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Ucrânia dispara mísseis Storm Shadow fabricados no Reino Unido contra a Rússia | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia

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9 meses atrásem
A Ucrânia tem despedido Mísseis britânicos de longo alcance Storm Shadow em território russo pela primeira vez, um dia depois de lançar mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos no país, relatam meios de comunicação britânicos.
Contas de correspondentes de guerra russos no Telegram postaram imagens na quarta-feira que diziam incluir o som dos mísseis atingindo a região de Kursk, que fica na fronteira com a Ucrânia. Pelo menos 14 enormes explosões podem ser ouvidas, a maioria delas precedidas pelo assobio agudo do que parece ser um míssil se aproximando. A filmagem, filmada em uma área residencial, mostrou fumaça preta subindo à distância.
Pessoas em Kursk também teriam encontrado fragmentos de mísseis na região.
Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que seu gabinete não comentaria relatórios ou questões operacionais.
A Grã-Bretanha já havia dito que a Ucrânia poderia usar mísseis de cruzeiro Storm Shadow dentro do território ucraniano, mas Londres tem pressionado Washington por permissão para permitir seu uso para atingir alvos dentro da Rússia há vários meses.
Na terça-feira, a Ucrânia utilizou armas de longo alcance fabricadas nos EUA para atacar alvos na Rússia. Administração do presidente dos EUA, Joe Biden permitiu que Kiev usasse esses mísseis apenas dentro e ao redor da região de Kursk.
Posteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, reduziu o limiar para um ataque nuclear em resposta a uma gama mais ampla de ataques convencionais. Washington disse depois que não via qualquer razão para ajustar a sua postura nuclear, enquanto a China apelava à contenção.
Em outra mudança política dos EUA na quarta-feira, Biden autorizado a utilização de minas terrestres antipessoal na Ucrânia. Washington também anunciou um pacote de ajuda militar de 275 milhões de dólares para a Ucrânia, incluindo munições para o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS), projécteis de artilharia, mísseis terra-ar Javelin e armas ligeiras e munições.
As mudanças políticas dos EUA ocorrem num momento em que a guerra da Rússia na Ucrânia, que já dura mais de 1.000 dias, se encontra numa conjuntura volátil. Quase um quinto do território ucraniano está em mãos russas. Tropas norte-coreanas estão implantados na região de Kursk, e há dúvidas crescentes sobre o futuro da ajuda ocidental enquanto o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, se prepara para regressar à Casa Branca em Janeiro.
Reportando de Kiev, Assed Baig da Al Jazeera disse que a decisão de autorizar o uso de minas terrestres antipessoal está provavelmente alinhada com uma tentativa dos EUA de ajudar a Ucrânia a abrandar os avanços russos no seu leste para ganhar mais influência em futuras negociações de paz.
“A administração Biden está a sair e temos o presidente eleito Donald Trump a assumir o cargo, que criticou a ajuda militar dos EUA à Ucrânia e também disse que acabaria com esta guerra numa questão de dias”, disse Baig.
“Portanto, o que a administração dos EUA pretende é colocar a Ucrânia numa posição muito forte para, pelo menos, abrandar alguns avanços russos, para que, quando houver negociações, a Ucrânia seja colocada numa posição mais vantajosa do que a que está agora”, acrescentou.
Os EUA não são signatários de uma convenção de 1997 que proíbe as minas terrestres, mas Biden comprometeu-se a limitar a sua utilização.
O governo russo disse que as ações de Washington mostram que os EUA querem prolongar a guerra e prometeu responder.
O chefe da inteligência estrangeira russa, Sergei Naryshkin, alertou em uma entrevista publicada na quarta-feira que Moscou retaliaria contra os países da OTAN que facilitassem ataques de mísseis ucranianos de longo alcance contra o território russo.
Embaixadas estrangeiras em alerta em Kyiv
Em Kiev, na quarta-feira, os Estados Unidos fecharam a sua embaixada devido ao que chamaram de ameaça de um ataque aéreo significativo.
Mais tarde, depois de uma sirene de ataque aéreo no início da tarde ter abalado os nervos em Kiev, a agência de espionagem militar da Ucrânia disse que a Rússia estava a tentar semear o pânico ao circular mensagens online falsas sobre um enorme ataque iminente de mísseis e drones.
“O inimigo, incapaz de subjugar os ucranianos pela força, recorre a medidas de intimidação e pressão psicológica sobre a sociedade. Pedimos que você esteja vigilante e firme”, disse.
Uma fonte do governo dos EUA disse que o fechamento da embaixada estava “relacionado às ameaças contínuas de ataques aéreos”.
As embaixadas italiana e grega disseram que também fecharam. Entretanto, a embaixada francesa permaneceu aberta, mas apelou aos seus cidadãos para serem cautelosos. A embaixada alemã em Kyiv disse que permaneceria aberta, mas com capacidade limitada.
Separadamente, na quarta-feira, o parlamento da Ucrânia alterou as suas regras de mobilização militar e concordou em permitir que os ucranianos que foram libertados do cativeiro russo adiassem os combates, de acordo com o jornal The Kyiv Independent. Os soldados também podem ser dispensados do serviço após o assassinato ou desaparecimento de um membro da família, acrescentou o relatório.
Kiev também disse que derrubou 56 dos 122 drones e dois dos seis mísseis lançados pela Rússia na quarta-feira.
Enquanto isso, Moscou disse que suas forças destruíram uma unidade militar ucraniana na área de Olgovskaya Roshcha, em Kursk, onde as forças ucranianas tomaram território depois que Kiev lançou uma ofensiva ali em agosto.
Na quarta-feira, uma reportagem da agência de notícias Reuters disse que Putin está aberto a discutir um cessar-fogo com Trump, mas descartou a possibilidade de fazer quaisquer concessões territoriais importantes e insistiu que Kiev abandonasse as ambições de aderir à OTAN.
Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov reagiu ao relatório da Reuters, dizendo que “qualquer opção de congelar este conflito não funcionará para nós”.
Falando em conferência de imprensa, disse que é importante que a Rússia atinja os seus objectivos, “que são bem conhecidos de todos”.
De acordo com a agência de notícias russa TASS, Peskov referia-se à exigência da Rússia do estatuto neutro e não alinhado da Ucrânia, à segurança das fronteiras russas e à recusa de Kiev em implantar armas estrangeiras no seu território.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 meses atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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