito disputado, que só foi decidido com um break point da brasileira no penúltimo game.

Já com o empate no placar, Bia Haddad rapidamente encaminhou a vitória com uma quebra nos primeiros games do último set.

Na segunda rodada, a brasileira enfrentará a jovem russa Erika Andreeva, número 86 do ranking da WTA -a Associação de Tênis Feminino -e irmã da talentosa adolescente Mirra Andreeva.

A derrota de Riera deixa o torneio feminino do Aberto da Austrália sem representantes argentinas após a eliminação de Nadia Podoroska e Lourdes Carlé, que perdeu nesta terça-feira para a americana Amanda Anisimova por 6-2 e 6-3.



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Vencedores do Prêmio Nobel pedem esforços urgentes para evitar a catástrofe global da fome | Desenvolvimento global

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Vencedores do Prêmio Nobel pedem esforços urgentes para evitar a catástrofe global da fome | Desenvolvimento global

Tracy McVeigh

Mais de 150 laureados com os prémios Nobel e Mundial da Alimentação assinou uma carta aberta apelando a esforços “moonshot” para aumentar a produção de alimentos antes de uma iminente catástrofe mundial de fome.

A coligação de alguns dos maiores pensadores vivos do mundo apelou a uma acção urgente para dar prioridade à investigação e à tecnologia para resolver o “trágico desfasamento entre a oferta e a procura global de alimentos”.

O físico do Big Bang, Robert Woodrow Wilson; a química ganhadora do Nobel, Jennifer Doudna; o Dalai Lama; o economista Joseph E Stiglitz; a cientista da Nasa Cynthia Rosenzweig; a geneticista etíope-americana Gebisa Ejeta; Akinwumi Adesina, presidente do Banco Africano de Desenvolvimento; Wole Soyinka, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura; e buracos negros, o físico Nobel Sir Roger Penrose estavam entre os signatários do apelo coordenado por Cary Fowler, conjunto 2024 World Comida laureado com o prêmio e enviado especial dos EUA para a segurança alimentar global.

Citando desafios que incluem a crise climática, a guerra e as pressões do mercado, a coligação apelou a esforços “amigos do planeta” que conduzam a saltos substanciais na produção de alimentos alimentará 9,7 bilhões de pessoas até 2050. O apelo era por apoio financeiro e político, disse o cientista agrícola Geoffrey Hawtin, o co-ganhador britânico do prémio World Food do ano passado.

“É quase como se as pessoas estivessem enterrando a cabeça na areia”, disse ele. “Há tantas outras questões que chamam a atenção, que isso é de alguma forma insidioso e assustador e a maioria das pessoas não dá muita atenção a isso. É isso que torna muito assustador o quão longe estamos de cumprir as metas da ONU sobre a fome.

“Há muita preocupação sobre o ritmo a que as alterações climáticas estão a ocorrer, e depois esta noção secundária de que mais adiante a comida será um problema”, disse ele.

Hawtin destacou a já estagnação e até mesmo o declínio da produção de arroz e trigo em todo o mundo, numa altura em que a produção alimentar precisava de aumentar entre 50% a 70% nas próximas duas décadas.

“É muito fácil adiar a abordagem, mas se esperarmos até que haja realmente uma crise alimentar massiva, teremos 10 a 15 (anos) para viver nessa crise.

“Não é possível resolver esse tipo de problema da noite para o dia. Desde o momento em que você inicia um programa de pesquisa até o momento em que ele pode ter um impacto significativo na produção, estamos falando de 10 a 15 anos.

“Requer vontade política, vontade política internacional. Necessita realmente da atenção concentrada das instituições internacionais.

“Existe muito conhecimento, é preciso muito mais. Se você olhar para as possibilidades, é muito encorajador, se você olhar para a vontade de fazer com que algumas dessas possibilidades aconteçam, é muito menos encorajador”, disse ele.

O mundo “não estava nem perto” de satisfazer as necessidades futuras, dizia a carta, prevendo que a humanidade enfrentaria um “mundo ainda mais inseguro e instável em termos alimentares” em meados do século, a menos que o apoio à inovação fosse aumentado a nível internacional.

“Todas as evidências apontam para um declínio crescente na produtividade alimentar se o mundo continuar com os negócios como de costume”, disse Fowler. “Com 700 milhões de pessoas hoje em situação de insegurança alimentar e com a expectativa de que a população global aumente em 1,5 mil milhões até 2050, isto deixa a humanidade perante um mundo extremamente desigual e instável. Precisamos de canalizar os nossos melhores esforços científicos para inverter a nossa trajetória atual, ou a crise de hoje tornar-se-á a catástrofe de amanhã.”

A carta dos laureados delineou a ameaça climática, especialmente em África, onde a população está a crescer, mas prevê-se que a produção do milho básico diminua.

Os factores que comprometem a produtividade incluem a erosão do solo, a degradação dos solos, a perda de biodiversidade, a escassez de água, os conflitos e as políticas governamentais que travam a inovação agrícola.

“Os impactos das alterações climáticas já estão a reduzir a produção alimentar em todo o mundo, especialmente em África, que tem pouca responsabilidade histórica pelas emissões de gases com efeito de estufa, mas vê as temperaturas subirem mais rapidamente do que noutros lugares”, disse Adesina, que recebeu o Prémio Mundial da Alimentação em 2017.

“Prevê-se que os aumentos de temperatura sejam mais extremos em países com produtividade já baixa, agravando os níveis existentes de insegurança alimentar. Nos países de baixo rendimento, onde a produtividade precisa de quase duplicar até 2050 em comparação com 1990, a dura realidade é que é provável que aumente menos de metade. Temos apenas 25 anos para mudar isso.”

A carta citava as descobertas científicas mais promissoras e os campos de investigação emergentes que poderiam ser priorizados como objectivos “moonshot”. Estas incluem a melhoria da fotossíntese do trigo e do arroz e o desenvolvimento de cereais que podem fornecer azoto biologicamente e crescer sem fertilizantes; paralelamente ao reforço da investigação sobre culturas indígenas que toleram condições climáticas extremas, à redução do desperdício alimentar, melhorando o prazo de validade de frutas e vegetais, e à criação de alimentos a partir de microrganismos e fungos.

Mashal Husain, novo presidente da Fundação Prémio Mundial da Alimentação, afirmou: “Este é um momento de ‘Verdade Inconveniente’ para a fome global. Ter as maiores mentes do mundo unidas por trás deste alerta urgente deveria inspirar esperança e ação. Se conseguirmos colocar um homem na Lua, poderemos certamente reunir o financiamento, os recursos e a colaboração necessários para colocar comida suficiente nos pratos aqui na Terra.”

A carta deverá ser discutida em um evento no Comitê de Agricultura, Nutrição e Silvicultura do Senado em WashingtonDC na terça-feira, seguido de um webinar na quinta-feira.

Rosenzweig, laureado com o Prémio Mundial da Alimentação de 2022, disse que foi um apelo oportuno: “Muitas, se não a maioria, das regiões produtoras de alimentos estão a sofrer eventos extremos mais frequentes que prejudicam não só os rendimentos, mas também os meios de subsistência dos agricultores.

“Precisamos lançar hoje ações de longo prazo baseadas na ciência para alcançar um mundo sem fome.”



Leia Mais: The Guardian



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TikTok diz que relato de possível venda para Elon Musk é ‘pura ficção’ | Tecnologia

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TikTok diz que relato de possível venda para Elon Musk é ‘pura ficção’ | Tecnologia

Plataforma de compartilhamento de vídeos rejeita relatório alegando que o governo chinês está considerando a venda para um bilionário da tecnologia.

A TikTok descartou como “pura ficção” uma reportagem que afirma que o governo chinês está considerando a venda da plataforma para Elon Musk para evitar uma proibição nos Estados Unidos.

A Bloomberg News informou na terça-feira que as autoridades chinesas estão em negociações preliminares sobre a potencial venda para evitar uma proibição programada para entrar em vigor se a ByteDance, proprietária com sede na China, não vender sua operação nos EUA até 19 de janeiro.

O relatório, que citou pessoas não identificadas familiarizadas com o assunto, disse que um cenário em discussão envolveria a combinação do TikTok com a plataforma de mídia social X de Musk.

A Bloomberg disse que não está claro como Musk, a pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio estimado em mais de US$ 400 bilhões, realizaria a transação ou se precisaria vender alguns de seus outros ativos para concluir qualquer venda.

O TikTok não respondeu imediatamente ao pedido de comentários da Al Jazeera, mas um porta-voz foi citado dizendo à BBC, HuffPost e Variety: “Não se pode esperar que comentemos sobre pura ficção”.

A Suprema Corte dos EUA está considerando a constitucionalidade da proibição iminente depois que a TikTok entrou com uma ação legal contra a Lei de Proteção aos Americanos contra Aplicações Controladas de Adversários Estrangeiros.

Durante as alegações orais na sexta-feira, o tribunal parecia inclinado a manter a proibição, com a maioria dos juízes parecendo não estar convencida pelo argumento do TikTok de que forçar uma venda seria uma violação da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que defende a liberdade de expressão.

O presidente cessante, Joe Biden, assinou o projeto de lei do TikTok em abril, em meio a preocupações bipartidárias sobre supostos riscos à segurança nacional.

Os legisladores democratas e republicanos expressaram preocupação com o facto de a plataforma poder ser usada para recolher dados pessoais dos americanos e manipular o discurso público.

O presidente eleito Donald Trump, que tomará posse em 20 de janeiro, prometeu “salvar” a plataforma durante sua campanha presidencial, uma reversão de sua tentativa de proibir o aplicativo durante seu primeiro mandato.



Leia Mais: Aljazeera

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